Clube do Pai Rico

Finanças e a sua pança, qual a semelhança ?

Ah não !! Agora o maluco do Zé vai tentar encontrar uma relação entre o meu sobrepeso e o meu bolso !!?? Tu tá doido cara !?

Calma … Você verá quão relacionados são os dois assuntos. Deixe-me contar uma história que vivi no último ano …

Com o passar do tempo, vamos nos acomodando e nos entregando ao sedentarismo. É um processo quase que natural nos dias de hoje. Deixamos de lado as atividades físicas, nos entregamos aos prazeres da mesa, deixamos de cuidar da nossa “carcaça”.

Tenho certeza que muitos dos que estão lendo o post de hoje se identificam com a frase acima. Não ?

Bom … Ao menos foi o que aconteceu comigo. Com 38 anos, o corpo velho de guerra já não é o mesmo de outrora. Quando mais novo, fazia parte da equipe de natação de um clube aqui de Floripa. Sempre gostei desse esporte. Participei de alguns torneios e até cheguei a fazer a travessia da Lagoa, uma prova mais longa (2,5Km se não estou enganado) na Lagoa da Conceição.

Isso foi até os 18 … 19 anos. Depois disso … 🙄

Com 1,83m, sempre me mantive próximo aos 75kg. Uma proporção considerada aceitável. Mas hoje … Ou melhor, há pouco mais de um ano … eu estava com 95kg ! Sim, estava me tornando uma bolinha. 🙂

Eu já tinha iniciado um treinamento físico, em meados de 2015. Praticamente não engordava, mas não perdia peso. Pudera … não parava de comer. 😀

Apenas no final de 2016 é que “atinei” para esse detalhe. Enquanto não fechasse a boca, nada de perder peso. Mas … dieta é algo tão ruim, tão radical, tão difícil de ser levado adiante. Não é mesmo ? Procurei alternativas e encontrei a dieta Paleo. Conhece ? Não irei falar sobre isso não, fique tranquilo, hehehe. Apenas serve para ilustrar o que passei …

Outubro de 2016 eu mantinha os exercícios e a nova forma de me alimentar. Foi FANTÁSTICO ! Em apenas 6 meses eu consegui perder 15kg ! (quem conhece a Paleo sabe que não precisei parar de comer, apenas comer direito)

Em apenas 6 meses eu consegui chegar muito perto daquilo que eu era há 20 anos. Na verdade eu me sentia melhor … mais forte, mais disposto, mais saudável. Até que …

É claro que tinha que existir uma reviravolta nesta história.

Até que resolvi que era hora de voltar a comer uma ou outra coisa que a dieta Paleo me impedia e que eu tanto gostava. Uma massa … Uma pizza … A minha querida e amada coca-cola … s2

Passou 1 semana, mantido o peso. 2 … 3 … 4 … engordei 200g. 500g. 2kg. 5kg. 10kg. 13kg e cá estamos nós de volta aos 95kg. Sim … de maio de 2017 pra cá eu consegui recuperar tudo o que eu havia me livrado naquela ocasião. O “uma coisa ou outra” virou uma bagunça e voltei a me entupir de bolacha recheada, chocolate e refrigerante, além é claro de largar os exercícios …

É … um “deslize” pôs a perder tudo o que eu havia conquistado com meu suor. Todo o resultado de um trabalho duro e dedicação foi pro espaço.

Já consegue fazer a analogia com o seu bolso ?

Um pequeno deslize, uma “saída de rota”, um agradinho, ou como queira chamar, pode ser o primeiro passo para que você destrua um trabalho de anos e que pode colocar em risco sua saúde financeira.

Da mesma forma que eu decidi comer uma coisa ou outra fora da dieta, podemos realizar pequenos gastos (desnecessários) e que vão despertando um lado consumista que para muitos estava adormecido depois de muito trabalho e dedicação. É uma comprinha parcelada aqui, uma saída em um restaurante (fora do plano) ali … E depois de algum tempo, aquele orçamento que era limpinho e que te permitia criar uma carteira de investimentos passa a ser deficitária.

