Clube do Pai Rico

A verdade por trás da manchete: Poupança tem retirada recorde para o mês de maio

 

porquinho quebrado

Ontem fomos agraciados com uma notícia interessante e agradável do ponto de vista da Educação Financeira: Poupança tem retirada recorde para o mês de maio. A maior desde 1995. (que foi quando iniciou a série histórica)

#TodosComemoram #SQN

Mas por que esta notícia tão boa não me agrada ? Simples: a comemoração acontece pelo motivo errado. Simples assim.

Por que estão tirando o dinheiro ?

A comemoração ocorre por causa de uma “possível” mudança de mentalidade do brasileiro. Ele estaria saindo da poupança por causa do baixo rendimento oferecido por ela. Com um retorno real negativo no último ano (8,5% contra 10,67%), os poupadores teriam despertado e agora estariam direcionando suas economias para outras modalidades de investimento.

Tesouro Direto, CDB, fundos de renda fixa, são tantas as opções que existem agora … Claro, CDBs de bancos “pequenos”, com rentabilidade acima de 100% do CDI e aporte inicial de “apenas” R$1.000, fundos de renda fixa com taxas abaixo de 1% (quase inexistentes para valores mais baixos), são alternativas viáveis para alguns. Porém ainda não passam de um desejo para outros. Muitos para falar a verdade …

A mudança é natural em uma economia que começa a ganhar mais investidores instruídos. Mas … será que esta é realmente a nossa realidade ? Sinceramente ? Eu não acredito nisso …

Você, que investe nestas outras modalidades de investimento, sabe que a aplicação nelas não é tão trivial quanto ao de uma caderneta de poupança. A mais tradicional forma de investimento dos brasileiros não exige conhecimento algum, apenas o depósito puro e simples em uma “conta do banco”. No caso dos CDBs e dos fundos de investimento, é necessário pelo menos a solicitação de aplicação.

Já para o Tesouro Direto … Infelizmente, por mais simples que a aplicação se mostre atualmente, para uma enorme parcela da população brasileira, o uso da ferramenta ainda é um sonho distante. Abre conta em corretora, acessa o site, escolhe qual o melhor título, o vencimento, etc etc etc … Para esta parte da população (que se bobear é superior a 50%), a coisa é tão “complicada” que tudo torna-se inviável.

Tanto é verdade que existem ~”experts”~ que se aproveitam disso para vender cursos que ensinam como utilizar a ferramenta por quantias módicas. Coisa de “apenas” R$500 … 😯

Se grande parte da população se atrapalha na hora de usar um simples caixa eletrônico, como imaginar que façam uso de ferramentas de investimento mais atrativas ? Não … por enquanto não é este o motivo da “mudança” sugerida pela saída de recursos da poupança. O problema é muito pior … Infelizmente.

É falta de dinheiro, nada mais do que isso

Sim, a falta de dinheiro é o que vem motivando grande parte da população na hora de retirar dinheiro de suas cadernetas de poupança.

Continue lendo …

As dívidas afetam mais do que o seu bolso. Elas destroem a sua alma …

60 milhões de brasileiros. Este é um número que impressiona, e é também o número de pessoas que estão inadimplentes com suas contas. 40% da população economicamente ativa está em atraso com suas obrigações financeiras ! 🙁

As causas são as mais variadas: a crise que assola o país, o alto índice de desempregados, a falta de um conhecimento básico dos princípios da Educação Financeira. Os motivos são vários, e não param de crescer. Bem como o número de devedores …

Ao fazermos uma comparação simples, vemos que o desemprego em si não é o único culpado da história. Segundo o IBGE, 11 milhões de brasileiros estão fora do mercado de trabalho após terem perdido seus empregos. Portanto, “apenas20% dos devedores têm esse problema como “justificativa“. Algo simples, como um colchão de segurança ajudaria muito nesta situação. Mas sem uma formação financeira, como proceder ?

