Gostei de ver, o pessoal está realmente botando a cachola para trabalhar na resolução dos “problemas” propostos. 🙂

Confesso que entrei de “cabeça feita” nesta pergunta. Digamos que ela tenha sido feita para ouvir uma única e simples resposta … “Lança opções e pronto !”, sim … essa era a resposta que eu considero como sendo a “mais certa”. Mas não se esqueça … é a que considero “mais certa” por ser a coisa que eu faria. 😉

Vi que foram poucos que caíram na tentação de vender as próprias ações, esquecendo-se do fato de que o dinheiro entraria na conta apenas 3 dias depois da venda feita e não estando disponível para o pagamento da entrada … Acho que agora a lição foi aprendida de uma vez por todas, não ? 😀

A sugestão “vender bem dentro do dinheiro” é a mais interessante, justamente por possibilitar a venda de uma quantidade menor de opções. Digamos que ele tenha escolhido a venda de opções da Petro e que ele tenha aproximadamente 150.000 PETR4 em carteira. Para atingir os R$100.000,00 necessários o Sr José precisaria vender uma … PETRG15 da vida (por exemplo …). Ela fechou na sexta valendo R$1,90, portanto seria preciso vender umas 50.000 opções, colocando 1/3 da carteira de Petro nesta operação.

Mas e se o papel subisse ? Bem … este é um risco que ele teria que levar em consideração, pois sendo exercido no dia 15 de julho, receberia somente R$717.000,00 … (o strike da G15 é R$14,34) Se o papel estivesse valendo R$17,00 no dia do exercício, ele poderia recomprar apenas 42.000 … Teria menos ações, mas financeiramente estaria “na mesma”. (conseguem entender este conceito ?)

Veja bem, vender as opções não seria uma operação visando o lucro, mas somente uma operação de obtenção de crédito “barato”, ok ? Não adotaríamos nenhuma estratégia pensando no lucro, somente ter a grana amanhã na conta.

Mas uma coisa me chamou a atenção … muita gente sugerindo negociação com o vendedor. Acredito que ao chegar a este ponto da negociação, toda e qualquer possibilidade de negociação já tenha sido feita e o limite de pagamento para “amanhã” já tenha sido o máximo que ele tenha conseguido obter junto ao proprietário. Não, não estou dizendo que uma nova tentativa de negociar seja algo errado … mas em 99% das vezes a negociação pode estar fora de discussão …

Sobre tentar junto ao banco um empréstimo para o valor da entrada … quem sabe poderia ser conseguido sim, afinal ele pode ter um bom relacionamento com a instituição, pode ser que ele já faça seus financiamentos ali (o restante do valor da compra virá de onde ? Do banco, claro !! :)), quem sabe eles não poderiam abrir uma exceção e fornecer essa ajuda extra ? 😉

Espero que tenham aprendido uma nova possibilidade. 🙂

Precisou de dinheiro “imediato”, tem uma boa carteira de ações ? Quem sabe o lançamento de opções cobertas não seja uma boa pedida ? 😀

Este é mais um exercício da nova “série” de posts que estou fazendo aqui no Clube, para incentivar você a dar uma mexida na massa cinzenta.

Serão sempre exercícios simples, normalmente envolvendo conceitos mais básicos de matemática e de finanças.

Conto com a participação de todos, e o mais importante, que tentem realmente “quebrar a cuca” antes de sair em busca de uma “dica”. Ah, só lembrando … mais vale encontrar a resposta após uma pesquisada (para alguns seria colar …) do que ficar na dúvida aguardando a “resposta certa”. 🙂

A ideia é que coloquemos alguns dos conceitos aqui aprendidos em prática, mas acima de tudo: que consigamos transferir o que aqui é lido para o lado real de nossas finanças, de nossas vidas.

Vamos ao terceiro exercício ?

#3 – Sr José é um homem respeitável e admirado em sua cidade. Já “aposentado” – como os amigos gostam de dizer -, na verdade atingiu a Independência Financeira ainda jovem, graças à sua longa lista de ativos. Focou em 2 áreas: imóveis e ações. Não possui dinheiro “parado”, tampouco aplicado em renda fixa, prefere ele mesmo criar maneiras de rentabilizar o seu dinheiro, ao invés de dar este presente aos bancos. Sua renda vem de aluguéis e do dinheiro que suas ações geram através dos dividendos.