Você começa a gastar um pouco mais do que pode, e a “poupança” começa a ser minada …

Da mesma forma que um alimento errado aumenta sua barriga, um gasto errado drena suas reservas.

Da mesma forma que um alimenta errado chama um outro, um gasto errado lhe convida a gastar um pouco mais. Passado algum tempo você percebe que perdeu o controle e já está “15kg mais gordo”. (ou R$15k mais pobre)

Infelizmente é assim que as coisas funcionam. Se você precisa fazer algo para se manter na linha, seja em relação ao peso, ou ao controle das finanças, basta um deslize para que tudo possa vir a ser destruído …

Portanto tenha em mente que não existe “vai ser só essa vez …”. Essa uma vez te leva à próxima, que te leva à próxima, que te leva à próxima. Mantenha-se no plano ! Quer “comer algo a mais” ? Encontre uma forma de compensar isso. Quer “gastar algo a mais” ? Encontre uma nova receita que possa arcar com isso.

Eu sei que resistir à tentação e manter-se na linha durante muito tempo é MUITO difícil. Mas se você teve força de vontade para iniciar e manter o plano em dia, por que abandoná-lo e voltar aquilo que te fazia tão mal ?

Da mesma forma que dá muito trabalho perdermos o peso adquirido da forma errada, conseguir colocar as contas em ordem, novamente, pode ser ainda mais complicado. Portanto … Pra que arriscar ? 😉

Sobre a minha atual condição física, voltei à dieta e em breve aos exercícios. Quem me acompanha ao retorno do plano original ? 😀

Educação Financeira agora é matéria obrigatória nas escolas !!

Sim, você pode comemorar !! 😀

Na última sexta-feira o Banco Central divulgou nota informando que agora era oficial, que a partir do próximo ano letivo o ensino da Educação Financeira faz parte da grade curricular do ensino fundamental. Um passo importante para que grande parte da população tenha acesso a uma ferramenta tão importante quanto essa. 🙂

Não, não será uma disciplina específica, como Português, Matemática ou História, mas algo que deverá ser apresentado em conjunto com as matérias “tradicionais”, entregando o conteúdo de forma natural e interligada.

Por exemplo, nas aulas de matemática poderão ser dados exemplos referentes ao uso do juro composto. Tanto do lado de quem toma o dinheiro emprestado quanto o de quem investe seu próprio dinheiro. Outro exemplo seriam nas aulas de história, onde a criação do dinheiro poderia ser apresentada em conjunto com o desenvolvimento da sociedade.

O problema é: sem termos uma “cadeira” específica de Educação Financeira, eu não consigo enxergar como o conteúdo a ser apresentado poderia ser expandido. Por exemplo: em qual disciplina seria incluída a criação de um orçamento doméstico ? E sobre os danos causados pela inflação em nosso patrimônio futuro ? Isso que não estou nem pensando que serão apresentados os tipos de investimento disponíveis, afinal será Educação Financeira de base para o ensino fundamental. (dos 6 aos 14 anos)

Pô Zé … tu já tinhas que encontrar problema né seu chato !

Não … Longe disso ! Estou realmente pensando em como esse universo poderia ser ampliado sem atrapalhar a entrega dos outros conteúdos das disciplinas …

Só tem uma coisa que me preocupa … Na verdade duas:

1) Qual será o tipo de preparação ou treinamento que os professores receberão antes de preparar as aulas ? Pois como bem sabemos o acesso aos principais conceitos de Educação Financeira é “restrito(não mate a narrativa !!) e muitos professores não tiveram a oportunidade de conhecê-los.

Dependendo das experiências do professor (ou até mesmo a falta delas), a compreensão do conteúdo pode ser prejudicada.

