Clube do Pai Rico

Colunistas ||| Mente investidora, você tem a sua ?

É com imensa satisfação que início minha história aqui no Clube do Pai Rico nessa parceria com nosso amigo Zé, vindo falar para vocês de assuntos relacionados a educação financeira, mais especificamente a psicologia financeira e finanças comportamentais.

Nesse primeiro post, gostaria que todos fizéssemos uma análise de nossos pensamentos. Você tem uma mente investidora ? Há alguns posts o Zé já comentava sobre o que é o dinheiro e nos levava a refletir o que seria dinheiro para nós.

Para alguns o dinheiro pode ser liberdade, para outros, status, para outros carinho, não importa, todos temos nossa própria significação. Você sabe o que ele é para você ?
Em muitos momentos nos pegamos bloqueados em nossa vida financeira, travados, desesperançosos, e por mais que queiramos e tentemos não descobrimos o porque de estarmos assim. Nossa vida pode andar às mil maravilhas, pode tudo ocorrer naturalmente, mas sempre parece que falta algo mais. Seria dinheiro ?

Pode acreditar que não !! Mais do que muito dinheiro no banco, o que mais precisamos é de uma motivação principal, uma razão, um porquê. Quando você sabe e tem uma razão fortemente enraizada dentro de você, todas as barreiras caem por terra facilmente.

As dificuldades do dia anterior começam a se tornar oportunidades. Os problemas começam a se tornar soluções, oportunidades de aprendizados, evolução pessoal. As pessoas que antes eram apenas mais uma podem vir a se tornar suas parceiras de negócio, de investimento, de passeio, de trabalho, do que for.

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Colunistas ||| Gráficos realmente funcionam ? (2)

Neste artigo, vamos então citar uma outra teoria polêmica da Análise Técnica:
Resistência e Suporte

Resistência e Suporte Funcionam?

Antes de responder a esta pergunta, você deve entender porque as Resistências e Suportes ocorrem.

Quando a maioria dos investidores, grandes instituições e fundos, compram um ativo em uma determinada faixa de preços e obtém lucro em seguida, eles vão querer comprar novamente naquela faixa de preços ou um pouco abaixo e também irão evitar vender com pequenos prejuízos. Isto cria um “suporte” à queda do preço do ativo, pois acabam diminuindo a força vendedora e aumentando a compradora.

Quando a maioria dos investidores vende um ativo naquela faixa de preço, obtendo lucro, eles vão querer comprar mais barato e vender de novo naquela faixa de preços. Isto cria uma “resistência” à subida do preço do ativo. Pois aumenta a força vendedora naquela faixa.

Na verdade, resistências e suportes não funcionam como a maioria das pessoas quer que funcione. Alguns investidores confundem AT com algo que prevê um acontecimento, e isto não é verdade. Os gráficos mostram ao investidor mais experiente o que está acontecendo com o Mercado e não o que irá acontecer.

Eu uso o conceito do Suporte e Resistência de uma forma um pouco contrária ao que alguns analistas gráficos. Uso como proteção de lucro e obtenção de resultados.

Isto não quer dizer que a minha forma é a única correta, e sim, que ela é adequada ao meu perfil. Cada um deve buscar a sua forma de operar, dentro do seu perfil de investidor. E os resultados devem provar, através dos tempos, se você está certo ou não. Faça sempre uma estatística dos seus resultados e veja se suas operações ganham através dos anos. Esta estatística deve ser através de anos, pois investir é para vida toda.

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Colunistas ||| Gráficos realmente funcionam ?

No início de minha trajetória eu era um grande crítico de todas análises. Hoje utilizo as duas mais conhecidas, AT e AF. Porém existem outras.

Poderia dizer atualmente:
– adoro quando existe para um ativo um “Hot Call”.

Um Hot Call ocorre quando na análise técnica diz que é hora de comprar e na Análise Fundamentalista também. O que aconteceu, por exemplo, com a Petr4, que foi de 35,80 para 38,50 em 4 dias. Nesse caso as chances de sucesso na operação são enormes.

