Clube do Pai Rico

Colunistas ||| Os cosméticos e seu bolso

Diariamente somos “bombardeados” com as mais variadas ofertas de produtos cosméticos e dermocosméticos que prometem a “cura” dos mais variados dilemas que perturbam a nossa vaidade.

Até aí tudo bem. Mas quando esse apelo da mídia leva ao consumo inconsciente e impulsivo, encontramos um problema o qual afetará o seu orçamento, seu bolso e sua paz de espírito.

Você parou para pensar que o valor de:

– aquele creme que promete reduzir a celulite, do de secar as espinhas;
– aquele óleo que promete milagres nos cabelos;
– o xampu TAL, de marca famosa;
– entre outros produtos;

podem custar bem mais em conta? E se você parar para pensar na real necessidade deles para sua saúde e beleza? E se procurar outras alternativas de compra?

Veja, a soma do valor de diversos produtos cosméticos e dermocosméticos anunciados na mídia é, na maioria das vezes, igual ao valor de uma consulta a um(a) dermatologista – isso se for consulta particular, se você possuir convênio a consulta sai mais em conta, provavelmente. Você sairá de lá com a orientação de um profissional acerca dos produtos mais compatíveis para sua pele, para sanar aquelas espinhas na idade adulta, a celulite, queda de cabelo, etc, etc, etc.

Ainda, um bom médico vai te orientar acerca da composição química dos produtos, podendo te aconselhar, inclusive, a optar por produtos manipulados em boas farmácias de manipulação.

Após tal consulta, você saberá que aquela loção/creme hidratante de R$ 50 famosérrima possui o mesmo efeito daquela que custa R$ 5,00*. Ou ainda, que aquele creme firmador para o rosto ou aquele creme redutor e “exterminador” ou qualquer outro produto anunciado que prometa ser a fonte da juventude para a pele, unhas e cabelo, podem ser manipulados custando 50% ou 20% menos de que a celebridade cosmética/dermocosmética vendida nas farmácias ou lojas de artigos cosméticos.
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Colunistas ||| Como manter o equilíbrio entre negócios e estudos

Olá pessoal, meu nome é Felipe Cortes, empreendedor, estudante e editor do site http://jovemempresario.com

Você já ouviu falar de equilíbrio entre trabalho / vida, mas como equilibrar estudo / negócio?

Como um jovem empreendedor, a escola ainda é algo importante em nossas vidas, e gerenciar uma vida com estudos e negócios pode ser quase impossível. Os sacrifícios que você faz são muitas vezes mais profundos, e não há garantias de que você irá se sobressair em todas as  atividades.

Porém, existem maneiras de tornar o equilíbrio entre estudos / negócios mais gerenciável – e ainda ter tempo para dormir, rs! Aqui estão algumas dicas:

1. Seja realista. Ter objetivos gigantes certamente lhe dará inspiração, mas você pode acabar se enrolando ao colocar muita pressão em si mesmo. Ao invés disso, estabeleça metas realistas que são realizáveis, ​​dado os seus compromissos, em tempo.

2. Tenha vários chapéus. Não tente fazer tudo ao mesmo tempo, lembre-se de usar apenas um chapéu por vez. Uma dica é, quando estiver cansado e desanimado de estudar, focalize em seus negócios como se fosse uma forma de ‘descanso’ para as atividades escolares. Ao mudar de empresa para escola, você pode criar um contraste suficiente para melhorar cada área de sua vida.

3. Tenha prioridades. Às vezes, a sua educação deve vir primeiro, e às vezes você pode deixá-la de lado temporariamente para atingir uma meta de negócios. Por exemplo, você pode adiar o lançamento de seu website por alguns meses para que ele não entre em conflito com os exames finais. Se você levar cinco anos para se formar, ao invés de quatro, mas sair com uma empresa em ascensão, você estará bem à frente de seus colegas.

4. Faça o dever dobro. Procure oportunidades de usar projetos de classe para explorar seus objetivos de negócio. Se você for solicitado para pesquisar uma indústria, escolha aquela em que a sua empresa opera. Use o seu negócio como um exemplo em aulas de gestão de marketing e estratégias. Pesquise um de seus grupos de clientes potenciais em sua classe de pesquisa de mercado. Lembre-se: FedEx começou como um projeto de classe.

5. Faça pausas. Com ambas as responsabilidades, o que é mais propenso a sofrer é a sua vida pessoal. Certifique-se de encontrar tempo para fazer exercício, comer bem, socializar e relaxar. Tente programar um tempo livre em seu dia.