Mas não é apenas o bolso que sofre …

Muitos pensam apenas no lado financeiro da coisa. Graças às dívidas, todos perdem. Consumidor e empresas. O consumidor por ver os números crescendo com o passar do tempo, e não quitação das dívidas. (graças aos juros cobrados na forma de multa) Já as empresas, sofrem com a falta de dinheiro que as movimenta. Sem dinheiro para gerenciar suas operações, sem veem obrigadas a demitir ou a recorrer a empréstimos para tocar suas atividades. Perdem dinheiro, por conta das taxas cobradas pelos bancos nestes empréstimos, e perdem suas mais importantes ferramentas de trabalho, seus funcionários.

Percebeu que sempre falamos do lado financeiro da coisa ? Nos lembramos apenas do custo financeiro das dívidas crescentes. De quanto custará ao endividado encerrar esta falta. Seja o valor da dívida em si, seja o valor das multas. Apenas o $$$ tem espaço nesta hora.

Mas e o lado psicológico e emocional destas pessoas, como fica ? Sim … um dos maiores efeitos das dívidas é o ataque direto no emocional delas. Além do problema financeiro em si, quando elas tentam encontrar formas de ter o dinheiro necessário para quitar as dívidas, um sentimento de derrota afeta o psicológico da grande maioria …

casal com dívidas 720

Você pode reparar: a maioria das pessoas que enfrentam este problema acabam tendo um “ar” de derrota ao seu redor. Por mais que elas tentem, tudo parece conspirar contra elas. Tudo parece impedir que consigam encontrar uma solução para o problema.

Parece que o efeito psicológico que as dívidas exercem na mente de um endividado é do tipo bola de neve. Vai crescendo, crescendo e crescendo. Algo como uma realimentação constante da fonte de problemas.

Enquanto ela fica preocupada com a dívida, ela (muitas vezes) não consegue pensar em uma alternativa para encontrar o dinheiro para quitá-la. Não consegue parar para pensar de que forma agir para interromper o processo de crescimento dela, quanto mais de como acabar com ela.

Parece que as dívidas têm o poder de drenar sua energia, de destruir sua alma aos poucos. Você vai se sentindo um derrotado a cada instante que não consegue ver um fim para aquela situação. Não é a toa que vemos tantas e tantas pessoas levando o sentimento de derrota ao extremo: quantas pessoas que tentam se suicidar têm como principal motivo os problemas financeiros ? 🙁

É uma pena que justo neste momento as pessoas que costumavam estar ao seu redor “sumam”. Seriam justamente elas que poderiam lhe dar o apoio necessário para seguir em frente, para continuar na batalha. Mas, muitas vezes, por medo de precisarem oferecer alguma ajuda de ordem financeira (e acreditar nunca mais poder recuperar o dinheiro), se afastam e impedem qualquer apoio psicológico.

Educação Financeira

Infelizmente este é o tipo de problema que uma formação de base, do tipo que a maioria não tem acesso, ajudaria muito. Conceitos básicos de finanças ajudariam, e muito, a solucionar as causas do problema. Um colchão de segurança serviria para os primeiros momentos de ausência de grana (vinda do salário). O conhecimento dos tipos de gastos que formam o seu orçamento. A distinção entre o que é realmente necessário e o que é apenas desejo.

Este é o tipo de coisa que, idealmente, as pessoas precisam adquirir antes de enfrentar um problema como esse. Como dito, durante a crise, a mente está “focada” no problema em si (seja a falta de dinheiro ou a busca por um novo emprego), dificilmente conseguirá se concentrar em outra coisa, como propostas de solução para o problema como um todo, um pedaço de cada vez. É justamente nestas horas que uma orientação ajuda. Que uma palavra amiga faz a diferença. Mas onde encontrar isso ?

