O texto a seguir foi enviado por Sérgio Leite, em forma de comentário no post “Você deixa tudo para depois ?“, e tenho certeza que você concordará comigo: ele merece ser postado na forma de artigo aqui no site.
Leia-o e em seguida me diga se não estou certo ? 😉
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Prezados, todo mundo procrastina. Não há solução 100% e isso deve ser encarado de uma forma saudável, madura e responsável.
Mas, RK disse: “As palavras mais importantes são fiz e faço.” Todos lembram disso, claro.
Mas é preciso fazer no tempo certo e, para isso, precisamos: saber o que tem para ser feito (registro das tarefas), decidir quando fazer (programar a tarefa) e literalmente fazer (realizar, concluir, etc.). Os colegas deram dicas excelentes sobre como fazer e como superar a vontade de não fazer.
Assim, vou partilhar minha experiência sobre o registro e programação da tarefa. Mas, entendam, a coisa tem que ser simples, senão vira um peso. Bem, pra quem trabalha na frente do computador, como eu, ou consegue sincronizar seus aparelhos, o Outlook é a melhor ferramenta. Tenho trabalhado em organizações super enxutas e com grande sobrecarga de tarefas.
Minha lista de tarefas neste momento tem 71 itens, sendo nove para hoje, doze futuros e o restante sem data para realização. E é aqui que entra o “macete” da coisa. O principal é você registrar tudo o que tem para fazer. Se não tiver data certa e não for para hoje, deixe sem data. Mas registre tudo, para não perder idéias e não deixar de fazer algo.
Daí, para aliviar a pressão da quantidade de coisas do “to do“, você vai adicionar a disciplina de, todo final de expediente, rever as tarefas que estão sem data, programar tantas quantas for preciso (ou tudo o que for necessário) e visualizar as tarefas de amanhã, pelo menos.
Com isso, você já se despreocupa das tarefas não agendadas (pois estão todas registradas) e, nem com as do dia seguinte, cuja programação você fez rapidamente no final do dia anterior.
O que sobra então? Aquilo que precisa ser feito hoje.
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