Clube do Pai Rico

Zé, por que você usa a corretora do seu banco ?

Uma pergunta (em tom de repreensão) que costumo ouvir muito é: Zé, por que você usa a corretora do seu banco ? Não é a pior opção de todas ? Eles não te cobram a tabela bovespa para a corretagem ? Então, por que você faz isso ?

Eu tenho certeza que você já leu o post “Qual corretora escolher para operar ?“, e provavelmente já saiba os motivos que me levaram a escolher a corretora que uso (desde o início !), mas não custa nada eu tratar desse assunto de forma mais direta. 🙂

Alto custo de corretagem ?

Este, para você, pode ser o maior problema relacionado a uma corretora. Pois saiba que não é. Existem tantos outros motivos para você evitar uma corretora … O quanto eles cobram é apenas um dos itens que precisam ser levados em consideração na hora da escolha.

Ok … Existem corretoras que te cobram R$5 por operação, enquanto a minha pode me cobrar até R$5.000,00 em alguns casos. Estou perdendo dinheiro ? Depende do seu ponto de vista !!

Você já parou para pensar que esta operação que me custou R$5.000,00 (de corretagem), poderia não ser permitida nesta corretora que me cobraria R$5 ? Sim, a maioria das corretoras que cobra taxa de corretagem fixa não permite operações mais “exóticas” através do homebroker. Não é uma regra, mas a grande maioria não te deixa efetuar venda de opções descobertas, por exemplo. As que deixam, exigem que você use a mesa de operações para realizar esta venda. E sabe o que acontece na mesa ? Você paga corretagem tradicional.

De novo … não é a regra, mas a maioria adota esse posicionamento.

Eu estou gastando R$4.995,00 a mais do que alguém que usa uma corretora com baixo custo de corretagem. Mas do que adianta isso se essa corretora não me permite fazer esta operação ? Gasto R$5k ? Mas isso me proporciona fazer uma operação que me gera R$30k~R$40k.

Estou perdendo dinheiro ? Ou estaria tendo um custo de oportunidade elevadíssimo ao adotar a corretora mais barata ? Como disse, a resposta depende do seu ponto de vista.

Comodidade

Ao usar a própria corretora do banco, ganho um benefício que não é encontrado em corretoras “independentes”: a minha conta corrente é a mesma que a minha conta de operações. Isso traz um conforto tão grande … 🙂

Você não precisa ficar se preocupando em transferências de uma conta para a outra (em relação aos gastos pessoais, da conta da corretora para a pessoal, e dos investimentos, da pessoal para a da corretora). E isso para aliviar na correria do dia a dia, é uma bela ajuda.

Sei que é uma comodidade “boba” para alguns … Que tudo poderia ser feito através do site do meu banco/site da corretora … O problema é que existem limites (de valor, por exemplo) que poderiam impedir o uso dessa ferramenta.

Sem contar que manter os investimentos no meu banco traz uma série de benefícios. Como, por exemplo, me isentar da tarifa de manutenção da minha conta (e dos cartões de crédito). Lembra que para algumas pessoas é vantajoso ter uma conta em banco “VIP” ?

Outro benefício é poder fazer as minhas operações via telefone. Basta eu ligar para a corretora e passar a ordem. Não tenho a necessidade de estar preso ao computador e com uma conexão decente. E isso, para quem quer ter liberdade na hora de investir na bolsa faz muita diferença.

Centralização = Confiança

Um outro benefício que tenho por centralizar tudo no meu banco, é em relação à confiança que tenho com o que acontece ali. Sei que posso ficar tranquilo com o desenvolvimento das minhas operações, pois conheço a equipe que me presta esse serviço. Tenho contato pessoal (e próximo) dela.

Quem nunca ouviu uma história de confusão envolvendo sua corretora e suas operações ? Como o “sumiço” de um TD, de um visitante do Clube, que estava sendo usado como margem em suas operações. Não estou dizendo que não existem contratempos, mas sei que quando algo de diferente ocorre, a minha equipe está pronta e disposta a me ajudar. Da forma mais rápida e eficiente possível.

