Clube do Pai Rico

Como anda o sell in may and go away em 2021 ? (setembro)

Como dizem os mais velhos: “O jogo só termina após o apito final”

Pois bem … Quem foi que vinha dizendo que o Sell in may and go away estava morto ? 😀

É … Era um das frases que eu mais “ouvia”. 🙄

A fintwit em peso comemorava o fracasso de um dos eventos de calendário mais “tradicionais” do mercado. Advinha qual é o lado que essa turma opera ? Ou melhor: que só opera. 😉

Lembra do nosso ponto de partida para 2021 ? 118.894 pontos

E como fechou o Ibovespa no dia 30 de setembro ?

Na região dos 111 mil pontos.

Isso mesmo: quase 9 mil pontos abaixo do ponto de partida. Perto de 8% de queda em relação ao início da observação.

Qual foi o motivo para terem declarada a estratégia como morta ? A arrancada de maio. Saiu da região dos 119k e foi até a dos 131k ! Puxada das boas. Né ? (máxima do dia 7 de junho)

Pronto … naquele momento ~todos deram o Sell in may como morto. “Todos”, menos o chato do Zé que sempre lembrava à turma de um pequeno detalhe: a regra diz para se vender em maio e voltar em outubro. Pois então …

Se a regra diz que é para olhar o período maio/outubro, não temos como dizer que deu errado com a coisa ainda no meio do caminho.

É a mesma coisa que olhar candle do diário com o pregão ainda aberto ! 😉

Mas como serão os (possíveis) próximos passos ?

Olhe o gráfico acima. Veja como temos dois pontos claros: suporte na região dos 110k e resistência nos 114.500 pontos. Duas regiões onde (provavelmente) haverá briga. E briga das boas.

Agora … olhe no semanal o que essa região dos 114.500 pode significar:

Sim … Se aquele principio de pivot de alta que vimos no gráfico acima (fundo, topo, fundo mais alto que o anterior), se concretizar com o rompimento da região dos 114.500 pontos, a coisa pode ficar bem interessante. Pois além do pivot montado, confirmaria essa belezura acima !! 😀

Mas … calma. Um passo de cada vez.

Precisamos primeiro que hajam essas confirmações. 😉

Já no mensal …

… não temos muita coisa.

Mas aquele semanal já é algo bem interessante.

Portanto, fiquemos de olho.

E claro, lembrando que este é último mês do Sell in may. 😉

A virada

 

Quem já estava na lida em 2008, quando ocorreu a crise do subprime, vai se lembrar de quão grande foi a crise vivenciada naquele momento. E mais, se lembrará de que não foi apenas com o mercado imobiliário como muitos focam …

Praticamente tudo e todos foram afetados por ela. Uns mais … outros nem tanto.

Vimos muita coisa acontecer. Mas o risco da indústria automobilística americana ir para o beleléu, acho que pouca gente imaginava ser possível. Justo ela, que sempre foi um dos sinônimos da força da economia dos Estados Unidos ?

Mas foi o que vimos …

Mas, foi o que vimos ?

Ou será que a crise de 2008 apenas agravou aquilo que já era ruim e vinha se arrastando ?

Pois é, a situação já não era boa. Os desdobramentos da crise apenas acentuaram e trouxeram à tona aquilo que muitos insistiam em não enxergar. E com a GM não foi diferente …

Sim, a GM quebrou. E quebrou bonito. De tão feia que foi a coisa, ela precisou ser “estatizada”. É … para você ver. 😯

O governo americano precisou injetar bilhões de dinheiro dos contribuintes para tentar salvar uma empresa privada. Uma das TBTF.

E como o governo era o dono da coisa toda, coube a ele escolher quem tiraria a empresa da lama. Chamaram Ed Whitacre, ex CEO da AT&T. Um dos responsáveis por fazer com que a empresa se torna-se tão grande. Ela só foi a maior companhia telefônica e a maior operadora de TV a cabo do mundo … (se tiver curiosidade de saber um pouco mais sobre a AT&T)

A GM “foi” estatizada ?

Olha … Pelo o cenário encontrado em sua chegada, acredito que Ed Whitacre pensou o mesmo que eu. Quando ele chegou na GM ela já se comportava como uma repartição pública há tempos. Muita gente fazendo pouca coisa … Muita gente não fazendo nada … Muita gente “trabalhando”, sem saber o que realmente devia e precisava fazer … Muita gente recebendo altas somas sem trazer um retorno proporcional à empresa … Muita gente jogando a responsabilidade de suas funções para outros … etc etc etc

Isso, sem contar com a gigantesca burocracia (sim, eu me segurei) interna da empresa. Tudo levava mais tempo para acontecer. Tudo precisava passar pela aprovação de n pessoas. Tudo ficava parado, esperando que alguém desse o ok. 🙄

Entendeu o motivo da minha pergunta ?

Para tentar reverter a situação, Ed tentava entender o que acontecia ali. E muitas vezes não obtinha resposta alguma de quem mais precisava entrega-las: os altos executivos da empresa.

