Clube do Pai Rico

Vender uma ação alugada, comprar uma PUT ou lançar uma CALL ?

Pergunta:

Oi zé, estou começando o curso, me diz uma coisa como eu descubro se é mais interessante comprar uma put ou alugar ações apostando na queda de uma ação? um abraço.

Resposta:

Bom dia Edgar,

Antes de mais nada, obrigado por adquirir o curso Double PUT Double CALL. Espero que o conteúdo esteja te agradando e sendo útil para a sua jornada neste mercado tão temido por grande parte dos investidores. 🙂

Momento #ad … Se você ainda não conhece o meu curso de Opções, confira:

Voltando à sua pergunta: “É mais interessante comprarmos PUT ou alugar ações para venda ?” Eu acrescentaria uma 3ª alternativa: venda de CALL. E em seguida explicarei o motivo da inclusão. 🙂

Antes de mais nada precisamos lembrar de um detalhe MUITO importante nesta situação. Lembra que as opções têm prazo de validade, que elas têm vida útil ? Pois então … As operações envolvendo opções têm prazo definido para serem encerradas. O vencimento da opção é o seu prazo limite. Ok … você pode rolar a operação para o mês seguinte, quando for uma operação de venda, ganhando um extra com isso. Já se for uma operação de compra de opções, se você quiser levar para o mês seguinte, precisará desembolsar mais dinheiro. Iniciará uma nova operação.

Já no aluguel de ações (para venda) isso não acontece. Você permanece na operação pelo tempo que desejar. (ou até não ter mais ninguém no mercado lhe oferecendo aquela ação para aluguel, hehehe)

Então, uma das diferenças é essa: o aluguel de ações te permite levar a operação por mais tempo, esperando que o cenário imaginado se concretize. 😉

Agora, olhando as operações sugeridas, a compra de PUT tem um “problema” extra, justamente relacionado ao fator tempo … Ele joga contra esta compra. Além de ter prazo de validade, cada dia que passa, sem que o cenário traçado se torne real, faz com que a opção perca parte do valor. Isso faz parte das características das opções, como você viu nas aulas do curso Double PUT Double CALL. 🙂

Eu não gosto de operações de compra de opções por causa disso. Você não tem “margem de manobra”, nem tempo para ajustes, para o caso de sua expectativa em relação à ação subjacente não fazer imediatamente o que você imaginou/esperava que ela fizesse.

Desta forma eu faria a comparação entre aluguel de ações para a venda e a venda (travada) de opções do tipo CALL.

Na venda de CALL você tem, de novo, o tempo atuando. Só que desta vez ele está agindo a favor do investidor. A cada dia que passa você “ganha um pouquinho”, mesmo que o cenário esperado não se torne uma verdade plena. Vou explicar melhor. 🙂

Se você vender uma CALL, e o papel cair, você ganha. Se ficar parado, você ganha. Se subir devagar, não chegando no strike da opção que vendeu, você ganha. Você só perde caso esteja completamente errado e precise usar o STOP para interromper a operação. 😉

No caso do aluguel de ações, você só ganha se a ação cair. E dependendo da situação, se cair muito.

Na venda de CALL, você pode ganhar mais do que ganharia na venda alugada, mesmo se a queda da ação subjacente for pequena … Tudo depende do strike escolhido e do quão distante estivermos do vencimento dela.

Entendeu porque eu abandonei a venda alugada e passei a me dedicar à venda de Opções ? 😀

Sim, as chances de ganharmos na venda de opções são MUITO maiores do que na venda alugada.

O único porém é que na venda de ações alugadas podemos aproveitar melhor as quedas mais acentuadas. Como eu costumo realizar operações mais curtas, evitando ao máximo o tempo de exposição no mercado, esta vantagem não me ajuda muito … 😉

Uma consideração importante e que precisa ser feita: a compra de PUT, mesmo não tendo o apoio do tempo, com menores chances de ganho, etc etc etc, tem uma vantagem muito grande em relação à venda de CALL e a da ação alugada. Ela possui risco limitado. Na compra de opções do tipo PUT o seu risco de perda máxima é o valor alocado na compra da opção e apenas isso. Enquanto que na venda travada de CALL o seu prejuízo está limitado ao tamanho da trava e o da venda da ação alugada é ilimitado.

