Clube do Pai Rico

A pior forma de se ganhar na Bolsa ? Quando o errado dá certo …

Calma Zé … você está louco !! Como pode ser ruim ganhar na Bolsa ?!!?

É … É exatamente isso que você leu: existe uma forma ruim de se ganhar dinheiro na Bolsa. A pior de todas na verdade … 🙁

Pense na seguinte situação. Você está realizando uma operação errada, seja por conta de uma tomada de decisão na hora errada, seja por conta da escolha da ação errada, seja por desrespeitar uma ordem de STOP, e mesmo fazendo alguma dessas coisas (ou todas elas ao mesmo tempo), o resultado final da operação é positivo. Lucro bom é lucro no bolso, lembra ?

Não … A coisa não é bem assim que funciona …

Por quê ? Simples !!! Você está fazendo algo errado, mas se no final ela acaba trazendo o resultado “esperado” … qual será a lição aprendida naquela ocasião ?

NENHUMA !!! Você acabará achando que aquilo é algo normal, até mesmo correndo o risco de achar que aquilo é certo. E quais são as chances de que você retorne a adotar tal atitude ? … Isso mesmo: se deu certo, não tem razão para mudar. E você segue carregando o erro até que … BAAAAANNNNGGGG !!!

Pense na seguinte situação:

#1 Mercado subindo

Até Merposa sobe forte, e é nela que você deposita suas esperanças. Não existe motivo para que você compre aquela ação. Mas você compra … e no final sai com lucro.

Uma excelente escolha pensará você. Correto ? Mas se até a Merda em Pó SA sobe … é porque a situação está favorável e TUDO sobe. Não foi uma decisão sua (a escolha da empresa certa, por exemplo) que fez você ganhar dinheiro.

Se você ganhou dinheiro com uma má escolha … Até quando elas serão lucrativas ?

#2 Não acionou um STOP

Você entrou em uma operação, e no início já determinou que ela seria encerrada caso apresentasse uma queda de 10¢. A operação vai dando certo até um determinado momento … quando passa a cair e o seu prejuízo a aumentar. 5¢ … 8¢ … 10¢ … Está na hora de sair ! Você pensa. Mas na hora de encerrar você pensa e dá mais 1¢ de “crédito”. A operação continua andando, aparece 11¢ de perdas, é o seu “novo” limite, caso apareça 12¢ (e você acabou de dar mais 1¢ de crédito …) você acaba a operação. O 12¢ não surge …

Na verdade ela passa a melhorar ! 5¢ ! 2¢ !! E o lucro volta a pintar na telinha ! 🙂

Você encerra a operação com o lucro imaginado na hora que começou a operação e está tudo certo.

Está ? Você não respeitou o seu STOP !! E se de 12¢ tivesse aumentado para 15¢ ? E para 20¢ ? 🙄

É … nas duas operações você teria obtido lucro. E como lucro é o objetivo de quem opera, está tudo certo. Não é mesmo?

Não ! Claro que não !!

Você obteve um lucro em cima de um erro ! Foi uma operação errada que acabou dando certo. Um alívio. Uma alegria. Um erro !!

Como disse, quais são as chances de você voltar a agir da forma errada ? E quais serão as chances de que nesta próxima operação, com a atitude errada, você veja a sua perda sendo muito superior ao lucro obtido no erro que deu certo?

Acredite … se você acertar, baseando-se em um erro, você não terá aprendido lição alguma e muito provavelmente voltará a repetir o mesmo erro no futuro. O pior … corre o risco de ser atingido pelo erro em uma operação de maiores proporções e com isso a perda jogar tudo o que conquistou pelo ralo.

Se você precisa torcer para que uma operação dê certo, aprenda a torcer para que uma operação errada dê errado … O feedback que ela lhe trará será valioso, a lição aprendida será fixada em sua mente e, muito provavelmente, não voltará a repeti-la.

