Clube do Pai Rico

Livros ||| Dinastias

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O que os Baring, os Rothchild, os Morgan, os Ford, os Agnelli, os Peugeot, os Citroën, os Renault, os Toyoda, os Rockefeller, os Guggenheim, os Schlumberger e os Wendel têm em comum ? Todos são sobrenomes de famílias que ganharam grande destaque em suas áreas de atuações, com empresas (muitas vezes) seculares, e que ganharam muito, mas muito dinheiro mesmo. 🙂

Todos eles são exemplos de dinastias: famílias que criaram impérios e que se mantiveram no “poder” por várias gerações. Ok … “várias” é forçar um pouco a barra, ao menos 3 gerações. Algo que nos lembra daquela frase: “Pai rico, Filho nobre, Neto pobre“, mas não ao pé da letra.

No livro “Dinastias“, de David Landes, somos apresentados a 3 grupos dinásticos: os banqueiros, os automobilísticos e os de commodities. Desde o surgimento das famílias em si (de onde vieram, o que faziam, etc) até o momento “final” delas. Por “final” entenda o seguinte: estas dinastias se formaram em empresas familiares, onde o sangue falava mais alto na administração do negócio. Em alguns casos as gerações foram se renovando no controle, porém em outros a administração passou a ser de responsabilidade de “estranhos”, encerrando o ciclo sanguíneo na empresa.

Algo completamente natural, afinal de contas o gosto por um negócio não vem marcado no DNA da pessoa. Não é por ser filho de um banqueiro, que tem tino para os negócios envolvendo dinheiro e transações, que a pessoa gostará de exercer a mesma função e tampouco terá a aptidão necessária para levar o império adiante.

A religião

Um ponto que me chamou bastante a atenção, foi a influência da religião nestas dinastias. Protestantes, judeus, batistas … “todas”, exceto a os católicos romanos. O que existe nesta religião para afugentar, de forma tão grande e profunda, o sucesso financeiro de seus praticantes ? É tão pecaminoso assim ser bem-sucedido para a Igreja ? Só ela que podia colher os louros ? 🙁

Saiba que este é um dos grandes motivos para que o Brasil seja o que é. Por ter como religião oficial (por mais que insistam que somos um país laico …), temos nossas “diretrizes” impostas pela religião. E olha que eu já li sobre isso em alguns livros …

Outra coisa que me chamou a atenção foi o preconceito contra os judeus desde sempre. “Por terem pregado Jesus na cruz” … Que nada, o motivo – aparentemente – é um só: inveja. Sabe aquela coisa de que o sucesso traz junto a inveja quem olha ? Pois então … O número de judeus nesta lista não é pequeno não. (entre praticantes e “convertidos”)

A corrida dos Ratos

E por incrível que pareça, até mesmo no caso destas famílias, a boa e velha corrida dos ratos, apresentada a nós pelo livro Pai Rico Pai Pobre, está presente. Num nível “superior” (pois a grana era muita), e impossível de ser imaginada para muitos.

Castelos, propriedades fantásticas, obras de arte, hobbies mil, etc … O que você pensar, que esteja acima do imaginado, era o alvo do desejo e conquista destas pessoas.

E como fazer com que todo o clã se concentrasse em um único objetivo quando as tentações são grandes ? Festas ! Mulheres ! Carros ! Mulheres ! Dinheiro ! Mulheres … E isso foi algo bem comum em todas as famílias.

Os negócios

Interessante notarmos que o livro apresenta as histórias destas empresas familiares, desde a fundação, até os momentos em que “o jogo ganhou velocidade”. Mais interessante ainda é notarmos quão próxima estava alinha do “sucesso” com a proximidade dos negócios com os governos. Seja negociando empréstimos ou fornecendo os produtos para eles. O que, querendo ou não, acaba nos levando às guerras …

Os períodos de guerra foram fatores decisivos para pelo menos metade das famílias apresentadas. Foram nelas que suas fortunas ganharam proporções inimagináveis. Há quem diga que o melhor negócio do mundo seja justamente esse: a guerra. (os Estados Unidos que o digam …)

Às vezes, mais interessante do que a fundação da empresa, era o momento de transmitir o negócio a próxima geração. Justamente pela barreira do “será que ele entende do negócio ?”, “será que ele quer tocar este negócio ?”. Algumas vezes fomos surpreendidos, como no caso dos Morgan, mas em outros o sucesso ficou restrito ao patriarca e com a sua saída a coisa desandou …

Conclusão

Um livro muito interessante, que aborda diversos ramos empresariais, com um pouco de história e empreendedorismo como ingredientes principais. Para quem tem uma empresa familiar, é o tipo do livro que te faz pensar um bocado sobre as coisas …

Indico a leitura, justamente por mostrar um lado “diferente” do sucesso empresarial: o aspecto familiar do negócio.