Então, as maiores chances de ganho estão (na minha opinião) na venda travada de CALL, enquanto o menor nível de risco está na compra de PUT.

Espero que tenha lhe ajudado. 🙂

E se você que está lendo este post não conseguiu entender direito o que foi dito aqui, se tudo lhe pareceu grego, faço um convite a você: venha conhecer o meu curso de Opções, o Double PUT Double CALL. Será um prazer te ajudar nesta jornada de aprendizado. 😀

Abraços !

Zé, o que é esse tal de Long & Short ?

Um tipo de operação “mágica”, onde não há chance de erro … é dessa forma que vejo muitos se referindo ao Long & Short. E isso me dá medo. 😯

Bom, antes de qualquer coisa: o que é o L&S ?

O L&S é uma estratégia simples, que como o próprio nome diz, conta com uma operação de compra (Long) e outra de venda (Short). A ideia é a de vender uma ação com maiores chances de queda, e comprar outra, com chances de subir.

O “diferencial” da coisa é: a compra da ação (o Long) será feita com o dinheiro obtido na venda (o Short). Sim, o L&S é uma operação que em tese não exige que o investidor injete dinheiro na operação. É uma operação de pura alavancagem, onde tudo ocorre com o dinheiro dos outros.

Em tese …

Lembra de um post antiiiigo aqui do Clube, onde falo sobre como se ganhar em um mercado em queda ? Sim, muito antigo … Mas que continua funcionando da mesma forma e obedecendo às mesmas regras. 😉

Para se realizar uma venda, com ações que não são nossas, precisamos alugar o papel de nosso interesse. O papel que acreditamos que venha a cair. (ou que não suba tanto … já vou detalhar essa parte)

Ao se realizar o aluguel, é preciso deixar uma garantia junto à Bolsa. A tal da margem que volta e meia eu cito em meus posts sobre Opções. Lembra ?

No Long & Short a ação que será comprada na estratégia serve como garantia daquela que será vendida e fornecerá o dinheiro a ser usado na compra da ação que será usada na garantia da venda que fornecerá o dinheiro a ser usado na compra da ação que será usada na garantia da venda que fornecerá o dinheiro … Tá, você entendeu. 😀

O Long & Short é uma operação que se auto alimenta. O dinheiro da compra vem da ação ação que terá a compra como garantia.

Como um cobre o outro (a venda é coberta pela compra, e a compra é feita com o dinheiro da venda), a pessoa que realiza o L&S não precisaria injetar nada de dinheiro do próprio bolso na operação.

Mas lembra que falei que em tese seria assim ? Sim … em tese. Para fazermos o aluguel da ação, precisamos deixar uma margem de garantia. Margem essa que será superior ao valor obtido com a venda ! Sim … você precisa deixar 100% (a cotação da ação) + um intervalo de margem, referente à ação escolhida para se vender. E esse intervalo de margem pode chegar a 20%, 30%, 40% do valor da própria ação.

De novo, aquele post antigo detalha isso melhor.

Então, não … o Long & Short não pode ser criado sem que tenhamos algum dinheiro injetado na operação. Você precisará ter ao menos o intervalo de margem em questão. Mas não para por aí …

Quando colocamos uma ação na margem, ela sofre um deságio. O mesmo valor de intervalo de margem que falamos acima, que é acrescentado ao valor a ser depositado na margem, é retirado do “bolo” quando colocamos uma ação para garantir a operação.

Por isso que sempre indico que a garantia, a margem, das operações (especialmente as com Opções que fazem parte do Double PUT Double CALL) sejam feitas com CDB, Tesouro SELIC ou dinheiro vivo.

Sim … acabei com o seu sonho de que não é preciso injetar capital na operação. Até mesmo porquê você precisará fazê-lo duas vezes: a mais na ação a ser vendida, e para cobrir a ação comprada que será usada como garantia da operação.

Ok … De qualquer forma a operação não deixa de ser alavancada. 😀

Qual é a lógica por trás do Long & Short ?