Está lembrado de um dos principais conselhos de Robert Kiyosaki nos livros da série Pai Rico ? “Tenha uma equipe de apoio de qualidade e especialmente de confiança”.

Por trabalharem juntos (banco e corretora), um sempre tenta ajudar o outro na hora de resolver um problema ou sanar uma dúvida. Afinal ambos trabalham no mesmo time. Experimente precisar de uma “união” entre gerente do banco e corretor (para descobrir algo) em algum caso mais complicado para você ver o que é bom … Com raras exceções, o negócio vira um jogo de empurra e você fica assistindo tudo sem obter a resposta que tanto precisa.

Concluindo

Lembre-se: estes são os motivos que me levaram a escolher a minha corretora para realizar as minhas operações. Esses são os pontos que considero mais importantes e que pesaram mais na minha decisão. Nada impede que para você a coisa seja diferente …

Se você não pretende fugir do básico (compra e venda de ações), a corretora que te oferece um menor custo operacional possa ser o mais indicado. Mas entenda que não existe uma receita de bolo, algo pronto e enlatado, que diga o que é melhor para todos. Cada caso é um caso, e vários são os aspectos que precisam ser analisados na hora de tomar a sua decisão. A escolha de sua corretora é ponto importante (e fundamental !) para a obtenção de sucesso no mercado. 😉

Esteja atento a isso ! 😀

Pergunte ao Pai Rico ||| 386

Pergunta:

Zé, boa tarde!

Gostaria de sanar umas dúvidas em relação a suas operações de venda coberta:

1 – Qual o motivo da última operação para zerar a sua posição? Foi por conta da situação atual da petrobras?

2 – Como você tem bastante experiência na operação de venda coberta, é possível rentabilizar todos os meses vendendo opção de compra? No caso, fiz umas simulações vendendo opções ATM e o resultado seria de até 50% a.a. Qual a rentabilidade ao ano sobre o valor investido você conseguiu durante o período?

3 – A operação de venda de PUT, ainda é muito difícil pela falta de liquidez. É comum tentar vender put e não conseguir?

Obrigado pela atenção,
Rafael

Resposta:

Bom dia Rafael,

Ver que várias dúvidas vêm surgindo, em relação às minhas estratégias, é uma coisa muito boa !! Mostra que o que foi apresentado despertou o interesse de várias pessoas, e que em breve poderei ter companheiros de estratégia, que abandonaram o óbvio do “comprar ações de boas empresas para o longo prazo”. 😀

Perguntas importantes as suas, vamos ver se consigo respondê-las da melhor forma, de modo a sanar suas dúvidas. 😉

1- No post “E a tempestade “perfeita” pegou a Petrobras …” listei uma série de eventos que estavam ajudando a Petrobras a se comportar da forma que vem se comportando. (caindo sem parecer querer encontrar um fundo)

Naquela ocasião acabei não listando o problema da dívida (especialmente a parte em dólar) da empresa, pois a cotação ainda não havia explodido. A meu ver, naquele momento os pontos que apresentei eram os que mais pressionavam as cotações.

O post foi publicado em dezembro de 2014, e vimos a queda até março de 2015. Encontramos um suporte na região dos R$8,00 e começamos a subir. E foi justamente essa alta que me chamou a atenção. Saímos de R$8 e fomos subindo sem encontrar barreira alguma: R$9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 … Algo muito estranho para a ação de uma empresa que permanecia enfrentando todos os problemas que apresentei, nada havia mudado … Algo de estranho rondava essa alta.

Eu não consegui “aguentar” até os R$15. Perto dos R$13, preferi sair da “pista” do que acabar me envolvendo em um acidente mais a frente. Ainda bem que tive sorte e acabei acertando. Hoje o papel voltou e devolveu tudo o que havia subido, e mais um pouco.