Por exemplo, nas aulas onde for abordado o tema juros e empréstimos, o professor levará em consideração que existem outras taxas que compõe o pedido de empréstimo ? Lembrará de falar aos alunos que além dos juros a pessoa tem que arcar com custos extras, como IOF e outras taxas que podem influenciar na taxa real ? A meu ver isso é até mesmo mais importante do que ensinar a calcular o percentual em si …

2) Como a ideologia política de cada professor pode influenciar a forma com que o conteúdo será apresentado …

Afinal de contas, como todos bem sabem, muitos professores de história e geografia tendem a ser mais ligados ao lado esquerdo da coisa. Se eles irão abordar o tema dinheiro, o que os impedirá de demonizar o assunto ? Dependendo do rumo que for dado, as crianças podem receber um conteúdo que poderá afastá-los (ainda mais) das reais oportunidades que o mundo dos investimentos pode proporcionar.

Vamos aguardar mais detalhes, como por exemplo a real “grade curricular” a ser apresentada. Enquanto isso, você pode dar uma olhada na notícia originalmente publicada no site do Banco Central. 😉

Como eu disse, é algo a ser comemorado. É um primeiro passo e toda jornada se inicia com ele. 😀

Você também enfrenta dificuldades para registrar ou acompanhar seus gastos ?

Uma das bases para uma vida financeira saudável, é conhecer em detalhes seus próprios hábitos financeiros. (leia-se gastos)

Somente ao conhecermos a forma com que gastamos dinheiro, no que gastamos, como gastamos, quando gastamos, é que podemos saber como um orçamento poderá, ou não, permitir que a pessoa esteja em dia com o seu bolso.

Muito mais do que conhecermos os diferentes tipos de gastos (fixos e variáveis) que formam o orçamento, ou as diferenças entre um orçamento doméstico e um Fluxo de Caixa, conhecer a “intimidade” dos gastos de uma pessoa é o passo fundamental da nossa jornada.

É somente conhecendo os detalhes dos gastos que uma pessoa saberá o que cortar e que possivelmente venha minando sua vida financeira como um todo. E quando me refiro a detalhes, falo de detalhes MESMO.

Quanto gasta com roupas, com alimentação, com diversão, com hobbies, com sua saúde, cuidados pessoas, fornecedores, prestadores de serviço, EDUCAÇÃO, energia elétrica, água, gás, transporte, etc etc etc …

É através de um processo cuidadoso e dedicado, onde você realiza o registro, detalhado e rigoroso, de tudo que gasta, que você poderá se entender melhor. Que poderá encontrar os “culpados” da sua atual situação financeira.

Como realizar esse registro ?

As alternativas são as mais variadas …

Existem aplicativos para o celular, planilhas para excel, ou um bom e velho caderninho de notas. Nessa batalha, todas as ferramentas são válidas. O que realmente importa é que você anote seus gastos …

E é nesse momento que o “problema” começa … 🙁

Algumas pessoas colocam a culpa na “dificuldade” de acesso à ferramenta que seria usada para fazer as anotações. Que por mais que esteja (literalmente) na palma da mão, pegar o celular para anotar todo e qualquer gasto realizado acaba sendo complicado em muitas situações. O que dizer de fazer o mesmo num bloco de notas ? 🙄

Outros colocam a culpa na “complexidade” das ferramentas de registro. Por mais simples que sejam, muitos não têm a real intimidade com elas e isso tira toda e qualquer produtividade que poderia ter.

Seriam esses os REAIS problemas ?

Sinceramente … não sei. Ou melhor … não acredito !

Do que você tá falando Zé !?

Simples: adoramos colocar a culpa nos outros e nas coisas que estão ao nosso redor. O problema é que nos esquecemos de olhar para nosso próprio umbigo na hora de encontrar o motivo das coisas. 🙁

E sim, estou dizendo que a culpa provavelmente seja SUA !!

Sabe qual é o provável motivo para que você não realize o acompanhamento/registro detalhado dos seus gastos ? Não consegue imaginar ? …

Você não quer identificar o culpado … Você não quer constatar que quem vem drenando o seu orçamento é o cafezinho, ou o passeio de fim de semana, ou as viagens, ou o salão de beleza, ou o chopp com os amigos, ou o seus gastos para manter o corpo em forma, ou as roupas que insiste em comprar sem precisar, ou a coleção de bolsas, ou a de sapatos, ou a de “bonequinhos” colecionáveis, ou ______ (insira aqui o SEU vilão)

É … o provável motivo para que você abandone o seu acompanhamento detalhado de gastos, ou que nem mesmo comece, é o simples desejo de não identificar um culpado no seu orçamento que precisaria ser “combatido”.

