Clube do Pai Rico

12x sem juros no cartão de crédito ? Em breve será coisa do passado …

Está lembrado que há alguns meses o governo declarou “guerra” às operadoras de cartão de crédito ? Dentre os itens que eram combatidos, estavam a alta taxa de juros (acima de 400% ao ano) e o tempo do repasse do valor da compra ao lojista.

O tema gerou alguns posts aqui no Clube, que podem ser lidos para que você se lembre melhor do assunto:

– Qual é a justificativa para cobrarem 436% de juros no rotativo do cartão ?
– As regras da cobrança de juros no cartão mudaram. E agora, problema solucionado ?
– Nubank: teremos que fechar as portas se o BC confirmar a mudança !

Mas depois de 1 ano, pouco mudou … Ou seria somente até agora ?

A mudança visando a queda na taxa de juros foi aquele tipo de coisa só para inglês ver … Trocou seis por meia-dúzia, jogou a dívida pra cima do banco e até hoje é algo meio mal explicado demais. Efeitos reais da mudança ? Ainda não ouvi ninguém que tinha dívidas no cartão falando que a coisa aliviou … (por mais que os números apontem para uma redução da taxa para perto de 300% ao ano …)

Já o tempo do repasse da valor da compra para o lojista gerou um #mimimi sem fim nas redes sociais. Teve operadora dizendo que quebraria se isso acontecesse (como você viu em um dos posts indicados acima), e no fim das contas ficou tudo como estava. O lojista espera por 30 dias antes que seja feita a liberação do crédito de uma venda. Seja ela à vista ou com pagamento parcelado …

A ideia do governo, ou mais especificamente do BC, era a de que o prazo máximo fosse de 5 dias.

Bom … Um ano inteiro se passou e agora o assunto volta a surgir na telinha. O prazo de 5 dias retornou e a “solução” apresentada pelas operadoras é que para que isso seja possível, o parcelamento sem juros deixe de existir. É … jogaram no mesmo balaio as vendas feitas à vista e as via parcelamento. Por quê ? Vai saber …

As operadoras alegam que o parcelamento é algo que só existe no Brasil, que o padrão internacional é diferente, que blá blá blá. Ok … é verdade. Lá fora não vemos isso … Mas, se não estou enganado, o parcelamento sem juros é só o que o consumidor percebe da transação. O lojista precisa pagar uma taxa para que a grana seja liberada, 30 dias após a compra, numa espécia de antecipação de pagamento.

Então … é um parcelamento sem juros, com juros. Não ? 🙄

A batalha promete ser longa e complicada. 55% das vendas via cartão são feitas através do parcelamento. Já pensou qual será o impacto desta mudança para o comércio ?

E para o consumidor ? Aqui surge um detalhe que pode ser interessante do ponto de vista da Educação Financeira: acabando com o parcelamento sem juros, pode ser que o consumidor aprenda a formar poupança para a aquisição de bens, de forma forçada. Se não existirá mais a possibilidade de parcelar e se perder nas parcelas, a pessoa precisará acumular o capital necessário para adquirir o bem, de modo a efetuar o pagamento à vista.

Hummmm … interessante !

A proposta de encerrar o parcelamento pode ter consequências diretas para a formação de poupança do brasileiro e para a queda na inadimplência no cartão. Coincidentemente, é essa inadimplência que as operadoras e bancos usam como muleta para a manutenção das taxas de juros do rotativo em níveis tão elevados.

Será ? Será que ao acabar com a facilidade do parcelamento sem juros estaremos iniciando uma reforma completa nos hábitos de consumo do brasileiro ?

Ok … Um parcelamento alternativo foi proposto. Algo parecido com um crediário. Mas … Isso já não era oferecido até então ? Não existia a possibilidade de comprarmos em 12x sem juros no cartão, ou em não sei quantas com uma determinada taxa ?

Só sei que estou com o meu balde de pipoca preparado para acompanhar essa novela até o último capítulo !! 😉

Dívidas … Dívidas … e mais Dívidas. Só que não tenho $$$ para pagá-las … O que faço ?