Já o erro que deu certo … Sim, o erro ficará te rondando e te tentando. Você continuará a achar que mesmo errado está certo. E para que isso passe para um “eu dito o caminho que o mercado deverá tomar” é um pulo.

O pior erro que se pode cometer na Bolsa é obter lucro a partir de uma operação errada. De uma estratégia errada. De uma decisão errada. De novo: quando estiver errado, torça para que o erro se concretize. Você carregará a lição para todo o sempre e isso lhe ajudará a seguir em frente no mercado. Lhe ajudará a se tornar um investidor de sucesso no mercado.

O contrário disso ? Você viverá eternamente com o “fantasma” do erro que deu certo te rondando.

E acredite: nem mesmo os investidores mais experientes estão isentos de cair nesta tentação … 🙁

E você, tem alguma história de operação errada que acabou dando certo e se tornou lucrativa ?

Se eu comprar uma CALL, receberei os dividendos pagos no período que a tiver em carteira ?

Pergunta:

Se eu comprar calls da VALE para vencimento daqui a um ano, receberei os dividendos pagos pela vale durante esse período?
Acho que não, mas queria ter certeza…

Resposta:

Opa ! Tudo certo Eduardo ?

“Não”, pois os dividendos são pagos apenas ao detentor da ação. A posse da Opção não te dá o direito a receber as bonificações distribuídas durante o período em que ela ficar na sua carteira.

Para ajudar a entender melhor essa questão dos dividendos, sugiro a leitura de um post:

– Como saber se tenho direito a um dividendo ou JCP ?

😉

Mas … você reparou que eu usei aspas na tua resposta ?

Sim, um “não”. Deixa eu explicar melhor. 🙂

Você não receberá os dividendos. Eles não serão creditados na tua conta. Você ainda não é sócio da empresa se é proprietário apenas de Opções dela. Ao comprar uma CALL você possui um direito. E neste caso, é o direito de comprar a ação, no caso a VALE3, por um determinado preço, até uma determinada data (se for uma Opção do tipo americano), ou no dia do vencimento dela (se for uma Opção do tipo europeu).

Com a VALE3 sendo negociada por R$70 hoje, digamos que o teu strike seja o próprio R$70, com vencimento em maio de 2024. (e do tipo europeu, para facilitar o exemplo)

Então, você compraria ações da Vale, por R$70, daqui 1 ano, se as ações estiverem sendo negociadas no mercado por um valor superior a R$70.

Mas digamos que neste período, a empresa distribuiu R$10 em dividendos. (que é justamente o interesse da tua questão)

Sabe o que acontecerá com o strike da tua Opção, caso haja esta distribuição de R$10 em dividendos no período ? Será atualizado para R$60. Sim, o strike das Opções sempre é corrigido quando ocorre uma distribuição de um provento. 😉

Então, digamos que lá em maio de 2024, a VALE3 esteja sendo negociada por R$70. Ao exercer a tua Opção de compra, você comprará VALE3 por R$60, enquanto no mercado ela estará sendo negociada por R$70.

Consegue enxergar que você, de forma ~atravessada, teve “direito” aos dividendos ? 🙂

Quando você comprou a CALL, estava disposto a pagar R$70 pela ação em caso de exercício. E neste caso, você acabou comprando as ações de VALE3 por R$60, R$10 a menos do que havia se planejado. Os mesmos R$10 que foram distribuídos na forma de dividendos.

Então, como eu disse, você não receberá o crédito em conta pelos dividendos. Mas, caso exercido seja, será como se tivesse recebido.

Espero ter te ajudado ! 😉

O tema te interessa ? Você tem vontade de investir com Opções ? Te convido a conhecer o Double PUT Double CALL, o meu curso de Opções ! Será um prazer lhe ajudar neste processo de aprendizado !! 😀

Abraços !