Isso … Você não faz o dever de casa por puro e simples EGOÍSMO !

Você não quer saber no que anda gastando mais dinheiro do que devia. Pois, se soubesse, precisaria diminuir seus gastos com ele. E convenhamos … aquele café, chopp, sapato, roupa, etc etc etc, te faz tão bem

Você não faz o registro de seus gastos para não identificar o vilão, pois desta forma ele poderá continuar presente no seu orçamento, alimentando o seu lado que tanto deseja ser reembolsado por toda a dedicação e trabalho que você vem tendo.

É você mesmo minando suas possibilidades de crescimento, de melhora na condição financeira. 🙁

Poxa, eu trabalho tanto !! Mereço esse presente !!” … Claro que merece ! Mas por que não atrelar o prêmio a um objetivo alcançado ? Falei sobre isso no post “Objetivo atingido, prêmio conquistado“. Já leu ?

É tão melhor manter as coisas como estão, mantendo suas recompensas em dia, sem abrir mão de nada. Concorda ?

O problema é justamente abrir mão … Ao não abrir mão disso, você está abrindo mão de uma vida financeira mais saudável. Sabe quem seria a única pessoa que poderia lhe dar um puxão de orelha, na tentativa de mudar isso ?

O seu eu do futuro. Somente ele viverá uma realidade diferente daquela que poderia estar vivendo por conta dessa sua atitude. Somente ele … E como ele não aparece na sua frente, dando uma bela bronca, a vida segue … 🙁

Com 42 anos e U$25 mil em dívida no cartão … Como irei me aposentar ?

O que você faria se já tivesse passado dos 40, com uma dívida consideravelmente alta no cartão de crédito, morando fora do país por 10 anos e prestes a retornar, sem ter conseguido acumular nenhum patrimônio ?

Apenas neste momento você parou para pensar em sua aposentadoria. O que fazer para garantir uma velhice tranquila e quem sabe confortável ? Quais são as alternativas que você teria ? Contribuir no teto do INSS ? Mirar uma Previdência Privada ? “Apostar na sorte” e tentar obter a grana na Bolsa ?

O problema é que o tempo é curto e qualquer erro pode trazer consequências nada agradáveis. Além disso, ainda existe a dívida com o cartão de crédito … O que fazer ?

Esse foi o dilema enfrentado por Fábio Alves e que serviu de referência para o livro “Me acorde quando eu estiver rico !“.

Uma discussão interessante sobre as diversas alternativas de investimento, quais as mais (e as menos) indicadas para quem tem o propósito de se aposentar, sobre a validade de se comprar o próprio imóvel, sobre os valores a serem acumulados para conseguir se aposentar e obter a quantia desejada, sobre como as pessoas encaram as diferentes decisões que tomamos ao longo de nossa vida. Tudo de uma forma simples e realista. 🙂

Como se não bastasse a “arrancada tardia” para o início do plano de aposentadoria, como fazer para quitar a dívida com o cartão ? Por um lado uma dívida em dólares … Do outro uma dívida corrigida por juros infinitamente inferiores aos nossos. Do que abrir mão para que houvesse uma sobra de capital para o pagamento das faturas ?

Abrir mão do cafezinho ? Das viagens ? Das idas ao restaurante ? Onde cortar ?

É engraçado quando percebemos que mesmo quem vivia a realidade americana, com salários mais interessantes do que os nossos, continua enfrentando o mesmo tipo de problemas que todo e qualquer brasileiro encara diariamente. Além disso, vermos como viver na cidade que nunca dorme acaba transformando as pessoas e acaba despertando um lado consumidor que muitos tentam controlar …

Temas interessantes e realistas são abordados no livro, apresentando um ponto de vista que não lembro de ter visto em nenhum outro até então. Ele não foca nos investimentos necessários para chegar lá. Prefere conversar sobre como e porquê chegar lá.