A ideia é a de vender uma ação que tem chances de cair. Ou que pelo menos não suba tanto … (ou mais do que a outra ação) E comprar uma que vá subir. Ou que pelo menos não caia tanto … (ou mais do que a outra ação)

Com essa dinâmica, a ação que compramos, subindo mais do a que foi vendida, nos gera um ganho de capital na hora que formos desmontar a operação como um todo. Se as duas subirem, precisamos que a da compra suba mais. Se as duas caírem, precisamos que a da venda caia mais.

Simples assim. 🙂

Matemática básica. 😉

O lucro virá, como disse, da diferença entre as duas na hora de desmontar a operação.

Exemplo: compra a ação da empresa A por R$10 e vendo a ação da empresa B por R$50. Para deixar a coisa equilibrada, e isso é passo obrigatório na estratégia, precisamos comprar 5x a ação A para cada ação B vendida.

Se vendi 1.000 B, recebi R$50 mil. Com isso preciso comprar 5.000 A, chegando nos mesmos R$50.000. O valor (financeiro) da compra e da venda precisam ser iguais.

Digamos que a ação A suba para R$12, enquanto a B permanece nos mesmos R$50. Desmontando a operação (vende A e recompra B), teremos R$60 mil da venda de A e  -R$50 mil da recompra de B. Sobram R$10 mil e esse é o seu lucro. 🙂

Digamos que A suba para R$13, e B para R$66, na hora de desmontar receberemos R$65 mil com a venda de A e gastaremos R$66 mil com a recompra de B. Perdemos R$1 mil …

Digamos que A permaneça nos R$10 e B caia para R$40. Desmontando a operação, venderemos A por R$50 mil e recompraremos B por R$40 mil. Os mesmos R$10 mil de lucro ! 😀

Viu como é simples ? Precisamos apenas que a parte comprada suba mais do que a parte vendida, ou que a parte vendida caia mais do que a parte comprada. 😉

O que acha da estratégia Zé ?

Interessante.

O problema, a meu ver, é que preciso acertar “duas vezes” … Tenho que escolher uma que suba mais do que a outra, ou uma que caia mais do que a outra.

Vejo mais uma vantagem por conta da alavancagem que ela pode oferecer, do que pela “facilidade” em acertar o desfecho da operação.

Se já fiz ? Não, nunca fiz. 🙂

Quando operava na venda de ações alugadas (aquela operação que me fez quebrar e foi o ponto da minha virada e que me levou a criar o método Double PUT Double CALL), eu usava CDB na margem. E isso me permitia alavancar do mesmo jeito. 😉

Nunca cheguei a cogitar a possibilidade de fazer a coisa “casada” com uma outra compra. Como disse, a necessidade de acertar duas vezes não me parece trazer vantagem …

Mas esse sou eu. Vejo que muitos conseguem obter lucro com a estratégia Long & Short e eles merecem os meus parabéns ! 😀

Agora, me conte: você já fez L&S ? Já pensou em fazer ?

Distorções no Índice de Qualidade das Opções … O que isso significa ?

Existe um “indicador” que uso há anos e que nunca abandonou a minha rotina diária (e matinal) de acompanhamento de dados que servem para me ajudar nas tomadas de decisão na hora de operar. Sim, além dos gráficos e das notícias sobre a Petrobras, eu também olho alguns outros dados mais gerais, internos e externos, todos os dias de manhã. Já falei sobre isso neste post: “Zé, quais informações você olha no começo do dia ? (para a Bolsa)” e quem me acompanha no Twitter sabe o quanto o valorizo. 😉

É o tal do IQ que tanto falo … Se você não sabe do que se trata, informe-se o quanto antes através deste outro post: “O índice de qualidade na venda de opções

O IQ me ajuda a enxergar o comportamento dos grandes, dos Tubarões. O indicador revela como os grandes investidores estão se posicionando nas Opções. E isso ajuda MUITO na hora de tomar determinadas decisões de operação. Especialmente na hora de evitar certas vendas “pré explosão”. 😀

Pois bem … Como todo e qualquer indicador, existem ocasiões onde a informação fica truncada, estranha, para não dizer “errada”. E é sobre isso que eu gostaria de falar com vocês hoje. 🙂

As distorções do IQ

Não, não é toda hora que isso acontece …

Na grande maioria das vezes o indicador trabalha de acordo com as “regras” que regem o seu funcionamento: abaixo de 1, sugere o exercício daquela opção; acima de 1, sugere o pó.

