Penso que a operação L&S é complicada no momento de aferir lucro e portanto recolher IR e uma dificuldade de entendimento é :
Compra ação X e vende Y em junho, montagem L&S
Vende ação X e compra ação Y em julho, desmontagem L&S.
Considerando que na venda de ações mês ultrapasse o R$20.000,00
A dúvida é:
Quando se calcula lucro, é o lucro por ticker:
Compra X Vende X = lucro
Vende y Compra Y = lucro
ou,
a montagem calcula lucro
a desmontagem calcula lucro.
???
Muito obrigado
DTS
Resposta:
Opa ! Tudo certo Daniel ? 🙂
Acredite: não é complicado ! 😉
Para calcularmos o resultado de uma operação, para sabermos se é preciso pagar o IR, ou não, precisamos ter a operação encerrada. SEMPRE. Sabendo disso, quando conheceremos o resultado obtido com a compra da ação X ? Sim, apenas na hora que a vendermos. Quando conheceremos o resultado obtido com a venda da ação Y ? Sim, apenas na hora que a recomprarmos.
Sim, simples assim. 😀
O que dá nó na cabeça de muita gente, é que, por ser formada por um compra e uma venda “simultânea”, a pessoa se perde para determinar o que é lucro, o que é prejuízo, quem é quem.
Sim, poderíamos olhar o saldo obtido no dia da compra de X e da venda de Y e diminuir do saldo obtido no dia da venda de X e da recompra de Y. Mas te pergunto: isso não é a mesma coisa que olhar o retorno da compra de X – venda de X + o retorno da venda de Y – a recompra de Y ?
😉
Basta olhar cada ação isolada, o comportamento, o resultado de cada ação usada na operação. Para esclarecer um pouco mais as coisas: o Long & Short não é uma única operação … são DUAS. É uma compra de uma ação e uma venda de outra. Não é a operação “Long & Short” …
É a operação de compra de X e da venda de Y que formam o Long & Short. Então basta que você olhe o resultado de X e o resultado de Y. 🙂
O lucro/prejuízo sempre é descoberto no encerramento da operação.
Muita gente fala sobre a necessidade de diversificação na hora de investir. (não, eu não sou um deles …)
Falam de diversificação, mas na maioria das vezes de uma forma “errada”. Grande parte sugere que a pessoa compre ações de diversas empresas e pronto, tá feita a diversificação. 🙄
Não, não está feita não. Isso é alguma coisa, mas não é praticamente nada …
Quer ver ? Se você “pulverizar” sua carteira em várias ações disponíveis na B3, ainda estará sujeito a um risco grande, e que muitas vezes é ignorado pela turma da diversificação: o risco do próprio mercado brasileiro.
É … E é neste momento que eu digo: esse é um risco que até eu não estou mais afim de correr.
Isso mesmo, eu, que sempre foquei 100% da minha estratégia em um único ativo (opero apenas com PETR4, Opções de PETR4), decidi que é chegada a hora de injetar um pouco de “diversificação” na minha carteira. Mas não, não será pela justifica que a maioria usa. A minha empreitada é para garantir que parte do meu patrimônio esteja protegido cambialmente.
Sim ! Esse é o maior risco que enxergo em relação ao risco do mercado brasileiro. E sentimos na pele isso de 2020 pra cá. Saímos de um dólar perto dos R$4, para beijarmos a marca dos R$6 … 😯
Chegou a hora de eu colocar um pezinho nos EUA ! 😀
Poderia fazer através de BDRs ? Sim … poderia. Mas elas não me permitiriam fazer o que mais gosto e é onde foco minha estratégia … Não poderia lançar Opções !
Então, para proteger parte do capital do câmbio, e para poder manter a estratégia funcionando, passarei a investir também nos EUA. 😉
Só que para fazer isso, preciso antes de qualquer coisa buscar a informação necessária para não ser pego de surpresa. Preciso entender como funciona o mercado americano, preciso saber o que devo fazer para poder investir lá.
E numa daquelas “coincidências” da vida (sincronicidade é tudo), justo na hora que tomo a decisão de investir lá fora, lançam um livro falando justamente sobre como investir na Bolsa americana ! (não preciso explicar porque escolhi os EUA, né ?)
E não é que o livro do Felipe Augusto Russo respondeu praticamente todas as minhas dúvidas sobre a entrada neste mercado ? 😀
Como escolher a corretora lá fora ? Como enviar a grana para a corretora ? Quais os tipos (e grupos) de ativos disponíveis para investimento ? E sobre a tributação … ? SIM ! Todos estes assuntos são apresentados no livro. Somente a parte específica sobre Opções é que precisarei pesquisar um pouco mais. (afinal de contas, é um universo à parte)
A leitura me ajudou bastante e certamente me fez ganhar um bom tempo de pesquisa ! 🙂
Ajudou bastante por ter mostrado praticamente todos os caminhos que devo tomar, ou pelo menos o tipo de informação que devo buscar. 😉
É … Ninguém mais dá bola pra ele. Ninguém mais acredita nele. Ninguém mais fala dele …
E é nessas horas que as surpresas podem acontecer. (P-O-D-E-M !)