O que me levou a zerar minha carteira de ações foram as contradições entre a cotação que o mercado apresentava e as condições da empresa. (e uma dose extra de sorte, é claro)

Ainda não consigo enxergar a minha volta ao papel. Preciso de mais alguns “sinais” de que a coisa vai melhorar. O reajuste nos combustíveis foi apenas o primeiro passo para qualquer coisa melhor. Falta muita coisa ainda. 🙁

 

2- Sim, é plenamente possível rentabilizar mensalmente a carteira com a venda coberta de opções. Venho fazendo isso há anos ! 🙂

(se analisarmos com carinho, permaneço fazendo isso, hehehe)

Sobre quanto é possível de se obter com esta estratégia, dai a coisa já complica um pouco … Varia muito ! Varia de acordo com a estratégia adotada pela pessoa (se ela venderá em determinado momento do exercício, ou após um sinal de reversão, ou por um determinado preço …), e da situação do mercado.

Se é possível obter 50% ao ano com esta estratégia ? Sim ! Tive anos onde obtive 100%, 80%, 60% … Levando-se em conta a desvalorização da carteira em si, afinal a PETR4 só se fez cair desde 2010, foi um ótimo rendimento ! 😉

A definição de uma estratégia de venda é fundamental para a otimização dos ganhos. E é nessa etapa que o seu estudo e dedicação serão recompensados.

 

3- Infelizmente o mercado de PUT ainda é bem pequeno. São poucas as ações que oferecem alguma liquidez para levarmos nossas estratégias adiante.

No post “Quer comprar ações com desconto ?” falei sobre a estratégia “pura” de venda de opções (PUT) para a obtenção de lucro. (encare como lucro do dinheiro envolvido na operação, ou como compra mais barata da ação)

Já em outras duas ocasiões (Venda de PUT “com problemas” … e Venda de PUT “com problemas” … 2) abordei, justamente, os problemas que envolviam a falta de liquidez no mercado de PUTs e a estratégia de venda continuada destas opções.

Se está encontrando problemas de liquidez nas opções da ação escolhida por você, você precisa escolher uma das alternativas: ou muda a ação “alvo”, ou deixa a estratégia de lado até que o mercado ofereça o volume “desejado” para que você negocie estas opções.

Se não me engano já temos um mercado aceitável para algumas ações: PETR4, VALE5, BBDC4, ITUB4

Espero ter lhe ajudado. 🙂

Abraços !

Zé, por que CDB ao invés de Tesouro Direto ?

Há alguns dias, publiquei um post onde falava sobre a minha atual carteira de investimentos. Várias dúvidas foram surgindo, e na medida do possível fui tentando saná-las. 🙂

Mas uma em especial chamou a atenção e por isso estou escrevendo este post: “Zé, por que você usa um CDB ao invés de investir no Tesouro Direto que paga mais ?” Uma pergunta válida, e que mostra que tem bastante gente ligada nas coisas. 😉

O CDB rende menos do que um título do Tesouro Direto

Este é o principal motivo para a dúvida de muitos existir. Se rende menos, eu não estaria perdendo dinheiro (ou deixando de ganhar, você escolhe a melhor maneira de encarar o fato) ao dar preferência ao CDB ?

E eu te respondo: Sim, estou deixando uma parte do rendimento para trás por causa disso. Simples, sem enrolação, sem mentiras. Mas com uma justificativa que fará com que você entenda o porquê disso: eu preciso que seja assim.

“Mas como assim precisa ? Você precisa perder dinheiro ?”. Não, o que eu preciso é de certas características que somente um CDB poderá me fornecer neste caso. Por exemplo: liquidez diária.

Lembre-se que o CDB está sendo usado como garantia em minhas operações de venda com opções. Ele está lá “preso” na bolsa, para ser usado a qualquer momento, caso a operação precise ser encerrada. Leu ali “a qualquer momento” … ? Se é pra isso, eu não posso usar uma ferramenta de investimento como o Tesouro Direto

Primeiro porque corro o risco de estar em uma janela de negociação (você reparou quantas vezes os negócios com os títulos foram interrompidos na semana passada ?). Graças à altíssima volatilidade dos títulos (a escalada do dólar e a perda da credibilidade fez com que os juros pagos pelos títulos também saltasse), os negócios foram interrompidos praticamente todos os dias. E se eu preciso resgatar algum título para honrar alguma operação ? Ok, teoricamente eu precisaria fazer isso somente no “dia do vencimento” … Mas e se acontecer lá também ? Eu não posso me dar ao luxo de correr esse risco.