Dinastias

Nota do Site:
5 Moedas

Dinastias
David Landes

Editora: Elsevier
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 373
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| Antifrágil

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Antifrágil (Best Business, 2014) seria uma continuação do excelente “A lógica do cisne negro” ? Se não foi pensado desta forma, o ideal é que seja encarado assim pelo leitor. 🙂

Para quem começou a leitura, esperando encontrar vasto conteúdo ligado ao assunto finanças, foi um pouco “decepcionante” ver o autor abordando o assunto medicina e sua dieta … Porém o reforço de conteúdo que foi dado em relação à estratégia barbell, justificou a leitura das 600 páginas. 😉

O que seria o Antifrágil ?

Em palavras simples, seria aquilo que se beneficia de acidentes/problemas. Taleb fez uma analogia bem interessante: pense numa xícara de porcelana. Se ela cair no chão (dependendo da altura), ela se quebra. Pequenas quedas vão fragilizando o material, podendo quebrar depois de algumas quedas. Já o antifrágil seria o contrário. Ao invés de se quebrar, a xícara ficaria ainda mais forte a cada queda, tornando o utensílio praticamente indestrutível depois de algum tempo.

Por exemplo, o DNA (a herança genética que passamos de geração em geração), que proporciona uma melhora constante das espécies através da evolução. Enxerguemos um indivíduo como frágil, pois ele sofre com o acidente/problema (podendo morrer). Mas dependendo da causa da morte do indivíduo, o “erro” não é passado para as próximas gerações, tornando a população mais forte.

É um conceito interessante e fora dos padrões a que estamos acostumados. Para se ter ideia, o termo “antifrágil” nem existir existe. Ou não existia. 😉

O antifrágil nos investimentos

De novo somos direcionados à estratégia barbell. Por ter boa parte focada em “investimentos seguros”, e apenas uma parte mergulhada do risco (o mais arriscado que puder), a ideia é que a parte arriscada se beneficie em momentos de fragilidade do sistema, aflorando o lado antifrágil da estratégia. (mais uma vez isso reforça a ideia que apresentei no post)

O “bolo” acaba se beneficiando em momentos extremos de stress, pois foi montada pensando nisso, usando instrumentos que possibilitam tal comportamento. O uso de opções (a meu ver) é obrigatório neste caso. Não consigo enxergar outra ferramenta de investimento que me possibilite aproveitar os eventos raros, como um cisne negro, nestas condições.

Um baixo custo, constante, mas que possibilite um grande ganho quando acionado. Sério, leia o post onde falo sobre o barbell para entender isso melhor. 😀

E o que a medicina tem a ver com isso !?

Pode parecer estranho, mas ele fala justamente desse lado “fortificador” do corpo humano. Onde pequenos eventos/doenças, serviriam para reforçar o sistema (a pessoa), ao invés de ser um grande problema.

Ele ataca, e fala isso com todas as letras, os procedimentos “desnecessários”. (eu também penso de forma parecida, tanto que adiei minha operação dos olhos, para me livrar dos óculos, por muito e muito tempo …) Afirma que grande parte das mortes ocorre justamente por causa de procedimentos desnecessários, onde o paciente (ou o médico) vai em busca de problemas “que não existem” (ou que ao menos não diminuiriam o tempo de vida do paciente), tratando-os com remédios e procedimentos cirúrgicos virtualmente desnecessários.

Já os procedimentos “de vida ou morte” são fortemente recomendados por ele. Afinal o ganho do paciente, em caso de sucesso do procedimento, lhe proporcionará um período mais longo de vida. São cirurgias de emergência, literalmente em casos de vida ou de morte.

Falou também sobre sua dieta, que lembra em muitos aspectos a paleolítica. Lembra que tentei seguir com ela no começo do ano ? Perdi 6kg em aproximadamente 1 mês, mas acabei largando … Não fui forte o bastante. Defendeu períodos de jejum, alegando que o stress acaba reforçando o individuo, em mais um exemplo de antifragilidade do sistema.