É, a bagunça era 100% generalizada.

Mas o legal, é que quem mais ajudou Ed a virar o placar, foram justamente os trabalhadores que realmente vestiam a camisa da GM. Aqueles que tinham orgulho de lá trabalhar. Aqueles que, mesmo diante do quadro, faziam o que era possível para entregar algum resultado. Conversando com eles, na hora do almoço, no elevador, nas visitas aos laboratórios, onde quer que fosse, Ed ia descobrindo e entendendo o que era possível se fazer para melhorar as coisas.

Projetar, fabricar e vender os melhores veículos do mundo” tornou-se a missão da GM.

Se eles conseguiram chegar lá ? Não sei … Só sei que isso guiou a empresa em sua jornada de recuperação. 😉

Se você gosta de histórias de recuperação, se curte carros, se busca aprender com as experiências dos outros, a leitura de “A virada” é mais do que indicada. 😀

 

Nota do Site:
5 Moedas

A virada
Ed Whitacre | Leslie Cauley

Editora: Campus
Ano: 2013
Edição: 1
Número de páginas: 280
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

O andar do bêbado

 
Calma … não é o que você está pensando. 🙂

Como você sabe, a “briga” entre o que é possível, e o que é provável, é um dos pontos mais importantes no mundo dos investimentos. Muita gente confunde os dois, e acaba embarcando em grandes aventuras desnecessariamente …

Não é porque algo é possível de ocorrer, que veremos ocorrendo. As chances de que realmente ocorram podem ser tão pequenas, que torna aquilo algo quase que impossível de vermos acontecendo. Mas como explicar isso para alguém que está depositando todas as suas esperanças em uma determinada tese de investimento ? 🙁

Mas falando sobre o livro …

Em “O andar do bêbado“, de Leonard Mlodinow, somos introduzidos ao mundo da estatística e da probabilidade de uma forma bem interessante: o autor “mistura” história com matemática e nos traz os principais conceitos do assunto desde o seu surgimento. E claro, os primeiros estudos vieram por causa dos jogos. 😉

Legal ver que naquele momento inicial, a principal barreira acabava sendo justamente o lado da matemática. Afinal, como o mesmo autor fala, devia ser meio complicado fazer as contas usando algarismos romanos ! 😀

Como tudo, o estudo da estatística e probabilidade veio evoluindo aos poucos. E como ele apresenta justamente essa evolução, facilita bastante a compreensão daqueles que nunca tiveram contato com o tema.

O título do livro é uma alusão à aleatoriedade do caminhar de quem está bêbado. Eu sei que não preciso te explicar isso ! 😉

E boa parte da “mensagem” do livro, na minha visão, é justamente isso: muitas coisas são simplesmente aleatórias, e graças à probabilidade, acabam ocorrendo.

Se eu concordo ? Sinceramente ? Não …

Um determinado jogador de baseball conseguir bater um recorde de rebatidas em um determinado ano, ser explicado apenas pelas chances matemáticas disso ocorrer ? Ou então, um determinado gestor de fundo conseguir bater o índice da Bolsa, por 15 anos seguidos, ser uma mera obra da sorte ?

Sim, pode. Pode ? Pode. É possível que alguém consiga obter rendimentos superiores ao do principal índice de ações por mero acaso. Por pura e simples sorte. Mas quão provável é isso ?

Seria quase como aceitar que um médico só consegue ser bem sucedido em todas as suas cirurgias, por pura e simples sorte.

Pode ? Pode … E se pode, você pode pedir para que qualquer pessoa faça qualquer tipo de operação em você. Afinal de contas, você está contando apenas com a sorte do médico. Profissional habilitado, treinado, estudado, com anos e anos de experiência, para fazer exatamente aquilo. 🙄

Você toparia ? Claro que não !

Concordo que existe sim a possibilidade. Mas convenhamos … o treino, o estudo, a experiência, o foco, a dedicação, reforçam as chances de que a coisa dê certo. Não ?

De novo: se tudo é mera obra do acaso, não seria mais preciso ninguém estudar mais nada. Vai que você dá a sorte de dar tudo certo.

 

Escolha uma ideia. Faça dessa ideia a sua vida.

Pense nela, sonhe com ela, viva pensando nela. Deixe cérebro, músculos, nervos, todas as partes do seu corpo serem preenchidas com essa ideia.

Esse é o caminho para o sucesso.

Swami Vivekananda

 

Algumas pessoas também dirão que esta é a tradução da palavra “sorte“. 😉

 
Gostei MUITO do livro, ajuda bastante na compreensão do tema. Mas essa conclusão final … não, não concordo. 🙂

 

Nota do Site:
4 Moedas

O andar do bêbado
Leonard Mlodinow

Editora: Zahar
Ano: 2018
Edição: 1
Número de páginas: 324
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Vamos falar sobre o economês ?

Você, leitor assíduo do Clube do Pai Rico, sabe que nestes 18 anos de história abordamos os mais diversos assuntos. Finanças pessoais, Educação Financeira, Investimentos, Ações, Opções, Tesouro Direto … etc etc etc.