Segundo por causa do lado “renda variável” do Tesouro Direto. Como já falei em outra ocasião (leia o post “Usar títulos do Tesouro Direto para o colchão de segurança é válido ?” para entender isso melhor), você só tem a garantia de receber de volta o que investiu, mais juros, se ficar com o título até o dia de seu vencimento. Se precisar resgatar antecipadamente ficará a merce das condições e flutuações do mercado. Na semana passada (quinta-feira, para ser mais exato), vimos um contrato futuro de juros bater em 17% ao ano, para em seguida mergulhar para 16% a.a. … Já pensou se ocorresse o mesmo com o título que você está querendo negociar ? (ok, a velocidade não seria a mesma …)

“Mas pelo menos é de um banco ‘pequeno, né ?”

Além disso a diferença não é tããão absurda assim. Os CDBs que estou usando atualmente me oferecem um retorno de 99% do CDI para alguns, e 100% para outros. Poderia conseguir um retorno mais elevado se fosse para um banco “menor” ? Sim, poderia … Mas abriria mão de algo que tenho ao usar os do meu banco: velocidade. Como a agência fica aqui perto de casa, e a minha gerente é a melhor gerente que já vi até hoje em um banco (olha, já tive muitas experiências …), consigo resolver muita coisa com a velocidade que uma emergência exige. Seja na hora de vincular o CDB à margem, ou de resgatá-lo.

Poderia ter o mesmo em um banco “menos”, com atendimento 100% online ? Talvez … Mas, mais uma vez, preferi não arriscar.

Se o problema é esse, por que não deixar em dinheiro vivo ?

Sim, se você quer ter total tranquilidade sobre a sua margem, tanto para as chamadas, quanto para os resgates (em caso de exercício), você deveria deixar tudo em dinheiro vivo. 100% cash …

O problema é que eu “não posso” abrir mão de 1% ao mês (que é praticamente o valor que a grana rende atualmente no CDB) por causa desse excesso de segurança. O uso do CDB já me dá a segurança – e a tranquilidade – necessária para os procedimentos que envolvem a margem de garantia. Seria um preciosismo muito grande da minha parte, e que traria uma perda considerável de receita à minha estratégia.

Margem de Garantia ≠ Tesouro Direto

Ao menos para mim, é impossível pensar no uso de títulos do Tesouro Direto como margem em operações de venda de opções. (ou de ações alugadas, se for o seu caso)

O risco de surgir algum erro, justo na hora em que você irá precisar do dinheiro, existe e é considerável. Não vejo justificativa de correr esse risco por causa de 15%, 20% de retorno extra, na parte que envolve a parcela de renda fixa da estratégia. Não se esqueça que (teoricamente) ela é a menor parte do rendimento da estratégia como um todo. 😉

Se você consegue usar o Tesouro Direto nesta situação, parabéns ! Você é ninja ! 😀

(Mas que tal repensar isso ? Leve em consideração o que eu falei … Já havia pensado nisso ?)

Zé, qual é a sua carteira de investimentos hoje ?

Muita gente tem essa curiosidade, ainda mais quando eu falo que minha estratégia é 100% em operar com a PETR4 … 😉

Não sei se você sabe, ou se ao menos se lembra, mas foco 100% das minhas operações em trades com opções da Petrobras. Até pouco tempo atrás eu mantinha a estratégia de encarteirar PETR4 para vender opções (CALL) dela. A última vez que falei sobre isso foi em março/2013.

De lá pra cá, muita coisa mudou em relação à empesa … A coisa saiu do controle (completamente) dos administradores – a não ser que o que acontece com ela seja o que eles querem que aconteça … vai saber, e a confiança que muitos investidores tinham nela vai desaparecendo. Eu fui um deles.