Pergunta:

Bom dia, Zé e colegas!
Ótimas dicas!!
Mas tenho algumas “dúvidas” para “acrescentar”:
Imagine o caso do Wemer acima e acrescente a seguinte situação: considerando, além da grande quantidade e valores dos empréstimos consignados comprometendo a renda, um restante que NÃO é possível cobrir os gastos fixos e variáveis do mês, ou seja, um orçamento doméstico deficitário..
como sair dessa?
como fazer para “sobrar” os “R$ 453,00” ou um valor diferente?
como começar a constituir o colchão de segurança?
como começar a constituir o fundo de recuperação?
É o meu caso, uma situação meio desesperadora.. ;(

Abraços!

Resposta:

Bom dia “JGO”, tudo certo ?

Uma situação parecida com a apresentada no post “A bola de neve das dívidas só aumenta !! Como me livrar dela ?“, só que sem a parte onde há sobra de capital a ser destinada à quitação das dívidas ? Realmente … uma situação BEM complicada. 🙁

Começo a “resposta” repetindo o que já disse em (muitas) outras oportunidades: não existe fórmula mágica !!

Partindo deste princípio, só nos restam duas alternativas … Ou você corta gastos, a ponto de tornar o seu orçamento superavitário, ou aumenta suas fontes de renda, para chegar ao mesmo objetivo. Ou reduz os gastos, ou aumento a receita. Simples e direto assim.

Infelizmente não existe outra forma de encontrar uma solução para o seu problema. Sorry !!

Mas além de cortar gastos propriamente ditos, é preciso também analisar as coisas que se têm, se estão de acordo com a sua situação. Quer um exemplo ? Possui um automóvel ? Ou dois ? Muitos não se dão conta do custo de um segundo carro … Falei sobre isso no post “Pense: você precisa, MESMO, de um 2º carro ?

Não sei se você tem um segundo carro, ou se até mesmo possui um carro … Mas se possuir um segundo carro, você precisa, neste momento, se LIVRAR dele. Com isso reduz as despesas e a grana obtida com a venda servirá para quitar alguns dos consignados citados.

Não possui um segundo, mas possui um carro ? Olha … Se eu fosse você, consideraria com MUITA atenção a possibilidade de vendê-lo. Exatamente pelo mesmo motivo: redução de despesas e o uso da grana obtida para quitação de dívidas.

O momento é delicado, você não tem outra fonte de renda, e precisa diminuir o saldo das dívidas que mina seu orçamento a cada dia.

É uma decisão difícil ? É. Muito. Mas é uma decisão difícil que PRECISA ser tomada. 🙁

As coisas serão mais difíceis por não ter um carro ? Provavelmente sim … Mas será ainda mais difícil por ter um orçamento que vai sendo piorado a cada dia que passa.

Você ainda paga prestação do financiamento do carro ? Melhor ainda ! Você cortará as despesas em “dobro” ! 🙂

Além disso, outros pontos do seu orçamento precisarão ser revistos …

Faz academia ? Saia dela. Faz curso de idiomas ? Adeus. Costuma sair para comer fora ? Deixe para outra hora. Cinema ? Veja os filmes em casa. Festas ? Shows ? Não, agora não é a hora disso …

Como disse, o momento é diferente do “normal”, portanto medidas fora do normal precisão ser adotadas. Já leu o post “Fez errado … ? Então pague o preço !!” ?

Além de diminuir os gastos ao máximo, você também pode/precisa ampliar as entradas do seu orçamento.

Sei que é difícil aumentar o seu salário de uma hora pra outra … Mas e conseguir um segundo trabalho fora de hora ? A reforma trabalhista (aquela que tantos xingam …) permite e ajuda neste sentido. Qualquer valor extra será de grande serventia neste momento.

Sábados … Domingos … Feriados … De noite …

É, não será fácil. Mas quem disse que seria ?

Para se alterar uma situação complicada, é preciso que façamos coisas diferentes das que estamos habituados. Se foi o ritmo atual, o padrão de vida atual, as coisas que são feitas hoje, que te levaram à situação financeira atual, como você imaginaria ser possível sair dela mantendo as mesmas atitudes ?

Impossível … Concorda ?

Repetindo: não existe fórmula mágica. Você precisa diminuir os gastos, ou aumentar a renda. Ou o melhor dos mundos: diminuir os gastos EEEEEE aumentar a receita. 😉

Mas me diga, qual será a sua primeira atitude, a ser tomada neste instante, para melhorar esse cenário ?