Mas vale a pena ser lido ?

Olha … Como disse, achei que seria mais focado no lado finanças da coisa. Achei que ele focou demais neste lado medicinal da coisa …

Como leitura, de curiosidade, para adquirir mais conhecimento geral, mais conteúdo, achei bem interessante. Já se o seu intuito é na parte das finanças … Eu sinceramente acho que outras leituras poderiam trazer mais ganhos. A leitura do “A lógica do cisne negro” já traria grande parte do conceito necessário para a implementação de um barbell eficiente, por exemplo.

Mas se você é como eu, e gosta de ler um pouco sobre “outras coisas não relacionadas, essencialmente, ao mundo das finanças”, é uma boa leitura. Certamente lhe trará conteúdo para alguns bate-papos com os amigos. 😀

Antifrágil

Nota do Site:
4 Moedas

Antifrágil
Nassim Nicholas Taleb

Editora: Best Business
Ano: 2014
Edição: 1
Número de páginas: 664
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| 1929

1929 … o ano em que teve início a maior crise econômica mundial de todos os tempos, até a de 2008 … (sim, os efeitos dela ainda serão sentidos por muito tempo, mas torçam para que eu esteja errado …)

São tantas as histórias que ouvimos falar sobre este triste momento, a grande maioria destacando o comportamento das ações no mercado Americano, que o evento já está presente no “folclore cultural” financeiro.

Quem nunca ouviu algo parecido com “quando até os engraxates começam a dar sugestões de compra em bolsa, é porque está na hora de sair de cena” ? Sim: engraxates, cartomantes, palpiteiros de plantão … todos se transformaram em “profissionais de mercado”, cobrando por suas análises onde diziam o que viria a acontecer no mercado. Mas eu nunca havia visto nada parecido com o que encontrei em 1929 (Objetiva, 2013) de Ivan Sant’anna.

Várias histórias, vários relatos

O grande destaque que dou ao livro, além da riqueza de detalhes, é a apresentação do eventos vividos por vários personagens. De grandes investidores, ao engraxate. De quem comandava bancos, à quem investia suas (poucas) economias na poupança – e que também foi afetado pela quebradeira generalizada.

Tive o prazer de ler mais algumas histórias sobre uma figura única no mercado: Jesse Livermore. Investidor que ganhou, e perdeu, fortunas em suas operações, que se destacava dos outros investidores por suas estratégias. Especialmente na venda … 😉

Conheci um pouco mais sobre o patriarca do clã dos Kennedy. Sim, o pai de JFK era destaque no mercado financeiro nesta época. Vi a agonia de uma menina que teve todas as suas economias, e de seu marido, evaporando graças ao uso, indevido, de suas poupanças por funcionários do banco onde seu dinheiro estava. Até Carlitos, personagem de Charlie Chaplin deu seu ar neste livro.

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Assumindo o controle do seu tempo

Tempo … Essa commoditie tão escassa e de difícil reposição. Quem entre nós está plenamente satisfeito com as suas 24h diárias ? Quem de nós não gostaria de ter algumas horas extras por semana, ou até mesmo por mês … ? O destino delas ? Diversão, estudo, trabalho, família … Não importa, poucas horas a mais nos fazem falta e, infelizmente, não temos como recuperar o tempo perdido.

Já que não é possível recuperar, que tal fazer com o que “pouco” tempo que temos nos seja suficiente para fazer o que é preciso ? Que tal otimizarmos o nosso tempo, aproveitando-o da melhor forma possível ?

Sim, hoje falarei (de novo) sobre mais um livro que tem como proposta nos ajudar nesta tão importante tarefa. 🙂

Mais do mesmo ?

É … De algumas dicas básicas não temos como fugir: seja organizado, saiba delegar, mantenha o foco nas atividades mais importantes, tente não ser interrompido enquanto executa suas tarefas, especialmente as que requiram mais atenção.

Não temos como fugir destes conselhos, afinal são os mais práticos e na maioria das vezes os de mais fácil implementação em nossa rotina diária. Existem outros que são considerados como tal, mas que na prática são impossíveis de serem adotados.

