Clube do Pai Rico

Previdência Privada – Garantindo tranquilidade para o futuro

O crescimento econômico vivido desde que a inflação se estabilizou, mudou muito a forma do brasileiro lidar com seu dinheiro. Enquanto nas décadas de 80 e 90 o dinheiro era gasto rapidamente, já que sofria grandes desvalorizações em períodos de 30 dias, atualmente a boa gestão financeira foca-se em poupar para investir. Pois diferente de poupar, investir não consiste somente em renunciar ao que se quer consumir e sim, pensar em uma remuneração futura vinda de algum investimento feito no presente.

Considerada relativamente nova no mercado de investimentos, a previdência privada (regulamentada por lei na constituição brasileira desde 1977) tem atraído muitos investidores, pois atende as necessidades do público em geral, o que inclui até mesmo trabalhadores autônomos que não têm recolhimento para o INSS e querem garantir um amparo futuro e aqueles que desejam somente complementar sua aposentadoria.

Quanto ao seu arrecadamento, o mercado de previdência privada atingiu nos quatro primeiros meses deste ano, R$ 13,7 bilhões em captações, soma 29,62% maior do que o registrado no mesmo período de 2009 (R$ 10,5 bilhões), outro ponto que tem tornado a “PP” uma das opções mais atraentes quando o assunto é assegurar determinado padrão de vida para o futuro.

Enquanto a aposentadoria prevista pelo INSS tem como teto máximo para contribuição R$ 3647,40, ou seja, mesmo que você ganhe mais do que isso, quando se aposentar vai receber o referente a esse valor, na previdência privada você pode escolher a soma que vai contribuir de acordo com o que pretende receber.

Conheça os principais planos de previdência

PGBL e VGBL são planos da previdência que permitem o acúmulo de recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora escolhida.

PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL, Vida Gerador de Benefício Livre. A principal diferença entre eles está na dedução do Imposto de Renda.

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Colunistas ||| A Eleição

Investidores experientes sabem que a política mexe diretamente com seu bolso. Se você é investidor e ainda não percebeu isso, talvez você não tenha passado por situações semelhantes em que eu passei, como por exemplo, na bolsa de valores, nas eleições FHC e LULA, entre outros casos que não vale nem citar aqui.

Fugindo um pouco do investimento e aproveitando a época do ano eleitoral, irei explicar uma verdadeira deficiência matemática, do povo.

O voto nulo ou em branco !

Nessa época de eleições, sua caixa de e-mails enche de propostas para anular seu voto!
Como a maioria da população é revoltada com a política que nos cerca, e tem motivos para isso, este “envio de e-mails” tem resultados catastróficos.

A deficiência da Matemática, do artigo publicado hoje, retrata a dificuldade do eleitor em perceber que, votando “nulo”, está favorecendo o “status quo”, ou seja, deixa tudo como está.

Irei explicar Matematicamente como o voto nulo é um tiro no pé do eleitor.

Primeiro citarei a Lei Eleitoral.

O que é voto nulo ?

Segundo o artigo 175 da lei 4737 e o 224 do código eleitoral, serão nulos os votos quando o candidato não for indicado através do nome ou número com clareza, ou o eleitor não indicar legenda e candidatos inelegíveis e não registrados.

Segundo o TRE:

“Os votos brancos não são também votos válidos e são excluídos de qualquer cálculo desde 1997. Não são acrescentados a nenhum candidato.”

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Colunistas ||| A onda da Educação Financeira

O tema Educação Financeira está na moda. A cada dia vemos mais e mais pessoas interessadas em literatura, palestras, eventos e encontros sobre finanças pessoais. Recentemente participei da segunda edição do Investcamp, em São Paulo, um evento descontraído onde as pessoas podem opinar e debater abertamente sobre investimentos e finanças pessoais.

Percebi, no evento, um interesse muito grande por esse tema, principalmente entre o pessoal mais jovem, embora não faltasse, também, gente madura procurando por orientação e dicas sobre administração financeira.

Até mesmo os bancos estão lançando cartilhas e material digital orientando clientes (e também o público em geral) sobre o bom uso do dinheiro, certamente de olho na queda dos índices de inadimplência. Sim, porque o fomento à utilização descontrolada do crédito (cada vez mais fácil), que inicialmente gerava vultosos lucros pela rolagem das dívidas, agora começa a pesar contra as próprias instituições financeiras, sob a silhueta tenebrosa dos altos índices de inadimplência. Tenta-se traçar como que um caminho de volta, volta ao equilíbrio e ao bom senso no gasto daquele dinheiro “tão suado”!

Recentemente, lancei um livro intitulado “Pare de Viver na Corda Bamba”, em que trato desse assunto. O livro é um resumo de minha experiência na administração de minhas próprias finanças e no bom uso de produtos financeiros, que existem em profusão no mercado. O uso de tais produtos pode ser benéfico, mas precisa ser comedido e sempre carece de um bom planejamento.