O uso de Opções em carteiras de longo prazo

Ontem, conversando no Twitter sobre a importância do uso de Opções para carteiras de longo prazo, uma certeza foi reforçada: aqui no Brasil nós só damos atenção para as CALLs. 🙁

Durante muito tempo essa foi uma atitude compreensível, pois eram somente elas que tinham a liquidez necessária para serem usadas nas mais variadas estratégias possíveis de serem feitas com Opções. Mas de alguns anos pra cá, as PUTs vêm ganhando espaço e merecem o reconhecimento. 😉

Você pode perguntar para qualquer pessoa do mercado sobre Opções, 99% delas irá te responder apenas pensando em Opções do tipo CALL e sobre como elas se comportam explosivamente em períodos de alta, como o que temos vivido nos últimos tempos.

Ah, conheço um cara que fez 1.000% em uma Opção de PETR4 !!“. Ou então: “Conheço um sujeito que perdeu tudo o que tinha com Opções … Todo o dinheiro, casa, carro, família …” A maioria só pensa em CALL, até mesmo por conhecer apenas elas.

Quando se fala sobre o uso de Opções em carteiras de longo prazo, os mesmos 99% irão se repetir. “Claro que uso Opções na minha estratégia ! Lanço CALLs para garantir um rendimento extra para a carteira !!“. Você aprofunda um pouco mais o papo e descobre que esta pessoa faz aportes regulares à posição, com a compra de novas ações para a carteira, a ~qualquer preço, religiosamente.

Neste momento você repara quanto ainda é preciso trabalhar para levar a informação que as pessoas realmente precisam ter para investir com mais qualidade, com mais rentabilidade. E por que não com mais conforto ? 😉

A maioria simplesmente desconhece o fato de que poderia usar Opções do tipo PUT para comprar as ações da carteira. Desconhecem o fato que poderiam vender este tipo de Opção, recebendo dinheiro por isso, e desta forma comprando as mesmas ações com desconto.

Algumas até conhecem, mas alegam não fazer o lançamento de PUTs por conta do “risco” de não conseguir efetivar a compra da ação que desejam. Se lançarem, e a cotação da ação desejada subir, a Opção vira pó e a compra não acontece … Ou então dizem que não vale a pena lançar … Pois a compra só ocorrerá se a ação cair, e se cair, ela poderia comprar diretamente no mercado, por um preço mais em conta.

Quem responde isso, acho que não faz as contas … Só pode ! 😀

A pessoa aceita comprar a ação diretamente no mercado por R$10. Ok. Em seguida, ela vê o papel indo nos R$9, e como pensa apenas no longo prazo, isso não tem grande importância para ela. Afinal de contas poderá comprar no mês seguinte por um preço mais em conta. Se tivesse comprado através do lançamento de PUT, teria pago os R$10, recebido um prêmio ($$$) por isso, e veria essa mesma ação comprada a R$10 (menos o prêmio), indo nos R$9. Como pode !!? Que absurdo !

Tente mostrar para ela que é a mesma coisa, porém que ela estará comprando a ação com um desconto em relação ao que teria pago diretamente no mercado. Algumas poucas entenderão … 🙁

Sim ! Se você comprou por R$10, diretamente comprando a ação, pagou R$10 por ação. Se você comprou por R$10, através do lançamento de Opções do tipo PUT, você poderá ter pago muito menos do que os R$10 … Pode ter pago apenas R$9,60, por exemplo.

Agora compare os dois casos … Quem ganhou nesta compra ?

Ah Zé … mas a compra só ocorrerá se a ação estiver abaixo do strike dela ! Se subir eu perdi o bonde !!” Será ? Você terá colocado no bolso 3%, 4% … O que poderá usar na compra do mês seguinte !! Sim, você se esqueceu que a compra é feita de forma recorrente ?

