Clube do Pai Rico

Vou viajar pro exterior no final do ano, devo aproveitar a “promoção” do dólar ?

Não sei se você vem acompanhando o desempenho da moeda norte americana, mas nos últimos tempos temos visto uma bela desvalorização em sua cotação. Alegria de uns, tristeza de outros …

Este é um tema que já foi discutido aqui no Clube, no post “Será que o dólar alto realmente favorece a exportação ?” e não é o foco deste. Hoje falaremos sobre a “oportunidade” que a queda na cotação está proporcionando. 😉

Uma das perguntas que mais tenho ouvido nos últimos tempos é: “Zé, já está na hora de comprar dólar ?“, o que é perfeitamente natural, tendo em vista a queda registrada. Ouvi quando estava R$3,30, quando estava R$3,20, quando estava R$3,10, e, como não podia ser diferente, ontem nos R$3,06 … 🙂

R$3,06 … uma bela promoção, uma barganha. Não é mesmo ?

Olha … eu não sei dizer. Sério ! São tantas as coisas que influenciam as cotações de uma moeda … Sejam internas (Brasil) ou externas (EUA e o mundo) … Que se tem uma coisa que não arrisco dar um palpite “direto” é em relação ao câmbio. São tantos interesses, tantos players, numa mesa tão pesada quanto a nossa imaginação possa pensar … que tentar acertar o fiofó da mosca é algo que não ouso nem ao menos tentar. 🙂

Hora é o BC entrando na compra, para trazer equilíbrio ao mercado. Hora é uma injeção maciça de dinheiro que entra no país, oriundo de uma repatriação (por exemplo), que faz com que a pressão do lado vendedor aumente e os preços caiam.

É briga de cachorro grande, daquelas que no máximo participamos como espectadores. Na tranquilidade que uma arquibancada ou camarote podem nos proporcionar. 😀

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As regras da cobrança de juros no cartão mudaram. E agora, problema solucionado ?

O final do ano passado aqui no Clube foi marcado por amplas discussões, tendo como tema central os cartões de crédito e suas belas taxas de juros. Se a sua memória não anda tão boa, dê uma olhada nos textos que publicamos:

– Qual é a justificativa para cobrarem 436% de juros no rotativo do cartão ?
Viu o anúncio do pacote econômico do Temer ?
Nubank: teremos que fechar as portas se o BC confirmar a mudança !

Muito se falou a respeito da tentativa de imposição de regras que forçassem a redução dos juros cobrados pelas empresas e bancos que oferecem o serviço. Usaram a carta da livre concorrência e das regras de mercado para apontar o erro … Mas quando a coisa acontece há tempos, e nada de bom é feito na tentativa de corrigir um erro, por que não solicitar apoio lá de cima ?

Foi o que aconteceu. O presidente Temer apresentou um pacote de medidas que incluíam mudanças nas regras praticadas pelo mercado. Muito se esperneou, muito se reclamou e as medidas inicialmente propostas foram “esquecidas”. Mas a necessidade de mudança continuou ali … e uma luz no fim do túnel surgiu: nem 8 nem 80, sugeriram algo diferente.

Limite de 30 dias para o crédito rotativo do cartão

A solicitação era pela redução das taxas do rotativo. Não vieram “diretamente” … mas pode ser que o resultado final acabe sendo parecido.

O governo, ao invés de forças uma redução na taxa de juros cobrada pelos cartões de crédito, aprovou uma resolução que obriga as instituições financeiras, tendo como prazo final o dia 03 de abril, a limitar o tempo de uso do crédito rotativo pelo cliente.

Isso … Se você não paga uma fatura do cartão de crédito, você passa a usar o crédito rotativo deles. A partir da mudança aprovada ontem, você só poderá usar esse tipo de crédito pelo período máximo de 30 dias. Depois desse prazo, a instituição financeira será obrigada oferecer uma alternativa ao cliente.

O que diz a resolução: “o saldo devedor não liquidado integralmente no vencimento da fatura somente poderá ser objeto de financiamento na modalidade de crédito rotativo até o vencimento da fatura subsequente. No vencimento, se ainda houver saldo devedor relativo ao montante objeto de crédito rotativo, este poderá ser financiado mediante linha de crédito parcelado, a ser oferecida pela instituição financeira, em condições mais vantajosas ou liquidado integralmente pelo cliente”.

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Livros ||| Os mitos do dinheiro

O caminho para a sua Independência Financeira

Pronto, o meu comentário é esse.

Você ainda está aí ? Sério, pode ir. Tudo o que você precisava saber sobre o livro está escrito lá em cima, no começo do post.

Tô falando sério ! O livro do Gabriel Torres fala sobre isso: o caminho para a sua Independência Financeira. Sem enrolação, sem blá blá blá, sem frescura, sem “não me toques”, sem tentar agradar aos mimizentos. 🙂

Um livro que aborda a busca pela Independência Financeira, mostrando o que realmente é preciso para se atingir a Independência Financeira. Você precisará abrir mão de coisas que desejaria ter e não pode. Você precisará abrir mão de coisas que poderia ter, mas não terá. Você verá que as coisas que gostaria de ter, são apenas isso mesmo … “coisas que você gostaria”, mas que não precisa.

Um livro sobre Independência Financeira que mostra que para chegar lá será preciso trabalhar duro e abrir mão de muitas coisas que a maioria aponta como sendo “essenciais”, de “extrema necessidade”, mas que na verdade não passam de barreiras que têm a função de atrasar sua jornada.

