Clube do Pai Rico

Colunistas ||| O Estudo e a Riqueza

Sabemos que muitos já escutaram conselhos dos mais velhos, dizendo para levarem o estudo escolar a sério, pois ele lhe daria uma boa formação. Como conseqüência, os estudos seriam garantia de um bom emprego e de um futuro tranqüilo. Pois é, infelizmente esse tipo de conselho está ficando ultrapassado. Obviamente, não é nossa intenção disseminar a idéia de que não é preciso estudar e que a escola não serve para nada. O que argumento é que a escola – da maneira como é concebida atualmente – não prepara nossas crianças e jovens para diversos problemas da vida adulta (mas deveria).

Para embasar esse ponto de vista, veja um caso fictício, mas de fácil adequação a muitos casos da vida real. Dr. Fulano, hoje com 50 anos, é médico. Desde pequeno, fora o melhor aluno de todas as classes a qual fez parte. Formou-se em ótima faculdade, com diversos cursos de especialização, sendo aos 35 anos um respeitado médico de uma cidade do interior paulista. Casou-se cedo e teve dois filhos. Durante o curso de sua a vida profissional, comprou uma casa em um condomínio de alta classe, uma chácara para receber os amigos e uma casa de praia. Isso tudo aliado a muito luxo, restaurantes finos, viagens e carros importados na garagem. Aos olhos de todos, era um homem de sucesso.

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Colunistas ||| A importância da educação financeira

Provavelmente você já ouviu (ou pronunciou) frases como: “estou ganhando pouco no meu emprego”, “o banco só sabe explorar a gente”, “antigamente é que era bom, aposentava-se cedo e ganhava-se bem”, “nunca consigo guardar dinheiro” etc. Essas reclamações são comuns e fazem parte do dia-a-dia da população brasileira. E quem são os culpados de todas essas reclamações? De certo que a grande maioria citaria o patrão ou o governo. Sentimos em dizer-lhes, mas provavelmente grande parte desse tormento financeiro pode ser culpa sua. E mais: a culpa vai ser mais sua se você trabalha, trabalha, trabalha e não consegue sair da situação ruim.

Sabemos que isso vai lhe parecer estranho. Todos nós custamos a admitir nossa total ignorância em algum assunto – ainda mais quando o tema é dinheiro – mas esta coluna visa discutir esses assuntos, buscando mostrar a importância de ser educado financeiramente (algo relativamente simples, mas que exige disciplina e tempo). Conceitos básicos, porém, ignorados por muitos, são a chave de uma vida financeira melhor. E vamos mais longe, você saberia responder rapidamente perguntas como: qual porcentagem da sua receita você gasta com alimentação? Qual o seu objetivo para os próximos dez anos? O que você pode fazer hoje para garantir o futuro da sua família após seu falecimento?

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Colunistas ||| Prepare-se: em breve inicia-se a temporada de balanços

Um dos momentos mais esperados para o investidor com foco na análise fundamentalista ocorre quando inicia a temporada de balanços financeiros. Estes, quando anuais, devem ser divulgados até o final de março do ano seguinte. Algumas empresas começam a divulgar agora em fevereiro e a maioria concentra-se em meados de março. Os balanços trimestrais, por sua vez, devem ser divulgados em até 45 dias após o encerramento do trimestre.

O balanço é indiscutivelmente uma excelente foto do momento que passa a empresa e uma das mais democráticas formas de acesso à informação a todos os acionistas. Questões importantíssimas vêm à tona e vários aspectos que interferem no desempenho empresarial podem ser constatados.

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Colunistas ||| Tragédia anunciada

Não há quem não reconheça a Petrobrás como um dos principais papéis a “puxar” o índice Ibovespa, principal indicador de comportamento do mercado de capitais brasileiro. Quase tudo o que acontece com a Petrobrás, acontece também com o Ibovespa (e com o dinheiro de todos nós, investidores).

A tenebrosa crise que se abateu sobre a bolsa de valores de São Paulo, e que fez regredir a pontuação do índice aos níveis em que se encontrava no início de 2006, foi prontamente anunciada pelo gráfico de candles da Petrobrás, ainda no final de Maio de 2008, sob a forma de um padrão chamado “Bebê Abandonado de Topo” (veja no gráfico, destacado em vermelho). O formato desse padrão é clássico e atende a todos os requisitos morfológicos de sua composição, inclusive o comportamento de volume.

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Colunistas ||| Evite armadilhas. Popularidade das ações nem sempre significa um bom negócio

O investidor que acompanha os negócios na BOVESPA já deve ter observado como alguns papéis têm uma imensa popularidade. São companhias com as mais variadas características, desde micos em estado pré-falimentar a blue chips.

A popularidade acaba atraindo uma legião de pessoas nem sempre capacitada para avaliar se as ações em voga estão baratas. No entanto, é imprescindível saber que muitas vezes a popularidade de algumas companhias é inversamente proporcional aos seus fundamentos ou ao tamanho real da oportunidade.

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