O mais importante é ver que com um pouco de reflexão e cuidado, encontramos solução para tudo. 😀

Claro … talvez seja preciso deixar de lado algo que seja realmente importante para você. Mas, será que é realmente tão importante ? Ou ainda … Será que é mais importante do que uma chance de uma vida mais tranquila e confortável ? (ao menos financeiramente falando)

Abraçar as oportunidades e encarar os problemas de frente. Não existe outra forma de preparamos o nosso futuro.

Caso você esteja enfrentando problema parecido neste momento, indico a leitura. “Me acorde quando eu estiver rico !” pode ser a ajuda que estava te faltando. 😉

 

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Nota do Site:
5 Moedas

Me acorde quando eu estiver rico !
Fábio Alves

Editora: Alta Books
Ano: 2017
Edição: 1
Número de páginas: 256
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Proponho um … desafio ! (2018)

Ano Novo, vida nova !! 2018 mal começou e eu já estou aqui, do seu lado, para lhe auxiliar em sua Jornada. 🙂

E quer coisa melhor para começar com o pé direito do que pôr em prática as atitudes corretas que poderão transformar sua realidade ? Pode até querer … mas garanto que não há coisa melhor. 😉

Por conta disso …

Aceite o Desafio 2018 !!

Do que se trata esse Desafio ? Precisamos, muitas vezes, criar o hábito de poupar. Para algumas pessoas é algo natural … Para outros é algo surreal. Mas para todos é algo necessário. O desafio é justamente lhe ajudar a adquirir o hábito de economizar.

Mas como “forçar” alguém a adotar um hábito (saudável), que vai “contra” o que ele está acostumado ? Ainda mais um hábito que poderá transformar muitos outros hábitos desta pessoa ?

A proposta que eu lhe apresento é a mais sensata e realista que consegui encontrar.

A proposta de desafio que tenho para você é a seguinte: você consegue separar uma parcela dos seus ganhos mensais, você consegue poupar uma parte do que ganha ? Não, não será nenhuma proposta exagerada, impossível de ser cumprida. Será algo realista e que qualquer pessoa pode fazer.

Nada de fórmulas milagrosas ou aquela baboseira de “economize R$1 real por semana e aumente R$1 a cada semana” … Pois, R$1 é muito pouco para todo e qualquer orçamento (e não trará aprendizado algum aos que o fizerem), enquanto R$52 (a economia proposta para a última semana) pode ser algo tão impossível de ser alcançado que desestimula quem não atinge o objetivo.

Por quê ? Já parou para pensar que no mês de dezembro você precisará economizar, no mínimo R$202 ? (R$49, R$50, R$51 e R$52)

E R$202 para que tem um orçamento mais apertado pode ser ~meio complicado de chegar. Pense em quem ganha 1 salário mínimo por exemplo … R$202 é mais de 20% do orçamento desta pessoa !! 😯

A proposta é a seguinte: você é capaz de separar 1% do que ganha mensalmente e destinar essa grana para seus investimentos ? (ou para seu colchão de segurança, caso ele ainda não esteja formado)

Sim, apenas 1% do que você ganha. Convenhamos, isso é muito pouco e você conseguirá realizar esta tarefa com os olhos vendados … Correto ? Então vamos … “incrementar” a proposta ? Que tal se ao invés de você economizar apenas 1% por mês, você conseguisse economizar 1% a cada novo mês do desafio ? No mês de janeiro 1%, no de fevereiro 2%, em março 3% … até chegarmos a 12% em dezembro. (assumindo que você começou em janeiro …)

Como as pessoas são diferentes, como cada pessoa vive uma realidade e passa por necessidades diferentes, nada mais justo do que o desafio proposto levar isso em consideração, concorda ? Este é o principal motivo para eu propor um percentual do que você ganha ao invés de um determinado valor fixo. Compare quem ganha 1 salário mínimo com quem ganha R$5 mil por mês, quem terá mais facilidade para acumular R$250 em 1 mês ? 😉

Viu, mais simples … impossível !