6. Aceite de cabeça erguida. Haverá momentos em que você simplesmente não poderá satisfazer todos os seus desejos, apesar de seu planejamento e trabalho duro. Converse com o seus professores e fornecedores ou clientes para ver onde você pode aliviar algumas programações sem ter danos. Se você tem trabalhado duro, a maioria das pessoas reconhecerão os desafios que você enfrenta e lhe darão uma aliviada de vez em quando.

Leia mais artigos sobre jovens empreendedores aqui: http://jovemempresario.com

Colunistas ||| Você está pronto para se tornar um Empresário ?

Tornar-se empresário pode ser uma das experiências mais gratificantes de sua vida – ou uma das mais estressantes. Embora fatores como idade e educação acadêmica não pareçam afetar a capacidade de criar e executar um bom negócio, é importante notar que nem todo mundo está talhado para a tarefa. Se você está pensando em ser bem sucedido, primeiro pergunte se você está realmente pronto para ser um empreendedor. Você pode não estar preparado para o longo caminho pela frente se alguma das seguintes situações se aplicar a você:

Sua idéia não é original

Cada busca de um grande empreendedor começa com uma ótima idéia. Você provavelmente já tem pelo menos uma vaga noção do que você quer; mas é algo verdadeiramente único e sem precedentes – ou o nicho já foi preenchido por sua concorrência? As empresas mais bem sucedidas são geralmente as mais inovadoras, então espere até que você tenha uma idéia que é decididamente diferente ou você pode se frustrar por suas próprias tentativas de avançar em um mercado super lotado.

Você não consegue lidar com a concorrência

Para ser um empreendedor, você precisa estar pronto para o sucesso e para o fracasso. Não importa quanto talento, liderança e resolução de problemas que apresentam, isso equivale a muito pouco se você desmoronar sob estresse ou quebrar quando confrontado com a concorrência. O mundo dos negócios é difícil, e tropeços ao longo do caminho é inevitável.

Você não sabe o suficiente sobre o seu campo pretendido

Enquanto um diploma universitário não é uma necessidade, por qualquer meio, você precisa ser bem-educado no campo escolhido. Esta educação pode vir de muitas fontes diferentes, incluindo a investigação independente, a experiência prática, uma situação de orientação e muito mais. Não importa como você faz para obter a sua informação, você precisa conhecer o seu campo bem – e uma vez que você começar, entenda que você vai aprender ainda mais ao longo do caminho.

Você não está pronto para sujar as mãos

Começar um negócio é trabalho duro, e como empresário, você provavelmente vai tomar esses passos iniciais por conta própria – tudo a partir de branding e marketing para elaboração de estratégias e networking. No começo você pode ter que assistir a conferências da indústria para distribuir panfletos aos clientes potenciais. Se você não está pronto para gastar um bom tempo para o processo e derramar seu coração e alma em cada aspecto de seu negócio, não importa o quão trivial, sua empresa irá sofrer por isso.

Felizmente, só porque você não está pronto agora não significa que você não será capaz de fazer um nome para si mesmo como um empresário em um futuro muito próximo. Continue a aprender, crescer, criar e inovar, e você vai encontrar uma maneira de fazer isso acontecer.

– escrito por Felipe Cortes.

Para ler mais artigos sobre empreendedorismo e jovem empresários, acesse: http://www.jovemempresario.com

Colunistas ||| Receita de ações

Esta semana um sobrinho de 08 anos, ao escutar minha conversa com o seu pai sobre ações, me fez a seguinte pergunta: “- Tio poderia me explicar como funciona esta tal de ação?”

Neste momento gelei, como irei explicar para uma criança de 08 anos, o que são ações de uma empresa. Então, lembrei-me de um exemplo, no qual o autor explica ações como se fosse a receita de um bolo. Sempre que falo em bolo referindo-me a economia ou finanças recordo-me do discurso, do então ministro da economia, Delfim Neto, que dizia, que primeiro o governo deve fazer o bolo crescer, para depois dividi-lo entre os cidadãos. Já se vão mais de 30 anos deste discurso, e ainda não vi a divisão do bolo, mas este é assunto para outro texto mais profundo e reflexivo.

Voltando ao questionamento de meu sobrinho. Tentei explicar-lhe da seguinte forma:

– Imagine se todas as pessoas da família reunissem para fazer um bolo. Cada um dos tios comprasse um ingrediente do bolo, por exemplo, o tio Paulo compraria a farinha, o tio Victor o leite, o tio Vinícius o chocolate e assim todos os demais tios comprassem algo para o nosso bolo.