Quer um exemplo ? “Reduza o tempo gasto em reuniões” ou “reduza o número de reuniões que você participa”. Na teoria é muito bonito falar esse tipo de coisa, mas como você chegará para um cliente ou para o seu chefe e dizer que não participará daquela reunião, pois não considera o tema central dela adequado às suas necessidades ? Ou então até ir na reunião, mas já chegar avisando que é para tratar do assunto de interesse dela já no começo, da forma mais rápida possível para que ela não perca tempo com aquilo …

Quem … Quem teria coragem de agir de tal maneira ? Claro … Reuniões “normais” entre iguais, serem otimizadas, é primordial. Mas estender isso a todas as reuniões possíveis e imagináveis ? Meio complicado e praticamente surreal. Concorda ?

Mas nem tudo está perdido !

No meio das tradicionais dicas, vi algumas bem interessantes:

Tomar decisões rápidas

Na hora de tomar decisões, sobre quais projetos tocar, quais direções seguir, decida rapidamente entre as opções disponíveis. Provavelmente algumas decisões serão erradas, mas o tempo poupado com a etapa de pensamento e reflexão para a tomada de decisão compensará estes erros.

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Não trabalhe muito: trabalhe certo

Quando lhe dizem que a sua produção (eficiência) no trabalho está ruim, qual é a atitude adotada pela maioria ?

  1. Trabalhar mais horas
  2. Diminuir o tempo de sono para sobrar mais tempo para o trabalho
  3. Comer qualquer besteira, o mais rápido possível, para sobrar mais tempo para o trabalho
  4. Cancelar qualquer atividade extra trabalho, de carácter pessoal, para sobrar mais tempo para o trabalho
  5. Fazer mais e mais e mais e mais e mais durante a sua jornada, evitando as paradas para descanso
  6. Abraçar o mundo, trazendo para si todas as responsabilidade sobre a tarefa, para ter controle total sobre o processo
  7. Insira a sua sugestão

E se eu disser que ao adotar estas estratégias você tem tudo para produzir ainda menos. O que você me dirá ?

Sério ! Na grande maioria dos casos o seu problema de produtividade não está ligado à falta de tempo dedicado aquela tarefa, mas sim a forma com que as coisas vêm sendo feitas. E neste caso podemos ampliar um pouco o horizonte a ser observado. 😉

Corpo

Muitas pessoas não enxergam a influência de sua condição física sobre o quanto se produz. Não enxergam ou realmente não sabem … 🙁

Por exemplo, ao cortarmos “algumas horas” do nosso tempo de sono, podemos sim criar um tempo extra a ser dedicado às tarefas do trabalho. Mas em contrapartida, estamos diminuindo o tempo que o corpo usa para se reenergizar, para descansar. Já pensou nisso ?

Se você costuma dormir 7h, 8h, 10h por dia, é porque esse é o tempo que o seu corpo precisa para restabelecer os níveis de energia. É algo natural, longe de ser imposto/forçado. Ao diminuir o tempo que se dorme, você está retirando o seu organismo dos trilhos por ele planejados.

Ah, mas em algumas semanas o corpo reconhece que esse é o padrão e passa a se satisfazer com isso.” Será ?

Experimente realizar uma tarefa que exija total atenção após uma noite bem dormida e uma que foi interrompida. Qual será a melhor situação ?

Outro ponto que muita gente simplesmente ignora é em relação à alimentação. Comemos qualquer coisa, simplesmente pelo fato de comermos. Achamos que desta forma estamos nos alimentando e recebendo a energia necessária para seguirmos em frente. Será ?

Afirmo por experiência própria: NÃO !! Durante o último ano fiz um “teste” com uma alimentação que seguia à dieta Paleo, já ouviu falar ? Basicamente é uma dieta low-carb que tenta seguir a forma com que nossos antepassados se alimentavam na época das cavernas. Bullshit ? Não, longe disso !

Nunca me senti tão bem e com tanta energia quanto naquela época. Perdi 15kg (estava com 95kg e fui até os 80kg) em aproximadamente 6 meses.

Cai na besteira de “dar um tempo” nos últimos 4 meses … Sim, voltei a comer todo o tipo de besteira possível e imaginável. Resultado ? Onde foi parar toda aquela energia que eu tinha durante aquele período ?

É … a alimentação tem forte ligação com o nosso nível de energia e consequentemente com nosso desempenho nas tarefas diárias.