É um livro que mostra que mesmo que se você ganhe um ótimo salário, ainda enfrentará dificuldades para se considerar “livre” (em termos de grana), se não houver ao menos um controle básico do seu orçamento. Tanto em termos de documentação, quanto em termos de fazer escolhas na hora de se gastar.

É o tipo de livro que mostra a realidade de quem está/esteve na jornada pela Independência Financeira. E a realidade realista desta jornada. Que mostra as histórias, com erros e acertos, de quem mergulhou de cabeça na ideia e seguiu adiante. Ou você acha que quem chegou lá nunca enfrentou nenhum tipo de dificuldade durante o trajeto ?

É o tipo de livro que não te apresenta uma “fórmula mágica” de como chegar lá. Ele simplesmente aponta as atitudes corretas (e necessárias) para se chegar lá. Todo o resto depende só de você. 😉

Um livro realista, pé no chão. Um livro simples e que vai direto ao ponto. Um livro, e ponto final. 😀

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8 pessoas possuem mais dinheiro que a metade mais pobre da população mundial

Ontem vimos uma notícia pipocar em todos os cantos e ganhar os holofotes devido à força de seu conteúdo: estudo divulgado pela ONG britânica Oxfam afirma que apenas 8 pessoas acumulam o mesmo patrimônio que as 3,6 bilhões mais pobres.

Sim, você não leu errado … O estudo afirma que apenas 8 pessoas têm em seu poder a mesma quantidade de dinheiro que a metade mais pobre da população mundial. Isso sim que é desigualdade social … Não é mesmo ? 🙁

Se para muita gente é difícil imaginar quantias tão altas de dinheiro, na casa dos bilhões como exemplo, imagine então comparar 8 com 3.600.000.000 pessoas … Consegue ?

São, aproximadamente, U$427 bilhões nas mãos (ou seria mais correto dizer nas contas ?) de apenas 8 pessoas.

Um absurdo …

Tô chocado ...

Foco errado !

Pronto, já passou o susto ? Já passou a revolta ? Que tal tentarmos enxergar esta notícia de um outro jeito … ?

Ok … É realmente algo desproporcional. Achar normal que uma quantia tão grande de dinheiro esteja centralizada em um grupo tão pequeno de pessoas está longe de ser … normal. É uma quantia enorme e que provavelmente veio por causa da maldade nos corações destas pessoas mérito pessoal.

Não concorda ? Dê uma olhada na lista destes 8 bandidos da sociedade mundial:

1. Bill Gates (EUA): cofundador da Microsoft – US$ 75 bilhões
2. Amancio Ortega (Espanha): fundador da Inditex, da Zara – US$ 67 bilhões
3. Warren Buffett (EIA): maior acionista da Berkshire Hathaway – US$ 60,8 bilhões
4. Carlos Slim Helu (México): dono do Grupo Carso – US$ 50 bilhões
5. Jeff Bezos (EUA): fundador e principal executivo da Amazon – US$ 45,2 bilhões
6. Mark Zuckerberg (EUA): cofundador e principal executivo do Facebook – US$ 44,6 bilhões
7. Larry Ellison (EUA): cofundador e principal executivo da Oracle – US$ 43,6 bilhões
8. Michael Bloomberg (EUA): cofundador da Bloomberg LP – US$ 40 bilhões

Excluindo Amancio Ortega, dono da Zara (que tem histórico de aproveitamento de mão de obra em condições próximas à escravidão …), todos os outros pertencentes da lista lá estão por terem desenvolvido algum negócio que trouxe enorme impacto à sociedade.

Dizer que Bill Gates, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg, Larry Ellison e Michael Bloomberg trouxeram perdas à população mundial graças aos produtos desenvolvidos por suas empresas (oi windows … oi facebook …), ou que Buffett impediu que alguém tivesse chances graças aos seus ganhos em bolsa, ou que as empresas de telecomunicações do Slim tiraram a comida do prato de algumas crianças … é querer forçar a barra.

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Nubank: teremos que fechar as portas se o BC confirmar a mudança !

Ontem foi dia de #MiMiMi ! Ontem foi dia de vermos uma empresa reclamar, espernear e xingar muito no twitter as propostas de mudança apresentadas pelo Banco Central na semana passada. Ontem foi dia de vermos o Nubank dizer que fechará suas portas caso as propostas venham a ser confirmadas.

O alvoroço foi grande. Muitos tomaram partido, alguns tomando as dores da startup, queridinha do mercado nacional de cartões de crédito, outros em defesa da cadeia produtiva como um todo. Outros apenas apelando ao bom senso …

A confusão está formada e a pergunta que nos resta é: até onde isso não passa de um grande blefe ?

Nubank vai fechar as portas !

Segundo a empresa, se a mudança proposta pelo governo for realmente implantada, a empresa precisará fechar as portas, pois não terá como arcar com os custos originados dela. Mas … que mudança é essa ? Uma antecipação da data de repasse do valor da venda ao lojista. Vou explicar melhor …

Hoje, no Brasil, a coisa funciona +- da seguinte maneira: os bancos oferecem um cartão de crédito a seus clientes, que poderá ser usado em praticamente todos os estabelecimentos comerciais do país. A comidade é total, clientes satisfeitos por não precisar efetuar o pagamento no ato, lojistas felizes por poderem atender um novo cliente.

Este cliente do banco, na maioria dos casos, precisa pagar uma anuidade ao banco pelo uso do cartão de crédito. Estes alegam que os custos envolvidos são grandes, a estrutura exige isso. Mas a coisa não funciona bem desse jeito. Basta entrarmos em contato, abrindo uma negociação em relação ao custo desta anuidade e pronto: ao menos um desconto você ganha.

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