Em junho, o Ibovespa subiu +0,46%. Partimos da região dos 119k e estamos beirando os 127k.
Neste momento, vai marcando mais um ponto negativo nos registros. Mas não custa lembrar que é para “ir embora e voltar em outubro”. Né ? 😉
Bom … vamos ver como estão as coisas ?
No diário, vemos que o índice está passando por um momento de correção. Depois de uma boa alta nos primeiros dias do mês, o índice aliviou um pouco as coisas. Mas mesma assim, marcou mais um mês positivo. 🙂
Neste momento, a briga é pelos 127.500 pontos, que poderia levar a novos testes da região de topo. Já quem “protege” a alta, hoje, é a região dos 126k.
No semanal a coisa está um pouco mais esticada …
Nos aproximamos da região dos 125 mil pontos, antigo topo. Antiga resistência, e que neste momento poderia agir como suporte, caso viesse a ser testado.
É … no semanal a coisa chega a me assustar. 😯
Esticado … Doji … um enforcado dos feios.
Então, ficaremos de olho na região dos 126k. Se perder, a coisa pode ficar estranha.
Se vai acontecer isso ? Não sei … Mas é no que estou de olho neste momento.
Bom … como posso dizer … não, nem todas as informações saíram daqueles caracteres. 🙁
Do código “PETRD270” (vou usar essa de exemplo para poder ilustrar melhor), sabemos imediatamente que se trata de uma Opção de Petrobras, do tipo CALL, com vencimento em abril. Graças ao número 270, conseguimos identificar a opção na relação disponibilizada pela B3, obtendo o restante das informações: strike R$26,25 e vencendo em 2019.
E isso nos leva a uma discussão que já tive com alguns amigos …
A B3 precisa rever as regras de formação do código das Opções. E rápido !
São alguns pontos que seriam interessantes de serem revisados:
Onde identificamos que se trata de uma ON ou de uma PN ?
Onde identificamos que se trata de uma Opção que vence em 2019, em 2020 ou em 2021 ?
“Ah Zé … tu podes ver isso tudo na tabela disponibilizada por eles !”
Sim, posso. Mas se eles podem colocar essa informação extra, por que não fazer isso ?
Por exemplo: poderiam incluir o já tradicional 3 ou 4 no código, da mesma forma que é feita com a ação. PETRD270 é uma PN ? Então seria PETR4D270. Incluiria apenas o número, antes do parâmetro referente ao vencimento, e isso identificaria de imediato se é uma ON ou uma PN.
“Mas Zé, isso pode ser facilmente identificado pelo investidor ao ver o “nome” do ativo que está sendo negociado …”
Sim, olhe a imagem abaixo: (mais especificamente na barra de título do box de cotação)
Vendo isso, não tem como errar. Mas não são todos que usam ferramentas que apresentam as informações tão completas como o Broadcast …
Sei de MUITOS casos onde a pessoa operou com uma Opção, pensando que era “outra”. No caso, trabalhou com uma Opção de Petrobras, imaginando ser de PETR4, e na verdade era de PETR3 … Culpa do investidor desatento ? Sim, culpa do investidor desatento. Ele poderia ter ido ao site da B3 para confirmar se o código era mesmo da PETR4. Mas se é possível entregar a informação diretamente, com a inclusão de apenas mais 1 dígito … Por que não ?
Você pode reparar que olhando um pouco mais abaixo na imagem, no lado direito, temos também a data de vencimento da Opção. Então não precisaria também … né ? De novo: nem todas as ferramentas de cotação/homebroker apresentam isso de forma tão simples, direta e completa.
Esse é um problema mais recente: o mercado de Opções vem ganhando liquidez para prazos cada vez maiores. Até pouco tempo, só tínhamos liquidez para Opções com vencimento no próximo vencimento. E olha que isso acontecia de 2 em 2 meses, diferente do vencimento mensal atual. Pensar em ter liquidez em 2019 para Opções de 2020, e em alguns casos até mesmo para 2021 ? Nem pensar …
A solução também poderia ser simples: incluindo os dois dígitos do ano, após a letra do vencimento. Exemplo: PETRD270, viraria PETRD19270.
A pessoa ainda precisaria “procurar” pelo strike … Mas ao menos, mais informações estariam disponíveis no ticker.
PETR4D19270. Nem é tão complicado … vai. 😀
Eu não tô querendo complicar … só estou querendo atualizar, adaptar as coisas para a nova situação que vivemos. 😉
Como disse, até pouco tempo atrás, nós tínhamos vencimentos bimestrais, com o strike pulando … Era assim: PETRD26, PETRD28, PETRD30. Próximo vencimento ? PETRF26, PETRF28, PETRF30.