Sim, simples assim. 🙂

Mas em alguns casos surgem números inesperados no “meio do caminho” (literalmente falando). Além de algumas aberrações …

Por exemplo, conforme o tweet de hoje de manhã:

PETRK24 (strike nos R$23,92), uma opção ITM, com IQ de 2,02 … Olhe as que estão ao seu lado: K23 e K25, com 0,35 e 0,50 respectivamente. Qual o motivo para que uma opção “no meio do caminho” esteja sugerindo o pó, enquanto as do seu lado, não ? (o IQ é o número entre parênteses)

É possível ela virar pó  sem que a K25 e a K26 sejam ? Afinal de contas as duas estão apontando que seriam exercidas neste momento. Algo estranho … Não ?

Sim, muito estranho. Mas olhemos com mais cuidado a formação do IQ. Quais são as informações que usamos na criação do indicador ? O número de comprados (titulares) e de vendedores (lançadores). Se o número de titulares aumenta muito, o IQ sobe muito … Já consegue enxergar o motivo da distorção ? 🙂

Isso !! A distorção, no meio do caminho, ocorre quando um elevado número de participantes do mercado se concentra em uma opção específica. Mas … não seria natural vermos o mesmo ocorrendo nas opções ao “seu lado”, afinal se ela é pó, a K25 e a K26 também deveriam. Não é mesmo ?

Sim, deveriam. Em uma situação real e ideal de mercado, era isso que deveria ocorrer. Na verdade, é exatamente isso que ocorre.

Mas então … O que causa a distorção ?

Você provavelmente se surpreenderá com a simplicidade da resposta ! 😀

Houve a indicação de compra daquela opção para um grupo de investidores !! Sim, simples assim. 😉

Pense que um grupo de pessoas decida, ao mesmo tempo comprar uma opção específica, por orientação de um analista, corretora ou casa de análise. Haverá uma concentração em uma opção específica, concorda ? As “do lado” serão ignoradas, mas a que foi indicada, receberá uma procura maior.

E o tamanho da distorção aponta “de onde veio a indicação”. Se foi de uma casa de análise de maior alcance, a distorção será absurdamente grande. Se foi de uma menor, ou de um analista individual, um pouco menor …

Exemplo ? Hoje temos a K24 com IQ de 2,02. Lembra da E56 ? Naquela ocasião a indicação de compra partiu da maior casa de análises do país. Foram 8.174 pessoas comprando a mesma opção. (e sim, isso é MUITA gente para o nosso mercado)

O IQ chegou a incríveis 96,36 !!!! 😯

Quanto maior o alcance de quem faz a indicação … maior é a distorção. 🙂

Hoje temos uma opção de VALE3 com IQ de 24,98 ! Provavelmente, uma nova indicação da mesma fonte. 😀

Qual a conclusão disso Zé ?

Que precisamos estar atentos ao todo, e não somente a o que estamos enxergando. 😉

Se você sabe que o comportamento natural seria um, uma distorção da informação deve te fazer refletir. E ao refletir, você consegue enxergar (na maioria das vezes) os motivos para aquilo estar ocorrendo.

Neste caso, o 2,02 da K24 não significa que ela vá virar pó … Portanto você precisa aprender a “descartar” informações distorcidas. Sim … descartar.

Além disso, não custa lembrar que nunca operamos com base em uma informação isolada, um indicador isolado. É sempre com base em um conjunto de informações, onde uma informação integrada a outras te ajuda na tomada de decisão. 🙂

Mas me diga: você sabia que essa era a origem destas distorções ? Já tinha conseguido chegar a essa conclusão ?

Livros ||| Candlestick

Finalmente !! Finalmente encontrei um livro em português que trate o assunto como ele merece, e o melhor: de forma completa !