Não preciso lembrá-los de que o Clube está aqui, dentre outros motivos, justamente para isso. Não é mesmo ? 😀

Mas o pensamento da maioria ainda é: “Não preciso disso agora, quando o problema surgir, pode deixar que vou atrás de uma solução“. Perder tempo enquanto tudo está bem, especialmente a cabeça, em busca de informações e conhecimento que ajudarão nos piores momentos ? Pra quê ? Isso nunca vai acontecer comigo

Se você está enfrentando este problema, neste momento, fique tranquilo. (dentro do possível, é claro) Somente desta forma a sua cabeça poderá entrar nos eixos e as propostas de solução surgirão em sua mente. Sei que é difícil, com o problema correndo atrás de você, a única coisa que se pensa é fugir dele, e não em como destruí-lo. É a estratégia mais básica de todas em ação: o instinto de sobrevivência falando mais alto.

Conforme você vai conseguindo sobreviver às dívidas, vai torcendo para que uma solução surja em seu caminho. Pois imagina que se você parar para pensar em como solucioná-lo, pode acabar sendo devorado pelo problema em si.

Se você está enfrentando este problema, sinta-se livre, e a vontade, para entrar em contato conosco. Certamente poderemos lhe ajudar de alguma forma. Nem que seja oferecendo uma palavra amiga, algo que possa lhe confortar a alma. 🙂

Conheça todas as suas dívidas

O processo de quitação das dívidas pode precisa ser dividido em várias etapas. Cada um tendo o seu propósito. Cada uma trazendo benefícios e ajudando o indivíduo a chegar no objetivo final. Querer acabar com as dívidas não é simples … é um evento complexo e que precisa corrigir muitos erros.

Há alguns dias falei sobre os tipos de gastos que temos, e acredite: conhecê-los faz parte deste processo. 🙂

O passo seguinte é também um dos mais importantes de todos: conhecer as dívidas que temos. A importância disso é óbvia … Afinal de contas, como acabar com elas, sem saber o que precisa ser feito ? O problema é que muitas pessoas têm dívidas que nem sabem que têm … Me diga: como você pode ir para uma guerra sem saber direito quem é o seu inimigo ? 😉

Todas as dívidas

Aconselho que você faça uma listagem de todas as suas dívidas. Todas mesmo:

– A amigos e parentes;
– Bancos;
– Cartão de crédito;
– Colégio das crianças;
– Condomínio;
– Energia Elétrica;
– Água;
– Planos de saúde;
– Prestação do financiamento imobiliário;
– Prestação do financiamento do carro;
– etc etc etc …

A lista é longa, e quanto mais detalhada você a fizer, melhor.

Indico que você faça uma relação que aponte o nome de para quem está devendo, desde quando, qual o valor, e, se puder, qual é o índice de correção (multa) que paga pelo atraso. Sim, a informação do índice de correção chega a ser mais importante do que a lista de valores devidos.

Diferencie dívida de dívida

Sabia que existem dívidas que muitos não consideram como sendo dívidas ? Cito como exemplo o saldo devedor (olha ai o nome) do seu financiamento imobiliário. A dívida não é somente a parcela em atraso que você tem … o financiamento em si é uma dívida. 😉

Outro exemplo é o valor gasto no cartão de crédito nas compras parceladas. É uma dívida que você tem com o cartão, que será quitada conforme as parcelas forem sendo apresentadas em sua fatura. Mas muitos só consideram como dívida com o cartão de crédito, aquela fatura atrasada … Aquela que cobra quase 15% de juros mensais pelo atraso …

Todas as compras que você faz no cartão de crédito são (momento de surpresa) dívidas que você assume junto ao cartão. Sabia ? 😀

Enquanto em dia com o pagamento da fatura, tudo certo, tudo legal. O problema é quando atrasa …

Para o combate às dívidas, você precisa conhecer todas as suas dívidas. Sejam elas originadas em parcelas em atraso ou do tipo mais “tranquilo”, como as adquiridas via financiamentos e pelo uso do cartão de crédito. Você precisa saber quais são as dívidas que estão fazendo mal ao seu bolso, e quais são as que estão lhe ajudando a manter o orçamento mais equilibrado.