Imagine também, se cada uma das tias participasse com o mão-de-obra, ou seja, a tia Vera peneirasse a farinha, a tia Lu misturasse a massa, a tia Fátima fizesse a decoração do bolo. O Vovô e a Vovó ficariam responsáveis pelo forno, o gás e a energia elétrica necessária para ligar a batedeira e para assar o bolo.

Você está entendendo? Perguntei. Ele estava igual a uma coruja, com olhos arregalados e prestando a maior atenção, disse: “- sim tio, pode continuar”.

Bem, continuei eu, como você escutou na conversa que tive com o seu pai, existem ações Preferenciais Nominativas (PN) e ações Ordinárias Nominativas (ON). Para você entender, digamos que os tios são as ações Preferências, pois eles não interferem no modo como o bolo será feito, apenas fornecem a matéria prima ou o capital(dinheiro). As tias e os avós são os acionistas Ordinários, pois eles influenciam no modo como o bolo é feito, quanto tempo ficará no forno, a quantidade de ingredientes que utilizará no bolo, quantos ovos, a quantidade de leite e fermento, qual será o enfeite, etc.

A grande diferença entre os tios (PN) e as tias (ON) é que quando o bolo ficar pronto os tios (PN) serão os primeiros a receber seu pedaço do bolo, proporcional ao gasto que teve para comprar o ingrediente para o bolo. As tias (ON), por terem influenciado diretamente na feitura do bolo, e terem trabalhado com o capital (dinheiro) de terceiros (tios), terão direito a sua fatia de bolo, somente após ter remunerado, em forma de bolo, os tios, que arriscaram o seu dinheiro na realização do bolo, que poderia dar certo ou não, sem que os mesmos possam influenciar no modo de fazer o bolo.

De repente ele solta, aquelas pérolas, que somente uma criança é capaz de dizer:

– Tio, nós podemos ir a padaria e comprar umas ações, pois esta conversa de bolo deu a maior fome. Eu quero um pedaço de bolo bem grande, igual a do sócio majoritário.

Caímos todos na risada e fomos satisfazer a vontade de nosso futuro acionista se não da Bovespa ao menos da MIXPÃO.

Carlos Renato é Contador

Colunistas ||| O Jeitinho desonesto

Todos os dias vemos denúncias de descaso com equipamentos públicos, denúncias de determinados serviços básicos que não funcionam, e outras denúncias que envolvem o dinheiro de todos: o dinheiro do Estado.

É um festival de desperdício incrível, do Oiapoque ao Chuí, do Estado aos Municípios, e não adianta sequer tentar rastrear esse dinheiro, pois ele não estará nas cidades ou aplicado, mas no bolso de alguém que provavelmente não mora no local aonde ocorreu a licitação.

Algumas questões ficam no ar, como por exemplo a falta de fiscalização no uso do dinheiro público. Isso não envolve apenas preços, mas a aplicabilidade e qualidade dos bens comprados. Todos os itens são questionáveis, em todas as licitações.

Uma vez por ano, o povo brasileiro gosta de ver dinheiro em formas de fogos de artifício, então o ardil “vencedor” da licitação tem várias opções: ele pode cobrar por 20 minutos, e realizar apenas 15 minutos, afinal, quem vai se preocupar com isso nas festividades de ano Novo? É festa, minha gente! Ou então vamos colocar culpa no mau tempo. Também é possível aumentar arbitrariamente o valor do metro quadrado pela boa vontade, e fechar um contrato com valor 219% superior ao valor passado, como no caso da Prefeitura de Recife (http://www.leiaja.com/carnaval-2012/2012/pcr-cancela-licitacao-de-fogos-para-o-carnaval-2012)

Quem sabe, o “vencedor” também pode ganhar uma licitação para coleta de lixo e limpeza urbana, e como a vitória sempre dá direitos ao seu César, ele pode receber para limpar 2000m2, mas ninguém vai notar se ele limpar só 1700m2. Olhem, espectadores, como ficou muito bem limpo esse 1700m2, vocês vão brigar por 300m2 que ninguém usa? Ou então um caso clássico: servir aos espectadores com uma documentação falsa (http://ruifalcao.com.br/vencedora-da-licitacao-do-lixo-deu-informacao-falsa). A questão é: até em um programa de auditório você seria excluído se fornecesse documentações falsas.

E agora vamos falar de serviços e a qualidade dos serviços fornecidos. Quando se ganha uma licitação, você é o Rei. O bolo é seu, você não está prestando serviços, está simplesmente procurando uma maneira de fornecer o menos possível e angariar o máximo possível, de forma desonesta ou com alguma promessa de emprego, ou de churrasco.

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