Se você compraria 100 ações em fevereiro, mas não conseguiu por causa da valorização da ação, poderá comprar 200 em março. Comprará 200 e ainda terá os 3% ou 4%, que falei antes, para aumentar o seu bolo. 😉

É uma estratégia extremamente simples, que chamei, carinhosamente de “Compra de ações com desconto“, pois no final das contas é exatamente o que ela é. 🙂

Entendeu o porquê da minha tristeza no início do texto com o fato de as pessoas só conhecerem as Opções do tipo CALL ? Por só dar atenção a elas, muitos investidores de longo prazo estão deixando dinheiro na mesa ! Estão deixando de rentabilizar seu capital de uma forma mais inteligente e acelerada. (por que não ?)

Você poderá continuar lançando suas CALLs. Poderá continuar incrementando o rendimento total da carteira (juntando aos dividendos que receberá enquanto possuir as ações) com esses prêmios das CALLs. Mas por que abrir mão do prêmio que as PUTs também podem te proporcionar ?

O lançamento de CALL e PUT não são excludentes … Muito pelo contrário ! Elas são complementares. E isso pode lhe ajudar a ver o bolo crescer e crescer …

Basta dar uma chance ao “universo” das Opções e a tudo que ele pode nos proporcionar. 😉

Agora … se você ainda não conhecia essa forma de rentabilizar sua carteira de longo prazo, que tal começar a aprender sobre o tema Opções ? Aqui no Clube existe MUITO conteúdo sobre elas. Tanto CALL, quanto PUT. Tanto para quem tem carteira de longo prazo, quanto para os que querem fazer operações mais curtas. Tanto para aquele que não tem tempo para se dedicar 100% ao investimento em Bolsa, quanto para aquele que desejaria ter uma estratégia rodando de forma 100% automática.

Me deixe te ajudar a desbravar esse mundo maravilhoso das Opções ! 😀

Será um prazer fazer parte da sua história ! 🙂

Quais ativos podem ser usados como garantia na venda de Opções ?

Pergunta:

Zé, quais são os ativos que podemos usar como garantia na venda de Opções ?

 

Resposta:

Opa ! Tudo certo ? 🙂

Quando falamos da venda de Opções, do lançamento de Opções, a maioria pensa apenas na venda descoberta de Opções. (não, eu não sei o motivo disso …)

É interessante que a venda coberta não seja a primeira coisa … Deveria, pois é uma operação extremamente tranquila, segura e rentável. 😉

Parece que colocam a venda coberta em uma categoria e as outras operações de venda em outra. Sim, são coisas diferentes … Mas no fundo, são operações de lançamento do mesmo jeito. 😉

O motivo, talvez, seja por causa da chamada de margem …

Pense comigo: ao fazer uma venda coberta, a pessoa faz a operação e “esquece” dela até o vencimento. (é só jeito de falar, não deixe de acompanhar a sua operação, hehehe) Pois a quantidade de Opções vendidas é igual à de ações que existem na carteira. Você “entrega” as ações, elas cobrem as Opções vendidas e você segue a sua vida, tranquilo. 🙂

Enquanto isso, nas outras operações de venda de Opções, ajustes diários na garantia podem ocorrer. A tradicional “chamada de margem“. 😉

E é justamente sobre esse tipo de operação que vamos falar. É nelas que temos a necessidade de entregar algum ativo como garantia.

Sabia que muita gente acha que podemos usar apenas dinheiro vivo como garantia para esse tipo de operação ? É …

E sabia que isso não é verdade ? 😀

SIM ! É possível usarmos uma série de outros ativos como garantia. SIM ! A B3 aceita diversos outros ativos na hora da chamada de margem. 😉

Os seguintes ativos são elegíveis à aceitação pela câmara como garantia, em substituição aos ativos em espécie:

(i) Título público federal negociado no Brasil (título público federal);
(ii) Ouro ativo financeiro;
(iii) Ação de companhia aberta admitida à negociação na B3;
(iv) Certificado de depósito de ações (unit) de companhia aberta admitida à negociação na B3;
(v) ADR (American Depositary Receipt) de ação elegível à aceitação como garantia;
(vi) Títulos de renda fixa emitidos por bancos emissores de garantias
(a) Certificado de depósito bancário (CDB);
(b) Letra de crédito imobiliário (LCI); e
(c) Letra de crédito do agronegócio (LCA);
(vii) Dólar;
(viii) Título de emissão do tesouro norte-americano;
(ix) Título de emissão do tesouro alemão;
(x) Carta de fiança bancária;
(xi) Cota de fundo de índice negociado em bolsa no Brasil (ETF – Exchange Traded Fund);
(xii) Cota do fundo de investimento B3 Margem Garantia Renda Fixa Referenciado DI Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento (FIC);
(xiii) Brazilian Depositary Receipt (BDR);
(xiv) Cota do Fundo de Investimento Liquidez da Câmara da B3 (FILCB).

(fonte: site da B3)

Viu ? A lista é longa !! 😀

Zé, não vi FII na lista …

É porque a B3 não aceita eles. 🙁

Ainda ! 🙂

Sim, parece que já está em estudo a inclusão dos Fundos de Investimento Imobiliário na lista de ativos aceitos como garantia na B3. 😉

Da lista acima, quais já foram os que você usou ?

Abraços !

Operar em bolsa, nossa eterna batalha

Não importa qual seja a escola que você use – fundamentalista ou gráfica – em todos os casos o cotidiano de um investidor se assemelha a um campo de batalha. Em alguns períodos mais calmos, noutros mais turbulentos. Mas sempre pensando no dia de amanhã.

Para quem opera/investe em bolsa existem 3 prioridades:

Não perder dinheiro;

Ganhar dinheiro;

Proteger o ganho enquanto estiver no meio de uma operação.

Sinceramente ? Os três são difíceis e têm suas particularidades, por mais “garantida” que seja a sua forma de análise, o risco está presente e somente um melhoramento contínuo para lhe ajudar a diminuí-lo.

Os dois primeiros, não ganhar e ganhar, são quase como as polaridades de um imã, ou é um ou é outro. Se você se protegeu da perda, virá o ganho. Se marcou bobeira e não ganhou na operação, é porque está perdendo … simples e direto.

Mas é o terceiro item que atrapalha a vida de muita gente: a defesa do que já está ganho em uma operação. Quem nunca viu uma operação que está dando certo, que apresenta resultado positivo, e “do nada” começa a apresentar um vazamento e você vai vendo seu lucro ir embora ? Pode ser que você consiga estancá-lo, evitando o esvaziamento completo do seu “bolso”, pode ser que não, pode ser que você fique congelado e só encerre a posição na hora que o vermelho aparece em sua tela.

Lembra do meu caso com a E20 no ano passado ? É +- sobre isso que estou falando. Aquele caso ilustra perfeitamente o exemplo que quero dar, de uma operação lucrativa que começa a dar errado. Erro único e exclusivo de quem está operando …

No mercado temos 2 formas de stop, o de proteção contra perdas (que encerra a operação caso ela dê errado desde o início) e o stop gain (que serve justamente para proteção do ganho já auferido). Qual dos dois é mais difícil de ser utilizado ? Na minha opinião o que mais “afeta” o psicológico é o de proteção do que já ganhou. Por quê ? Simples …

Pense: você está no meio de uma operação, traçou pontos de entrada, objetivos e afins. Tudo vai dando certo até um momento em que a maré vira e você começa a ver que está entrando água no seu barco. O vazamento vai esvaziando o seu bolso, seu lucro começa a diminuir, e é justamente neste ponto em que o psicológico lhe fala: “bom … a operação estava dando certo até aqui, fiz tudo correto, acertei o ponto de entrada, esta correção logo logo deve terminar e a trajetória inicial, a minha, será retomada e o lucro voltará para mim !”

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