O quê ? Você não sabia que existem dívidas que fazem bem ? Mas como ??? 😉

De novo o exemplo do financiamento e do cartão de crédito. São dívidas, pois é um valor que você precisará quitar em algum momento. Porém não sofrem aumento, nem sofrem a incidência de multas enquanto estão em dia. E são justamente elas que te permitem uma alavancagem, um aumento de patrimônio enquanto você não tem o capital integral … Exemplo: você compra uma casa sem ter o dinheiro que precisaria para comprar ela no ato. Precisa apenas ter o dinheiro necessário para quitar as parcelas do financiamento.

Conhecer as dívidas

Outro ponto importante é conhecer como funciona a dívida que você tem. Neste caso me refiro ao comportamento delas no caso de atraso no pagamento. Quanto é cobrado de multa ? Se deixar de pagar, haverá somente a cobrança de multa, ou o fornecimento do serviço poderá ser interrompido ? No caso dos financiamentos (imobiliário e do carro), você pode perder os bens após determinado período em atraso …

Conhecer este tipo de característica é importante por um simples motivo: existem dívidas que o pagamento deve ser priorizado em relação a outras, mesmo que isto seja “financeiramente ruim”. Ou seja, existem dívidas, que mesmo apresentando taxas de juros (multas) mais baixas que as de outras, precisam ter prioridade na hora do pagamento. Por exemplo, a fatura de energia elétrica. Se ela estiver em atraso, você pode ter sua energia cortada com apenas uma fatura em atraso (não importando quanto tempo …), desde que a concessionária lhe envie um aviso de corte com 15 dias de antecedência …

Já no caso do cartão de crédito, o seu atraso no pagamento acarretará apenas em multa …

Lembrando:

– Saiba quais são as dívidas;
– Saiba qual é o valor devido em cada uma delas;
– Diferencie entre dívidas por atraso no pagamento e de crédito; (o caso do financiamento e das compras parceladas no cartão)
– Conheça as penalizações impostas pelo atraso no pagamento da fatura;
– Na relação de dívidas, tenha anotado qual o valor da multa imposta pelo atraso

Você agora já sabe tudo sobre a parte do que sai do seu bolsa. Conhece seus gastos, conhece suas dívidas. Meio caminho andado em direção ao extermínio delas. 😀

Preciso ajudar, financeiramente, a minha mãe. Como faço isso ?

Pergunta:

Fala Zé, tudo bem?

Estou com uma situação e pensando em qual seria a melhor solução e queria compartilhar contigo pra talvez você me dar uma luz.

Apenas pra te contextualizar, minha mãe vira e mexe pede ajuda financeira pra minha irmã e eu, e hoje isso voltou a acontecer, só que ela perguntou se a gente não podia ajudar ela todos os meses com 100 reais para quando ela precisasse já ter esse dinheiro disponível. O problema é que a gente sabe que ela não sabe lidar com dinheiro “sobrando”. Sim, acaba gastando de alguma maneira.

Pensando nisso, sugeri pra minha irmã que a gente depositasse esse valor ou qualquer outro valor mensalmente mas numa conta em que somente nós tivéssemos acesso e eventualmente esse dinheiro poderia estar sendo aplicado em títulos do tesouro por exemplo.

Só que seria bacana ter esse valor num local único, uma conta única, e tendo essa conta no nome de qualquer um de nós dois deverá acarretar em problemas com a Receita quando essa pedisse justificativas.

Inicialmente descartei a idéia de procurar um fundo de investimentos pois entendo que eles investem basicamente em títulos do tesouro e cobram uma % na taxa de administração para tal.

Surgiu então a idéia de criarmos uma empresa onde nós dois fôssemos sócios e iniciar esse investimento através dessa empresa que por não gerar rendas significativas durante o ano, provavelmente estaria isenta de pagar/declarar I.R. (pensando no caso de iniciarmos com uns 300 reais de cada) talvez sendo também desnecessária a contratação de um contador para essa empresa.