Sim ! De dois em dois meses (como ocorre com o futuro do índice), com strikes apenas em preços pares !! Quando eu operava com Telemar, na estratégia de “Renda Fixa com Opções“, era assim que funcionava. Você não precisava se preocupar com o ano de vencimento daquela Opção … Você mal e mal tinha Opções da série “seguinte” (no caso, a H) disponíveis !
Você praticamente não precisava pesquisar os strikes. Na maioria das vezes o número do código era o strike direto. (até estranhávamos quando não era, hehehe)
Só que hoje as coisas não são mais assim. Ainda bem ! 😀
Em Petrobras, temos 4 strikes dentro do “mesmo real”. (R$26,00 – R$26,25 – R$26,50 – R$26,75)
Temos Opções disponíveis para dezembro de 2020 ! 😀
De novo: o investidor PRECISA saber exatamente o que está fazendo, o que deseja negociar. Mas não custa nada entregar mais alguns itens de “segurança” que possam ajudá-lo a evitar um erro. Concorda ?
E sim, como você deve estar imaginando, são os investidores mais novos, os que começam a operar, que mais estão propensos a cometer esse tipo de erro. 🙁
É mais informação a ser aprendida ? É. Mas convenhamos .. Para quem aprende a identificar a Opção através do código PETRD270, aprender a identificar o que é a PETR4D19270 não precisará de nenhum esforço extra. Concorda ?
É apenas uma ideia. É apenas um pensamento sendo colocado em discussão, visando facilitar as coisas para todos. 😉
Quem nunca foi “seco” em uma Opção, achando que era outra ? Seja por conta do ON ou PN, seja por conta do ano de vencimento …
É possível fazer a rolagem de opções com lucro ou sempre existe perda nessa operação?
Resposta:
Opa ! Tudo certo Diogo ? 🙂
Existem alguns tipos de operação de rolagem com Opções. A minha rolagem costuma gerar lucro em praticamente todas as vezes. 😉
Como disse, existem alguns tipos de rolagem: a rolagem de uma compra de Opções, a rolagem de um lançamento de Opções, e a rolagem de uma trava de Opções.
Como disse, a operação que trabalho, costuma apresentar lucro em praticamente todas as rolagens. Opero com o lançamento de Opções. 🙂
Já a rolagem de uma operação de compra com Opções, “dificilmente” (para não dizer nunca) dará lucro …
Mas qual seria o motivo para essa diferença ? Simples: a forma com que o preço de uma Opção é formado. 😉
Lembra que no preço de uma Opção tem uma parcela de valor intrínseco (VI), e outra de valor extrínseco (VE) ? Sendo o VE o prêmio da Opção propriamente dito ?
Lembra também que o Theta age justamente sobre esse VE ?
Pois então, com o passar do tempo, quanto mais próximo estiver do vencimento desta Opção, menor será o seu VE.
Com isso, sabemos que a série atual terá um VE “pequeno”, enquanto o VE da próxima série será “maior”. Correto ?
Voltando às possíveis operações de rolagem, o que acontece se você for rolar uma compra de Opções da série atual para a seguinte ? Irá revender a Opção que tem hoje em carteira, recebendo um VE pequeno, e comprará a da série seguinte com um VE maior. Sim, olhamos apenas o VE, pois o VI das duas é igual. 😉
E se você recebe um VE pequeno, e desembolsa um VE grande … isso, terá que pagar por essa rolagem. Terá um prejuízo para fazê-la.
Já ao fazermos uma rolagem de um lançamento de uma Opção, precisaremos recomprar a venda atual, e lançar a da próxima série. Com isso, recompraremos um VE “pequeno” e lançaremos um VE “maior”. Gastaremos pouco, e receberemos mais. Ou seja, recebemos dinheiro para fazer isso. Teremos um lucro com esta operação. 🙂
Agora, se for a rolagem de uma operação travada, teremos que rolar as duas coisas: tanto uma compra, quanto uma venda. E neste caso, será possível termos lucro ou perda … Vai depender da condição das Opções a serem roladas. (se são ITM, ATM ou OTM)
Sim, a rolagem de uma trava pode dar lucro, pode trazer perda, ou sair no 0x0. 😀
Importante: estou considerando que esta rolagem está sendo feita no mesmo momento. Você revende/recompra uma e compra/lança a outra no mesmo momento. Não é um “trade” da rolagem, onde você faz primeiro um pedaço da operação, para depois fazer o outro. 😉
Então, de forma resumida e quase que num padrão, se você está rolando uma compra de Opções … terá perdas. Se está rolando uma operação vendida, terá lucro.
Espero ter te ajudado ! 🙂
O tema também te interessa ? Você tem vontade de investir com Opções ? Te convido a conhecer o Double PUT Double CALL, o meu curso de Opções ! Será um prazer lhe ajudar neste processo de aprendizado !! 😀