Sim, eu vendi minha posição de PETR4 em abril deste ano, próximo dos R$13,00, depois de ter visto bater R$8. Sim, suei quando vi o papel bater nos R$15,00 e comecei a pensar que tinha feito um mau negócio. Ontem ela fechou nos R$7,86 e revi este pensamento. 🙂

Isso: o Zé vendeu sua carteira de PETR4 e até agora não voltou. Peguei o dinheiro obtido com a venda das ações e apliquei 100% em um CDB do meu banco. Este CDB é usado como margem em minhas operações de venda com opções, CALL (travadas) e PUT.

“Desisti” da empresa, não da ação

Eu “abandonei” a Petrobras, as ações dela, ainda não. A volatilidade que suas ações apresentam, me permite realizar minhas operações e obter meu lucro. Não acredito – no momento – na empresa, mas isso não me impede de operar com ela. Só na minha carteira é que não as quero no momento …

A operação de venda de CALL (travada) é usada em momentos que acredito não haver espaço para uma subida do papel. Mas que fique claro que é uma subida mais forte ! As vendas que venho realizando nela são em opções OTM, da série seguinte a atual.

A operação de venda de PUT é usada para aproveitar possíveis repiques do papel. A venda é “levemente” ITM – hoje – para o caso de confirmação do movimento que venho observando. Se a alta não vier eu rolo a posição para a série seguinte ou deixo que me exerçam. Sim, caso isso aconteça voltarei a ficar com as PETR4 em minha carteira. Meio a contragosto … 😉

Poderia ter mantido as ações em minha carteira, usando-as como margem ? Certamente ! Mas teria visto o valor dela cair praticamente pela metade, isso sem contar com o desconto de 20% (valor aplicado no dia de hoje) imposto pela bolsa.

Dei sorte de ver o papel caindo. Como disse cheguei a duvidar da eficácia da estratégia na hora em que vi a continuidade da alta e o teste dos R$15. Poderia ter deixado alguma valorização do papel para trás … mas teria prosseguido com a venda das opções margeadas com o CDB.

A sua estratégia pode ser um mutante !

Uma estratégia pode ser alterada com o passar do tempo, especialmente quando você enxerga uma oportunidade de melhorá-la. Foi o que fiz, assumindo o risco de estar errado, hehehe.

Se penso em voltar a ter PETR4 em minha carteira ? Claro ! Basta que eu consiga enxergar uma oportunidade de melhora no cenário para ela. Uma série de fatores precisarão mudar para que isso aconteça, mas a vontade existe.

Até lá, mantenho o dinheiro em CDB para usá-lo como margem em minhas operações de venda com opções. 😀

Venda de PUT “com problemas” … 2

No post anterior, falei sobre formas de lidar com a operação de venda de opções do tipo PUT com “problemas“. Dei 3 sugestões como desmontar a operação que ficou muito ITM e consequentemente mais cara e possivelmente trazendo prejuízo para a carteira de quem adotou a estratégia. Indico a leitura de 3 textos antes de você continuar a leitura deste:

Quer comprar ações com desconto ?
“Renda Fixa” com opções – PUT
Venda de PUT “com problemas” …

Pois bem, leitura feita, conceito compreendido, táticas aprendidas … existe mais alguma coisa para ajudar quem se encontra nesta situação ? E eu respondo: sim. 🙂

No texto anterior citei a possibilidade de rolarmos a posição vendida para o vencimento seguinte, com o mesmo strike. Mas como proceder quando a rolagem é negativa, há falta de liquidez, e você deseja (ou precisa) permanecer na operação ? Sim, você pode precisar ficar nesta operação … ouvi falar em alavancagem ? 😉

Role para a série seguinte, mas para um strike abaixo

Sim, rolar para frente e para baixo é uma possibilidade de manter acessa a chama do “sucesso” da operação, sem precisar exercer o prejuízo (com a compra – zerando a posição – das opções vendidas) e o “prejuízo” deixando que as opções sejam exercidas. Mas isso tem um preço …

Tem um preço, afinal você estará indo para um opção mais barata do que a que tem – vendida – em mãos atualmente. Se conseguir rolar para uma que esteja R$1 abaixo, precisará pagar R$1 para cada opção vendida em sua carteira. Mas a parte boa ? Esta “perda” pode ser apenas temporária …

Vamos aos motivos.

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