Enfim, estamos procurando um meio de iniciarmos essa idéia que já tem uma finalidade específica (ajudar a mãe financeiramente quando necessário).

Alguma idéia?

Abraço,
Kleber

Resposta:

Bom dia Kleber,

Antes de mais nada: saiba que este é um problema relativamente comum. Em algumas famílias são os membros mais jovens (filhos) que apresentam este comportamento. Em outras, os mais velhos … Já falei sobre este tema aqui no site, no texto “Você está preparado para a velhice ?(aconselho que você o leia), e muita gente se surpreendeu com os dados ali apresentados.

A parcela da população que está preparada para as dificuldades financeiras que este momento da vida nos impõe é pequeno, e muitos acabam contando justamente com a ajuda dos filhos. Uns precisarão apenas de um apoio, de um complemento, vindo dos filhos. Outros, infelizmente, têm dependência total. 🙁

Mas o seu caso específico pode ser algo um pouco diferente … Parece ser mais uma questão de descontrole financeiro do que um problema de caixa propriamente dito. Seria isso mesmo ?

Se for, a solução proposta, de dar R$100,00 mensais não teria efeito algum. Seriam apenas R$100,00 extras para se gastar todos os meses, e que possivelmente não acabaria com a solicitação eventual de mais grana. Lembra da corrida dos ratos ? Quem tem mais, gasta mais, precisa de mais. Quando consegue, gasta mais, aumenta o nível de gastos, precisa de mais, gasta mais …

O que precisaria ser feito, de verdade, era tentar ajudá-la em relação à Educação Financeira dela. Mostrar para ela os conceitos básicos, sabe ? A importância do colchão de segurança (querendo, ou não, é o que você está pensando em fazer para ela), como funciona e o que é o controle do fluxo de caixa, e talvez, até mesmo algumas dicas de economia doméstica. 🙂

Já adianto que, provavelmente, não será tarefa fácil. As pessoas insistem em manter seus hábitos, ainda mais conforme os anos vão passando. Tentar mostrar uma forma diferente de agir, para muitos é recebido como um puxão de orelha, uma repreensão, algo muito ruim. Quando isso parte dos filhos então … 🙁

Uma boa conversa inicial pode ajudar bastante, especialmente para descobrir se haverá uma possibilidade de ajuda. Se haverá uma “brecha” nas muralhas de defesa dela, permitindo desta forma uma orientação e, quem sabe, uma mudança mais profunda.

Sobre a ideia de vocês dois, juntos, criarem um colchão de segurança dela, esta poderia ser uma estratégia “final”. Seria aquela alternativa adotada no caso do plano principal, a ajuda educacional, dar errado. E sim, temos que levar essa possibilidade em consideração, por mais otimista que sejamos …

Como criar este colchão ?

Uma conta conjunta, onde somente vocês dois têm acesso. Já pensou nesta possibilidade ?

Não há problema algum em relação à Receita para este caso. Vocês dois fazem os depósitos combinados, incluem esta conta em suas declarações anuais do IR e pronto. 🙂

Isso é uma coisa bem comum e lhe permitirá fazer investimentos no Tesouro Direto, por exemplo. 😉

Não vejo a necessidade de criar uma empresa somente com esta finalidade. Se fosse para gerenciar um patrimônio maior, ai sim poderíamos analisar a possibilidade. Mas para a função desta conta, neste caso, não.

Sobre qual valor ter na conta, acredito que seria interessante que vocês fizessem um levantamento da necessidade média dela. Com este número em mãos, partiriam para a criação do montante, com aportes mensais, conforme suas possibilidades. É importante lembrar que isto não pode interferir (muito) nas suas finanças. Pois a solução do problema de um pode (em alguns casos) complicar a situação de outros …

Outro ponto que considero importante: ao criar este colchão de segurança, não seja completamente “honesto” com ela. Deixe-me explicar um pouco melhor … Tendo criado a reserva financeira que servirá para ajudá-la, não informe-a “claramente” sobre a existência dela. Mantenham a situação sob controle de vocês dois, você e de sua irmã.