Outro ponto importante: exercícios físicos ! “Ah, se não tenho tempo para fazer todo o trabalho, como vou me exercitar ?“, e dá-lhe cortar fora os exercícios … Já viu alguém que tem o hábito de se exercitar regularmente reclamar de cansaço ?

Mente

Pensar em trabalho 24h por dia também não lhe faz bem. Nem mesmo ficar pensando sem parar, sem pausa para “arejar as ideias”, durante a jornada de trabalho. Fazer pausas de tempos em tempos (45/60 minutos) ajuda que não cheguemos à exaustão. Se você ficar horas a fio focado em uma única tarefa, é bem provável que depois e algumas horas você não consiga nem mais raciocinar direito … Ser produtivo então … 🙄

Por mais piegas que possa parecer “fazer o que se gosta” ajuda MUITO na hora de sermos produtivos. Já viu como você se sai ao realizar uma tarefa do tipo que mais odeia ? O tempo parece não passar … e ainda pior, não render. Por que não delegar essa tarefa para alguém que entenda mais, que goste de fazer aquilo ?

Centralizar as tarefas, chamando toda a responsabilidade para si próprio traz inúmeras consequências. Uma das que mais se sobressai é justamente a de precisarmos fazer coisas que não somos “bons” e que tomarão mais tempo do que o necessário.

Ainda sobre “mudar o foco”, não se esqueça de não exagerar na dose. Não é porque você irá se cansar demais se ficar centrado em uma única tarefa que você deve virar o mister multitarefa. A mudança de foco frequente (e você sabe do que estou falando) só atrapalha, no sentido de perdermos a concentração. E para retomarmos … vai longe. O tempo perdido por conta das interrupções “rápidas” é enorme. Ligações, e-mails, conversas fora de hora … 🙄

Emoção

Já falei sobre fazer o que não se gosta ? É … acho que não exista algo que mine mais a produtividade de uma pessoa do que isso. 🙁

Mas como proceder ? Como corrigir ? Simplesmente mudando de emprego ? Olha … Algumas vezes essa é a melhor alternativa. E neste caso nem estou falando somente do emprego em si.

Outro ponto importante: família !

Como lidar com o fato de estarmos trabalhando, sem parar para poder dedicar um tempo para a família, para os filhos ? Acha que isso não pesa sobre o quanto você produz ? Ok …

Espírito

Acredite no que acreditar, estar “em dia” com o seu lado espiritual exerce grande influência em nossos níveis de energia. Não ?

Quantas e quantas histórias de pessoas que estavam no buraco e que após se dedicarem ao cuidado desse lado tantas vezes esquecido, acabam se reerguendo de forma impressionante você conhece ?

Não, não me refiro somente ao lado Igreja da coisa não. 😉

Engraçado como o tema meditação volta e meia é citado quando falamos sobre energia, produtividade e afins.

Já reparou ?

Eu deveria ter falado sobre isso na parte ligada ao Corpo ? Ou à mente ? A emoção ? Ou ao espírito ? … Resolvi deixar para a última linha de todos, por acreditar que abrange os 4 pontos. Todos que conheço, e que praticam algum tipo de meditação, só tecem elogios sobre os efeitos em todas as áreas de suas vidas … Inacreditável pensarmos que algo com tantos benefícios ainda não é algo que faça parte da vida diária de todos nós. Não, ainda não inclui a meditação em minha rotina diária … (alguma sugestão de por onde começar ?)

Nem perto do que o livro contém …

Aqui eu apenas arranhei a superfície. Todos estes temas apresentados, e muitos outros, foram abordados de forma profunda no livro “Não trabalhe muito: trabalhe certo !” de Tony Schwartz. São 300 páginas de conteúdo voltado à melhora da produtividade, partindo de pontos que teoricamente não teriam ligação com o tema.

Teoricamente … 🙂

Eu gostaria de ouvir a sua sugestão de como melhorar a produtividade. Não, nada das tradicionais técnicas que tanto nos ajudam a otimizar as tarefas. Gostaria de ouvir suas “dicas” mais ligadas aos pontos que tentei apresentar aqui neste post.

Tenho a mais absoluta certeza que você tem um segredo guardado a 7 chaves que poderia compartilhar conosco. 😀

 

Não trabalhe muito: trabalhe certo

Nota do Site:
5 Moedas

Não trabalhe muito: trabalhe certo !
Tony Schwartz

Editora: Elsevier
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 300
Acabamento: Brochura
Formato: Médio