Tenho uma admiração especial pelo tema, afinal foi o meu primeiro contato com a análise gráfica no meu início como investidor em ações. Naquela época ou estudávamos através de apostilas ou pela bíblia, que é a obra de Steve Nilson, mas que era um livro caro, em inglês e que só era possível de adquirir direto no exterior.

Até existem outros livros que tratam do assunto, e são muito bons, mas nenhum que abranja tão completamente o tema. Lendo o livro parecia que estava sendo transportado diretamente para o curso que fiz, em 2000 … o que tornou a leitura ainda mais agradável. 🙂

Na minha opinião o livro é leitura obrigatória para os que usar candlestick em seus estudos gráficos. Por apresentar desde as formações mais básicas – Martelos, Dojis, Haramis, Engolfos – até outras que até então desconhecia. (quando operamos candlestick temos que obrigatoriamente conhecer as figuras básicas, as clássicas, já as mais elaboradas nem tanto …)

Forma de apresentação

Por dividir o assunto em padrões reversão de queda, reversão de alta e de continuidade, o livro ajuda muito na compreensão das figuras. Além disso, por detalhar o lado operacional, ou psicológico se preferir, da formação do padrão, o leitor aprender a compreender o porque das figuras terem o “poder” de indicar uma reversão, ou continuidade, do movimento.

Outro ponto positivo são os exemplos adotados para apresentar graficamente cada um dos padrões. Exemplos claros e relativamente atuais.

E para ajudar ainda mais na memorização de cada padrão, o capítulo final, que nada mais é do que um belo resumo de cada padrão.

Este é o tipo de livro que merece um espaço especial no seu cockpit, para consultas constantes. 😉

 

Candlestick

Nota do Site:
5 Moedas

Candlestick
Carlos Alberto Debastiani

Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 200
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Definindo o (“melhor”) intervalo de uma trava com opções

Operar bolsa é um processo que precisa de atualização constante de base teórica e dos procedimentos em si. Precisamos (tentar) buscar, sempre, aprimorar nossas técnicas operacionais bem como os sistemas que adotamos.

As possibilidades são tantas, as alternativas tão amplas, que volta e meia estamos mudando algo em nossos padrões. O Sr Mercado é um ser vivo, e como tal ele evolui … Portanto nada mais natural (e óbvio) que façamos o mesmo. 😉

Mas hoje vamos falar um pouco sobre venda de opções, mais especificamente sobre vendas travadas. Existem diversas formas de você operar com opções, muitas mesmo, por isso insisto tanto para você leia bons livros sobre o assunto. Quer a indicação de algum agora mesmo ? Que tal o “Ganhando Dinheiro com Opções” e o “Fique rico operando opções” ?

A eterna batalha: risco VS retorno

Não importa o que você deseje operar em bolsa, a sua batalha será sempre em busca do melhor retorno com o menor risco. Estes dois itens sempre serão colocados na balança na hora de tomarmos nossas decisões e elas só serão tomadas no momento em que sua consciência disser “pronto, agora você encontrou o equilíbrio perfeito !”. Ou melhor … é desta forma que você deveria agir, é desta forma que os investidores profissionais agem, é desta forma que as coisas deveriam ser.

Infelizmente não haverá uma oportunidade de retorno absurdamente elevado sem risco algum. Por mais instruído que você seja, por mais experiência que tenha adquirido, por mais preparado que você esteja, o risco continuará existindo (sim, um pouco mais baixo do que para aqueles que não apresentarem estas mesmas características) e você precisará lidar com ele.

Mas como isso pode ser trazido para o assunto do post de hoje ? Simples, através do intervalo adotado por você na hora de montar uma venda travada em opções. 🙂

Trava de R$1 ou de R$2 ?

Por exemplo, na hora de montar uma trava, você prefere montar uma trava com 10.000 opções, com intervalo entre strikes de R$1; ou montar uma com 5.000 opções, com intervalo de R$2 ?

No final das contas o risco financeiro (literal) será o mesmo: R$10 mil, porém outros pontos serão afetados dependendo da sua escolha. Leia-se: se escolher a de R$1 terá um determinado lucro possível e um determinado “risco”, se escolher a de R$ terá uma possibilidade de lucro diferente e o risco também mudará. Vamos a um exemplo ?

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