Conte conosco para o que for preciso. (e possível, hehehe)

Espero ter te ajudado. 😀

Abraços !

A bola de neve das dívidas só aumenta !! Como me livrar dela ?

Pergunta:

Olá, bom quero uma luz a respeito da situação que enfrento, sou funcionário público, renda de 7300,00, emprestimos pessoais descontados em folha, alguns com 96 parcelas, outros com 85, mas todos acima de 80 parcelas, totalizando exatos 3977,52; o que me sobra (3322,48) consigo manter a casa, água e luz, telefone,ainda prestação do carro e renegociação de cartão de crédito, mais os gastos com filhos etc, totalizando 3312,00, o que da pra reduzir seria o valor de 453,00; como faço um colchão de segurança? Pego estes 453,00 e faço o colchão ou injeto em algum destes contratos para quitar mais rápido? Lembrando que o que tem menos parcelas são 82x. Entra ano e sai ano e a situação não muda, nunca tenho um centavo fim de ano; coisas quebram e tenho que recorrer a emprestimos de novo, eterno ciclo vicioso.

Resposta:

Bom dia Wemer,

Situação complicada … O pior é que a cada dia vejo mais e mais histórias parecidas com a sua. 🙁

Pessoas que ganham um bom salário, mas que acabam tendo problemas de orçamento por conta do “consignado”. (não, não é o consignado o culpado, ele é só a parte visível da coisa, o problema é mais profundo e é relacionado ao controle de gastos propriamente dito)

Mas isso não isenta a “indústria” do consignado não. Por quê ? Simples: existe uma “regra” que restringe a liberação de crédito para nós, PF, ao equivalente a 30% dos ganhos. O que no seu caso seria equivalente a R$2.200,00 …

É … o limite da soma das parcelas de empréstimos (e aqui entraria o financiamento imobiliário, o crédito pessoal/consignado, financiamento de carros, etc) era para ser equivalente a 30% do que a pessoa ganha. Não mais do que isso, justamente para evitar o efeito bola de neve. Mas como você mesmo sente na pele, a “regra” é muitas vezes ignorada. Você está quase com o dobro do que era para ser o seu limite ! 😯

Mas vamos nos focar no seu caso, o que fazer para melhorar a sua situação ?

Já adianto que será necessário realizarmos um trabalho de formiguinha … Algo lento e gradual. Ok ?

Você disse que conseguiria reservar R$453 todos os meses para abatimento da dívida/formação do colchão de segurança. Correto ?

Partindo do princípio que este valor não é suficiente para quitar nenhuma das dívidas, apenas abater parcelas que vencerão no futuro, precisaremos adotar uma estratégia específica para ir diminuindo o problema. Precisamos cortar o mal pela raiz. 😉

Primeiro de tudo: o colchão de segurança deverá ser usado somente para EMERGÊNCIAS. Ok ? E emergência, é emergência mesmo …

Você pegará estes R$453 e destinará o valor para um investimento seguro e de boa liquidez. Você poderá usar o Tesouro SELIC ou um CDB que pague perto de 100% do CDI. Se não encontra um CDB nestas condições, destine o valor para o Tesouro SELIC. Este valor será a sua reserva de emergência e servirá para cobrir os gastos imprevistos e que não podem ser adiados. Nada de viagens ou comprar supérfluos neste momento …

Todo e qualquer valor extra que for obtido neste momento deverá ser destinado para esse investimento. É ele que te trará segurança, é ele que te ajudará a impedir que a bola de neve seja realimentada a cada nova necessidade de dinheiro. Mas lembre-se: esse dinheiro deverá ser gasto apenas com o que for essencial !!!

O ideal é que você consiga acumular algo próximo a R$5 mil neste investimento. Acredito que o valor seja mais do que suficiente para cobrir o tipo de “emergências” que você se refere em seu questionamento.

Depois de ter atingido o montante que servirá de proteção em situações emergenciais (sim, a repetição é proposital), você deverá começar a destinar o valor para o abatimento das dívidas. Comece pelo cartão de crédito, pois a taxa cobrada de juros pelo atraso de seu pagamento é uma das mais altas do mercado. Depois do cartão direcione o capital para o adiantamento das últimas parcelas do empréstimo consignado, se isso for possível … Digo “possível” pois alguns empréstimos não permitem que isso seja feito e só aceitam que a dívida seja encerrada por inteiro.