Neste artigo, vou citar algumas defesas sobre as análises dos gráficos.

Perdi muito dinheiro antes de entender os gráficos da Análise Técnica. No meu primeiro ano de investimento em bolsa simplesmente comprava e vendia ações, sem qualquer critério. Para me deixar mais confiante, ganhei muito neste ano, o que foi ruim para mim no ano seguinte, pois fiquei muito confiante no processo.

Relembrando agora este tempo de investimento amador, posso até dizer que me enganei quando escrevi acima que não usava nenhum critério. Na verdade eu usava um:

O preço do Ativo.

Este é o pior critério a ser utilizado em uma compra de ações. Nem sempre estamos no melhor momento de compra quando o ativo está depreciado. Para ser mais sincero, este talvez seja, o pior momento de compra. Devemos sempre analisar seus fundamentos e ou o gráfico do papel.

Minha crítica com relação à AT era que ela não previa nada. Hoje eu sei que realmente ela não faz essas previsões e nunca foi sua proposta fazer isso. AT não é astrologia, tarô ou outra ciência oculta. Pelo contrário, ela é, ou pretende ser, uma ciência dos movimentos do mercado, mais próximo de uma Ciência Exata.

A Análise Técnica é apenas uma ferramenta que auxilia o investidor na tomada de decisões.
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Colunistas ||| Título de Descapitalização (Parte I)

Você conhece essa modalidade de aplicação financeira? Ela costuma ser oferecida em instituições bancárias, lojas de varejo e até mesmo utilizada como garantia para a locação de imóveis. Primeiramente, no momento da venda, oferece-se ao investidor um “título de capitalização”. Com o passar do tempo, o investidor se dará conta de ter adquirido um “título de descapitalização”, pois passará a perder dinheiro nesse tipo de investimento.

O título de capitalização é uma espécie de poupança na qual o investidor tem como grande atrativo a possibilidade de participar de sorteios e, quem sabe, ganhar um dinheiro extra. Existem dois tipos de títulos de capitalização: os que possuem pagamento único e os que possuem pagamentos mensais. Em ambos, o valor investido é dividido em três partes:

I. Quota de Capitalização (parte do dinheiro que será corrigida pela taxa de juros e pela Taxa Referencial – TR)
II. Quota de Sorteio (parte do dinheiro que será utilizada para compor o montante a ser distribuído em sorteios)
III. Quota de Carregamento (uma espécie de taxa de administração cobrada pelas Sociedades de Capitalização)

A legislação dos títulos de capitalização exige que a remuneração mensal destinada aos investidores seja no mínimo 20% do valor referente à remuneração da poupança mais a TR. Dessa forma, um título poderá remunerar 0,1% ao mês mais a TR e ainda assim estará cumprindo a legislação, com uma remuneração de 0,4% ao mês inferior à remuneração obtida na caderneta de poupança.

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Colunistas ||| A Deficiência da Matemática 3

A Deficiência da Matemática – A Causa dos Nossos Problemas Financeiros
Fase 3

Dessa vez resolvi falar um pouco de especulação…
No início de minha trajetória de investimentos, ficava imaginando o porquê de algumas operações. Achava um absurdo à cobrança de margem altíssima em determinadas operações de risco e não entendia a eficiência do processo.

Na época, em minha imaginação, se a cobrança de margem era tão alta, então, onde estava a vantagem?

Com o decorrer do tempo, verifiquei que as operações eram válidas e interessantes. Recentemente, estava navegando nesse site fabuloso, que me ajudou muito na minha caminhada de investidor de sucesso e verifiquei uma dúvida de um usuário que me fez lembrar aquela época em que vivia com muitas indagações sobre determinados processos de investimentos.

O usuário não conseguiu entender o processo de aluguel de ações. A cobrança de margem de um determinado ativo, na época, era de 118%. Então, ele perguntava:

– Qual a vantagem nisso?
– Como pode ser vantajoso fazer uma operação, onde “será travado”, mais de 100% do que você operou?

Achei interessante relatar nesse artigo esse tipo de raciocínio do investidor, pois todos nós já passamos por esse processo algum dia.
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