Praticamente tudo o que aqui foi apresentado veio do conhecimento que adquiri em minha jornada. Foram anos e anos de experiência sendo compartilhados aqui com vocês. Experiências passadas, novas e até mesmo expectativas em relação a novidades tão novas que ainda não geravam nenhuma opinião formada sobre o assunto.

Foram pouquíssimas as vezes em que algo foi publicado apenas por “necessidade de atender uma demanda específica” de alguém. Arrisco a dizer que 99% do que publiquei surgiu de uma (ou mais) experiência pessoal. Senti na pele o que compartilhei. Aprendi. Ganhei. Perdi. Sofri. Comemorei.

Mas sempre priorizei dividir o que de melhor eu tinha: aquilo que eu “sabia que sabia”. (por mais que às vezes não soubesse tanto assim)

SEMPRE !

E para facilitar esse compartilhamento de conhecimento assumi o compromisso de fazer isso da forma mais simples possível. Da forma que viesse a facilitar ao máximo a compreensão daquilo que estivesse apresentando. Afinal de contas, se eu “sei” do que estou falando, e estou disposto a dividir com outras pessoas, nada mais justo do que ajuda-las, de todas as maneiras possíveis, a compreender aquilo que estava sendo dito.

Sempre ouvi que a melhor forma de se ensinar algo era adotando a seguinte postura: uma criança de 10 anos conseguirá entender aquilo que estava sendo dito ? Se não, você precisaria simplificar ainda mais as coisas.

E se tem uma coisa que complica a vida de quem está lendo/ouvindo/vendo o conteúdo que se propõe a compartilhar um conhecimento é o linguajar. É o uso de um “idioma” específico da área. Em suma …

… o economês

Vai dizer que não é verdade ?

Me diga se uma conversa onde são usados somente termos técnicos, ou “dialetos” específicos da área, não dificulta a compreensão daquilo que está sendo dito ? Por que alguém prefere usar termos bonitos (leia-se técnicos), ao invés de palavras práticas e do dia a dia, na hora de fazer uma apresentação, na hora de explicar alguma coisa para alguém.

É para mostrar que sabe mais do que a pessoa que está lhe “ouvindo” ? É para demonstrar autoridade em relação ao assunto abordado ? Ou é pura e simplesmente para deixar a pessoa sem entender direito aquilo que está sendo debatido, mantendo-se a necessidade de um “interlocutor”, de um “tradutor”, para que ela continue seguindo o seu caminho ?

Continue lendo …

Uma fórmula mágica para o sucesso !

Muita gente começa a partir em busca de mais informações sobre Educação Financeira e Investimentos da forma errada. Eles não buscam conhecimento propriamente dito, querem uma fórmula mágica que lhes permita encontrar um atalho que os leve ao sucesso imediato. De preferência algo tão rápido quanto um piscar de olhos.

Querem algo simples, prático, rápido, sem risco, que não dê trabalho, que possa ser adotado por qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer momento.

Querem algo que não seja restrito a apenas um determinado perfil e que, de preferência, não exija nenhum tipo de “pre-requisito” …

Não importa se a resposta já foi apresentada de uma forma mais generalista. Querem algo específico para o caso delas. Não querem que seja preciso “adaptar” algo para a sua realidade. Não importa quão igual tenha sido o exemplo dado que gerou a resposta, querem algo direto e para elas.

E tenho a mais absoluta certeza de que isso não é uma exclusividade para o mundo das finanças. Esse é um mal que acomete a população mundial em todas as áreas de “atuação” e “interesse”. Quanto menos for preciso pensar, melhor. 🙁

Mas tudo bem … se é isso que você quer …

… eu vou lhe entregar a fórmula mágica para o sucesso. Não importa onde você viva, nem a situação que se encontre. O que lhe será revelado é específico para você e para todos ao mesmo tempo. É algo simples, ao seu alcance. É algo que poderá ser feito no “mundo real” ou no “virtual”. A escolha fica ao seu critério.

A fórmula mágica é um segredo que foi revelado a poucas pessoas desde que o mundo é mundo. É algo que permitiu que apenas uma pequena parcela da população mundial chegasse onde chegou. É algo que foi usado pelo topo da pirâmide e que permitiu que quem lá se encontra, lá chegasse.

O pior ? É algo que já foi apresentado aqui no Clube. Sim … é algo que já lhe foi entregue e que talvez você não tenha percebido.

É algo que você precisará ler. São 3 textos de rápida leitura e de fácil compreensão.

Leia os três artigos. De preferência nesta ordem:

1
2
3

O terceiro, provavelmente, será aquele que poucos conseguirão compreender e encontrar o verdadeiro segredo. O problema é que justamente por conta disso é que são poucos os que conseguem alcançar o sucesso … 🙁

Conto com a sua força de vontade e o real desejo de crescer. Leia os 3 textos e depois me diga: não é algo que está ao alcance de todos ?