Se for o caso, acumule os R$453 na mesma aplicação que montou o seu colchão de segurança (mas lembre-se que um “bolo” é do colchão e o outro é para a quitação das dívidas) até que esta nova acumulação atinja o valor necessário para quitar uma das dívidas existentes. Chamemos esta nova acumulação de “fundo de recuperação”. Vá repetindo o processo até que todas sejam encerradas. 🙂

Como disse, é um trabalho de formiguinha e que leva tempo, esforço e dedicação. Nesse meio tempo você provavelmente precisará usar o dinheiro do colchão … Use apenas para as emergências e reponha o dinheiro o mais rápido possível !

Lembre-se: todo e qualquer dinheiro extra deverá ser destinado para esse fundo de recuperação. 13º, férias, toda e qualquer renda extra deverá ser imediatamente direcionado à quitação das dívidas. Nada de se “presentear”, viajar ou dar um “agradinho” para alguém … Este é um momento delicado e somente com a atitude correta é que você poderá se livrar da bola de neve das dívidas.

Outro ponto importante: mostre para a sua família que a situação é complicada e que todos precisam ajudar. Seja através da diminuição dos gastos ou através da obtenção uma renda extra. E claro … aperte o cinto nos novos gastos.

#1 Montar colchão de segurança
#2 Acumular capital para o fundo de recuperação
#3 Quitar as dívidas existentes
#4 Acumular capital para o fundo de recuperação
#5 Quitar as dívidas existentes
#6 Acumular capital para o fundo de recuperação
#7 Quitar as dívidas existentes

 

Infelizmente não existe mágica para resolver esse tipo de problema. Será um período difícil e complicado. Você provavelmente tentará desistir no meio do caminho … Mas lembre-se: você já sabe como as coisas são na vida atolada de dívidas. Acredite que a vida livre delas é infinitamente melhor e siga firme em seu propósito de voltar a ela. 😉

Espero ter te ajudado ! 😀

Abraços !

Um imóvel de praia só serve para consumir seus recursos financeiros !!

Lembra do post onde falei sobre a real necessidade de termos uma internet mais rápida e cada vez mais rápida ? Pois bem … no meio dos comentários surgiu um que me chamou MUITO a atenção. E achei por bem compartilhá-lo com você. 🙂

Puts é sério que eu li isso? Tu tens um dos bens que mais consomem recursos em termos financeiros que é apartamento na praia e está discutindo preço de internet por assinatura?

Qual é a relevância de deixar de pagar 25 reais por mês, troco de pinga, perto de sustentar um imóvel de veraneiro cara?? kkkkkkkk

É … Entendeu porquê eu precisava dividir contigo ? 😉

Mas vamos lá. Tudo aqui no Clube serve para o nosso aprendizado. Isso, nosso. É via de mão dupla, é daqui e dai. 🙂

Um imóvel de praia realmente consome dinheiro, quanto a isso não há discussão. O meu consome, em média, R$1 mil por mês. Nesta conta estou incluindo: água, luz, condomínio, IPTU, gás, e agora, internet. 🙂

É, é um gasto considerável. Para muitos, proibitivo. R$12 mil por ano daria para se fazer MUITA coisa. Se colocarmos nas contas o valor imobilizado no imóvel então … 🙄

Mas neste momento não levaremos em conta o custo do capital imobilizado. Motivo ? É um imóvel de 21 anos, comprado há 21 anos. “E eu com isso …” ? Foi um imóvel que conseguiu tirar proveito do BOOM imobiliário que vimos acontecer na última década. (um pouco mais do que isso, começou perto de 2003 aqui em Floripa e foi até 2015 +-)

Então, se deixei de embolsar o ganho de capital da taxa de juros, “faturei” – que não tem nada de faturado, pois o imóvel não foi vendido – com a valorização do imóvel.

Pois bem, R$1 mil por mês “jogados fora”. Ou não ?