Começar devagar, analisando a situação, vendo o que acontece, o que precisa e pode ser alterado, para aos poucos, mês a mês, aumentar o valor economizado. Começando com 1% no mês de janeiro até o “limite” de 12% em dezembro.

Desta forma você ainda ganha, de lambuja, uma ajuda extra … Afinal o mês de janeiro é – normalmente – o mês com mais gastos, e dezembro o mês com ganhos maiores. (13º …)

Acredite, realizar esta tarefa é uma coisa simples e benéfica. Muitos nunca tentaram definir uma meta a ser economizada por medo de não conseguir … Muitas vezes por ser um valor maior do que tem capacidade financeira de garantir, outras por não ter assessoria nenhuma nesta empreitada.

Da forma que proponho você começará devagar, pequeno, crescerá aos poucos, tendo tempo para assimilar os cortes e aprender com eles. Mas o principal é que poderá contar comigo nesta jornada. Sempre que tiver alguma dúvida, sempre que achar que algo pode (ou precisa) ser feito, poderá contar com a minha orientação.

Quais serão as ferramentas disponíveis ?

Você poderá contar com todos os textos já publicados aqui no Clube, que são muitos. Se precisar da indicação específica de um assunto, basta perguntar.

Outra ferramenta muito importante, para não dizer a mais importante de todas, será o uso de uma ferramenta para controle do fluxo de caixa. A escolha será por sua conta, seja uma planilha, um caderninho, um aplicativo específico … Para lhe ajudar neste item indico que você ouça este PodCa$h que gravei sobre o tema.

Estou disponibilizando uma planilha que lhe ajudará na parte “matemática” da coisa. Uma planilha simples, onde você informará quanto ganha e ela dirá qual será a meta, qual o valor a ser economizado naquele mês. (por mais simples que as contas sejam, infelizmente muitas pessoas indicariam elas como sendo uma barreira, uma dificuldade extra)

Vamos detalhar a proposta ?

Vamos lá: você irá economizar 1% do valor que ganhou no mês anterior (afinal os valores poderão ser alterados no decorrer do ano …), aumentando 1 ponto percentual a cada novo mês.

Por exemplo: no mês de janeiro economizará 1% sobre o que ganhou no mês de dezembro passado. Em fevereiro, 2% do que ganhou em janeiro. Em março, 3% do que ganhou em fevereiro … e assim sucessivamente. A proposta inicial é que você chegue aos 12% entendendo o que fez, analisando o que economizou, onde economizou, porque economizou, onde poderia economizar um pouco mais, etc etc etc. Além do carácter financeiro (ao final dos 12 meses você terá conseguido economizar 78% de um salário !!) existe o lado aprendizado da coisa, e o acompanhamento do controle do fluxo de caixa é fundamental para isso.

Como já foi dito, você usará o valor ganho no mês anterior pois você precisa ter um valor base para saber quanto precisará economizar. Se fosse o valor daquele mês e houvesse uma mudança nele (para mais ou para menos …) você não teria como saber exatamente quanto deveria poupar.

Conto com a sua participação. Na verdade … você mesmo conta com a sua participação. Sua esposa conta com sua participação. Seu marido conta com sua participação. Seus filhos contam com sua participação …

A propósito … Que tal convidar todas as pessoas que você conhece para participar deste “Proponho um desafio !” junto com você ? Desta forma todos poderão apoiar e auxiliar uns aos outros no decorrer dos 12 meses do desafio. Dê um RT, favorite este tweet, use a hashtag #ProponhoumDesafiodoClube em suas mensagens. 🙂


A ideia é que este também seja um processo colaborativo, com você publicando seus resultados mensais nos posts do Desafio (nos que darei as dicas, por exemplo). Você poderá mostrar aos outros onde cortou, quem sabe a mesma dica não sirva para quem estiver lendo o seu comentário naquele momento ?

Para lhe ajudar ainda mais, existe uma categoria aqui no site que apresenta somente dicas de economia doméstica. Justamente o que precisamos neste momento. 🙂

Pois bem: mãos à obra !!!