Dias atrás eu conversava com um amigo, que é professor na rede pública de ensino, e ele me dizia que o governo do estado (de São Paulo) já planeja incluir a disciplina Educação Financeira como matéria obrigatória no ensino médio. Acho louvável a iniciativa de incluir a nova disciplina cuja falta, na grade atual, critico já nos primeiros capítulos do meu novo livro, por sentir que realmente nos falta esse preparo técnico para administrar nossa vida financeira pessoal.

Um dos fatores que vem preocupando economistas e autoridades internacionais a respeito do crescimento econômico que o Brasil apresenta é, justamente, o despreparo da população para transformar esse crescimento econômico em desenvolvimento sustentável. Se consumirmos, em bens perecíveis, todo o excedente de receita que viermos a produzir, não construiremos riqueza, apenas desperdiçaremos nosso potencial de desenvolvimento. E isso vale também para os gastos do governo.

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Colunistas ||| Como começar a investir em ações ?

Muito bem, a resposta a esta pergunta comum é um tanto quanto abrangente para dissertarmos em poucas linhas, contudo analisaremos variantes que farão de você um investidor de sucesso.

A primeira e mais importante questão a ser comentada é a cultura de poupar. O capitalismo que rege a economia mundial nos expõe a uma avalanche de informações, que nos deixam vulneráveis aos desejos, sonhos, ao consumo.

Esta é, claramente, uma das formas de abordagem das grandes empresas. Fazer com que você chegue a conclusão de que não poderia mais viver sem este ou aquele produto, e como pôde viver tanto tempo sem tê-lo. Isto é a persuasão. Quem de nós, hoje em dia, consegue viver sem um telefone celular ? Difícil não é mesmo ? Mas vivemos tanto tempo sem ele.

Obviamente não estou tentando aqui, dizer joguem seus celulares fora. Afinal eles facilitaram em muito as nossas vida. Mas dizendo que nem tudo que queremos ter é realmente preciso para que possamos viver. Não caiam nas armadilhas do consumismo exagerado, nas tentações do capitalismo, vivam bem, com prazer, mas com aquilo que realmente precisam para viver. Esta é a única forma de conseguirmos sair das contas vermelhas e, começarmos os alicerces de um futuro tranquilo.

Você é o sujeito da ação. É você quem rege sua vida, é quem trabalha todo mês para conseguir algum dinheiro. É quem quem faz a gestão de seus caminhos. É por isso que entramos em nossa segunda questão, pague a você primeiro. Quando recebemos nossos salários, tratamos logo de pagarmos todas as nossas contas, e se sobrar algo então, pagaremos aquele sujeito que tudo fez para receber tal dinheiro, VOCÊ. Veja quão injusta é essa forma de administrarmos o nosso capital. Não há, obviamente, pessoa alguma mais merecedora daquele dinheiro que você mesmo.

Esta é uma das questões mais importantes desta matéria, caro leitor e, é a mais obvia, porém, de maior grau de dificuldade de execução. Trataremos, agora, nós mesmos como funcionários de nossas vidas. Estipule um percentual que você deva pagar a este seu mais importante funcionário, e logo que receber seu salário pague o primeiro. Antes que ele peça as contas e abandone a sua empresa, que é a sua vida. Este funcionário tem que estar sempre motivado no trabalho, na vida, e merece seu carinho e atenção. Com este funcionário desmotivado, sem salário, ele certamente afundará sua empresa em dívidas desnecessárias, e não irá gerir sua empresa com tanta paixão e amor, seguindo sem rumo, sem um destino certo.

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Colunistas ||| Quanto vale seu passe ?

Sim, sim, estou me referindo a você mesmo. Não quero me referir a algum jogador de futebol por engano. Gostaria de falar hoje, em nosso segundo post, sobre como somos avaliados e o que estamos fazendo com o valor de nossas vidas.

Por mais que fiquemos tentados a não admitir, nós valemos dinheiro. Todo e qualquer minuto de nossas vidas valem reais. Apesar de um pouco calculista, será que esse ponto de vista não pode melhorar sua vida ?

Pense comigo. Como você está gastando os reais que você vale ? Você sua a camisa todos os dias para pagar as contas, adquirir seus bens, investir no seu futuro e muitas vezes desperdiça. Sim, desperdiça.

Desperdiça quando realiza uma compra impulsiva, de um bem desnecessário, que te deixa meses ou anos pagando uma prestação com juros pra lá de salgados. Desperdiça quando fica com preguiça de avaliar melhor aquele “belíssimo” investimento que o gerente do banco traz para você, junto com um cafezinho, uma cara de cachorro sem dono e cujo nome soa elegante (título de capitalização, fundo small caps (inglês é muito mais chique!)).

Será que estamos investindo nossa vida e nosso dinheiro no que é importante ? Pensemos que a cada compra que realizamos e a cada centavo gasto um pouco de nossas vidas está se esvaindo. Daí pode ser que comecemos a avaliar se realmente precisamos daquele celular de última geração, do carro mais chique do bairro, da maior casa da redondeza. Pode ser que comecemos a avaliar que aquele dinheiro outrora investido no carro podia ser colocado num fundo de “viagens com a família/esposa(o)/namorada(o)” e vir a se transformar em algo muito mais importante: momentos.

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