Eu acho que não …

Me diga você, sim … você, que foi passear durante a temporada. Que saiu da sua cidade e foi aproveitar o Natal, o Ano Novo, o mês de janeiro, em uma praia ou algum outro local. Você que gastou para tirar suas férias. Quanto foi que você gastou nessa história ?

A diária de um apartamento alugado no mesmo prédio onde tenho meu apartamento não sai por menos de R$500 … Então se eu viesse para cá, passasse uma 1 semana por lá, gastaria, só de aluguel, R$3.500 … Entre combustível etc etc etc, chegaríamos facilmente aos R$5.000. Concorda ? Se a viagem necessitasse de avião … Bom, deixa pra lá. 😉

Só que eu não uso só por 1 semana. Eu uso, pelo menos, por 2 meses inteiros. Sim, meados de dezembro já vamos pra lá e só voltamos agora em fevereiro. A família fica por lá, aproveitando. (e eu, quando não tenho nenhum compromisso, também)

Mas não é só isso ! Deixamos de usar continuadamente o imóvel. Ok … Mas até junho continuamos aproveitando os finais de semana por lá. Você nunca viajou durante o ano para um hotel e passou um final de semana agradável junto à sua família ? Gastou quanto com isso ? É … eu faço isso todos os finais de semana lá na praia. 😉

Além disso, é o lugar que escolhi para ser o meu local de retiro espiritual. É lá onde recarrego as energias. É lá onde purifico a minha mente. (quer você acredite nessas coisas, ou não)

Pronto, já expliquei porquê tenho e porquê PARA MIM vale a pena …

… só que isso tudo não teria validade NENHUMA se o meu orçamento não permitisse que eu tivesse tal supérfluo. Sim, é um supérfluo e isso não nego. 🙂

A palavra mágica, a meu ver é essa: orçamento. Sabe estes R$25 por mês, esse troco de pinga que ele citou no comentário ? São justamente os trocos de pinga de diversos itens que integram o meu orçamento que “pagam” por esse mimo. Claro que é jeito de falar, pois esse dinheiro poderia ser usado para outras coisas. Mas é uma forma de encarar a coisa.

Com a economia que tenho com o controle (e cuidado) constante dos serviços de internet, telefonia, energia elétrica, celular, TV a cabo, hospedagem do site, supermercado, alimentação fora de casa, etc etc etc, consigo arcar com os custos do imóvel e ainda consigo destinar algum $$ para os investimentos. Ah, esse “algum” é literalmente o dinheiro economizado com os cuidados constantes com os serviços, a economia entre ganhos e gastos é outra conta e que também traz $$$ novo para a carteira de investimentos.

Além disso, lembra da história “deixe que seus ativos banquem seus exageros“, ao melhor estilo RK de se pensar ? Pois então … Se quisermos olhar por esse lado, também será possível. Venho construindo minha coluna de ativos desde jovem. Só o Clube, por exemplo, completará 15 anos agora em março. Então sim, poderia dizer que o imóvel da praia é bancado pela minha coluna de ativos. (e olha que não direi que são os cursos, por terem sidos lançados no ano passado, os responsáveis por isso …)

Resumindo … sim, um imóvel de praia é um dos bens que mais consome recursos financeiros de muitas e muitas famílias. Só que no meu caso, ele é o meu prêmio (leia !!) por ter conseguido chegar onde cheguei. Por ter conquistado o que conquistei. Por ter estudado, trabalhado, suado, sofrido, comemorado, aprendido, estudado, suado, sangrado, tanto em toda essa jornada.

Mas acima de tudo: é algo que não atrapalha o meu orçamento. É algo que não complica as minhas finanças. E no fim das contas isso é o mais importante. 😉

Desafio 2018 – 2% (fevereiro)

Virada de mês, fevereiro – o mês mais curto do ano que de brinde nos traz o carnaval – está começando e com ele vem junto a necessidade de subirmos um degrau em nossa escada. É hora de darmos o próximo passo em nosso desafio. 🙂

Você que já está participando do Desafio 2018 (e se não está, por que não está !?), sabe que é hora de mudarmos o nosso patamar de economia. É hora de separarmos 2% do que recebemos para nós. 😉

Lembra ? Janeiro: 1%, Fevereiro: 2%, Março: 3%, Abril: 4%, e assim em diante, até chegarmos em Dezembro com seus 12% de economia. (se ainda não entendeu do que estou falando, leia este post: Desafio 2018)

Vamos falar um pouco sobre Janeiro ?