A criação do fundo de reserva, neste caso, tem como finalidade ajudar vocês a não ter nenhum tipo de “imprevisto” quando surgir a necessidade de ajudar a sua mãe. (como todo bom e velho colchão de segurança, está lá para evitar surpresas)

Espero ter conseguido te ajudar. 🙂

Abraços !

Livros ||| 500 Perguntas (e respostas) básicas de finanças

500 Perguntas e Respostas Basicas de Financas girado

Muitas pessoas, quando começam a adentrar o mundo dos investimentos, acabam se sentindo em uma terra estrangeira. Não conhece os termos, os costumes, a cultura de quem já está lá. Quando se aproxima de um “local”, percebe que falam uma língua diferente da sua. Parece uma mistura de grego com chinês. Neste momento, muitos desistem da aventura e voltam para casa com aquele ar de derrota.

Acredito que você ao iniciar tenha passado pelo mesmo problema. Se não teve a sorte de encontrar uma pessoa que lhe ajudasse nos primeiros passos, que servisse de interprete nas primeiras conversações, penou um bocado em busca de fontes de informação que pudessem lhe ajudar no aprendizado.

Muitas vezes me pego num dilema parecido: até onde posso falar sobre finanças aqui no site ? Quais são os termos que podem vir a ser desconhecidos dos leitores ? De que forma posso tornar a leitura acessível, mesmo para quem não tenha um diploma de economês ? Sempre que possível, tento apresentar a “tradução” do que falei, apresentando um exemplo, ou simplesmente explicando o que é aquela “coisa” que acabei de citar. Mas infelizmente isso não é possível de ser feito com cada palavra usada em um texto. 🙁

Me perguntava se haveria algo que se assemelhasse a um dicionário, mas sem ter o formato e padrão adotado por um. E não é que tinha ? 🙂

500 perguntas

As perguntas são mais para orientar na procura das respostas, hehehe. E, o que aparentemente são muitas, acabam se mostrando totalmente funcionais. 😀

Acredito que a leitura deste livro permita ao leitor adquirir o vocabulário (conhecimento) básico para se aprofundar no universo dos investimentos sem receio de encontrar uma barreira “intransponível”. Toda a base é apresentada aos interessados. 🙂

Quais são as instituições que controlam, organizam e gerenciam o nosso mercado e a nossa economia. De que forma eles fazem isso. Quais são as ferramentas que têm à disposição. Quais são os índices inflacionários ? Quais são os principais índices (de bolsa) que existem ? O que é a Bolsa ? O que são contratos futuros ? O que são opções e para que servem ?

Sério. É um belo aglomerado de informações (com basicamente tudo o que precisamos para começar a entender melhor este universo), bem organizado e apresentado de forma clara. Pode até não ter 100% daquilo que você ache ser necessário para começar. Mas é justamente isso: você acha que não. 😉

Muita coisa que li neste livro, foi aprendida no decorrer dos meus quase 20 anos ligado no mundo das finanças. (com 18 anos eu já fazia meus primeiros negócios) Foi uma acumulação lenta e gradual, mas que teria sido acelerada se tivesse tido acesso a um material como este. 😀

Às vezes empacamos no início justamente por não ter familiaridade com os termos. Ou não tínhamos. Mas isso também foi falha minha … Este é um livro de 2007, que estava na prateleira aguardando a sua vez. São tantos, mas tantos livros … que algumas vezes isso acaba acontecendo. 🙁

É claro que eu lhe aconselho a leitura !! 🙂

 

500 Perguntas (e respostas) básicas de finanças

Nota do Site:
5 Moedas

500 Perguntas (e respostas) básicas de finanças
Hugo Azevedo

Editora: Elsevier
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 240
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

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