Como foi para você ? Conseguiu encontrar o caminho para economizar o 1% sugerido ? Eu sei que janeiro é um mês mais complicado … IPTU, IPVA, colégio dos filhos, restos das festas de fim de ano, etc etc etc. Mas poxa … é só 1% do que você ganhou !!! É relativamente simples, mesmo levando em consideração tudo isso que eu falei. Concorda ? 🙂

Se o motivo para você não ter conseguido foram estas contas “inesperadas”, sugiro que você leia o post “Todo começo de ano é a mesma coisa …“. Nele dou uma sugestão de uma solução bem simples para esse “problema”. 😉

Como bom curioso que sou, me sinto na obrigação de perguntar:

[poll id=”147″]

Espero que sua resposta tenha sido SIM ! 😀

E para Fevereiro ?

Novo mês, nova meta ! Uma pequena elevação, mas que nos força a encarar o problema de frente. Nos força a enxergar a situação como um todo, na tentativa de encontrar algum “vilão”.

Como sugestão, dê uma olhada com carinho para o item “alimentação fora de casa”. Sim … um vilão, praticamente invisível, que pode estar comprometendo o seu orçamento sem que você perceba.

Lembra, “vilão invisível” ? Simples … Você gasta dinheiro com isso e não vê o que foi “comprado” com o dinheiro gasto. Diferentemente de roupas, sapatos, eletrônicos, etc etc etc, o gasto com alimentação, acaba indo pro ralo. Ou melhor … para o vaso. Não é algo que você consegue “medir” e que chame sua atenção conforme vai passando o tempo.

Por exemplo: você costuma comer fora quantas vezes por semana ? (inclua os gastos com delivery, por favor)

E por mês ?

É … Assustador, não é mesmo ? 😯

Você gasta, lhe faz bem (na maioria das vezes), lhe traz satisfação (na maioria das vezes), mas depois de concluída a “negociação”, não sobra pista alguma sobre o gasto que foi feito e a despesa acaba sumindo da sua memória.

Usando como exemplo Floripa, ok ? Uma refeição normal, para um casal, sem drinks ou outros tipo de bebida alcoólica, não sai por menos de R$150 … Na verdade o custo de uma refeição em um restaurante à la carte já se aproxima mais dos R$200 do que dos R$150. E não, isso não é de um restaurante chiquetoso não. 🙁

Um buffett ? R$70 é a média do gasto para um casal. (500g para cada)

Uma pizza em casa ? Por menos de R$70 é algo raro. (só a taxa de entrega já nos leva R$10 !)

Se você costuma comer fora de casa, uma vez por semana, e pede algo em casa, uma vez também, se aproxima de R$1.000 de gasto mensal com isso ! Isso … um salário mínimo.

Sim, eu sei que isso está longe de ser a realidade da maioria da população brasileira. Mas garanto que possa estar te afetando também !!

Sugestão:

#1 – estipule um limite mensal a ser gasto

A solução mais simples de todas é a mais eficaz. Determine um valor máxima a ser gasto com comida fora de casa e respeite-o cegamente. Se só pode gastar R$200 para manter o orçamento dentro do limite, é lá que poderá ir. Se só pode ser R$100, que assim o seja.

#2 – procure lugares mais em conta

Quer manter o “ritmo” de saídas ? Então a solução é encontrar restaurantes que te ofereçam preços mais acessíveis …

Respeite o limite mensal, gaste menos com cada refeição e isso te permitirá comer fora mais vezes. 😉

#3 – use cupons de desconto

Como falei no post “Deixe a vergonha de lado e use seus cupons de pesquisa !“, use e abuse dos cupons de desconto dos restaurantes que você costuma frequentar. Por que ter vergonha ? 😀

#4 – deixe a sua sugestão nos comentários !!

Concluindo

Você poderá sentir alguma dificuldade para adotar algumas destas sugestões ? Pode …

O problema que milagres não acontecem e a economia não surgirá do nada ! Você precisa alterar a situação atual, com o nível de gasto atual, para que consiga atingir um resultado diferente ali na frente. 🙂

Pronto para conquistar a meta dos 2% ? 😉