Mas Sr José enfrenta um dilema … a oportunidade que esperava, há anos, surge em sua frente num momento “inesperado”. Uma propriedade que namorava, que sonhava incluir em seus ativos, finalmente pode ser sua. Mas lembra que é um “dilema” e foi “inesperado” ?

Pois bem … o dono da propriedade está disposto a vender, porém para que o negócio seja fechado, exige que o pagamento da entrada seja feito amanhã, sem falta, intransferível. O lado “inesperado” ? Sr José não conta com a disponibilidade da grana … O que fazer ?

O valor é superior ao que o banco oferece para o “cheque especial”. Estamos no meio do mês e o recebimento dos aluguéis já ocorreu e o dinheiro foi todo direcionado à carteira de ações – de aproximadamente R$5.000.000,00 -, composta por apenas 2 empresas: Vale e Petro. O que fazer ?

A quantia necessária ? R$100.000,00 …

Coloque sua resposta nos comentários do post. 😉

Este é mais um exercício da nova “série” de posts que estou fazendo aqui no Clube, para incentivar você a dar uma mexida na massa cinzenta. 

Serão sempre exercícios simples, normalmente envolvendo conceitos mais básicos de matemática e de finanças.

Conto com a participação de todos, e o mais importante, que tentem realmente “quebrar a cuca” antes de sair em busca de uma “dica”. Ah, só lembrando … mais vale encontrar a resposta após uma pesquisada (para alguns seria colar …) do que ficar na dúvida aguardando a “resposta certa”. 

A ideia é que coloquemos alguns dos conceitos aqui aprendidos em prática, mas acima de tudo: que consigamos transferir o que aqui é lido para o lado real de nossas finanças, de nossas vidas.

Vamos ao segundo exercício ?

#2 – Zezinho é o cara dos daytrades, faz mil e uma operações, sempre usando suas análises para tomar as melhores decisões. Só entra quando tem a sinalização e usa o stop sempre que necessário. Suas operações envolvem ações e opções, e podem ser tanto na ponta de venda (ganha quando as cotações caem) quando na de compra (ganha quando as cotações sobem). Só que o cara é uma máquina, são tantas operações que o controle do resultado obtido por ele acabou ficando para trás … Será que conseguimos dar uma mãozinha na “contabilidade” do Zezinho ?

Preparados ? A série de resultados foi:

Começou bem, teve um lucro de 2% em sua primeira operação, em seguida conseguiu escapar de uma reversão e faturou mais 3% de lucro. Mas nem tudo são flores … chegou a primeira perda, de 1%. A maré parece estar virando para o nosso querido Zezinho, mais uma perda de 4% pela frente … Um pouco de estudo e voltando ao mercado ele obtém uma série de três trades vencedores, lucro de 2%, lucro de 4% e lucro de 1%. Com tantos acertos ele acha que é hora de se aventurar no mercado de opções, 10% de lucro logo de cara ! Mas … na empolgação acaba trocando o pé pelas mãos e tem uma perda de 20% !! Estuda daqui, estuda dali e a perda é recuperada em seguida, os mesmos 20%, só que agora de lucro ! Zezinho resolve pegar leve e volta às ações, com dois trades vencedores, o primeiro de 1% e o segundo de 2%. Mas para fechar, com chave de ouro, ele acha que deve tentar mais uma vez o mercado de opções, e perde 10% … Ok Ok Ok … é hora de fechar o homebroker e só voltar ao mercado no pregão de amanhã.

Pessoal, façamos de conta que essa série de resultados é possível (já pensou que volatilidade seria necessária para fazer tudo isso no mesmo dia ? hehehe) e desconsiderando os custos com corretagem, emolumentos e imposto de renda, me diga: qual foi o resultado final deste dia de tantas emoções ? O capital inicial do Zezinho era de R$1.000,00. (assumindo que ele conseguiu colocar sempre 100% do dinheiro em cada uma das operações, portanto a rentabilidade – e as perdas – ocorriam sempre sobre o bolo total)

Coloque sua resposta nos comentários do post. 😉

Na semana passada demos início a uma nova série de posts aqui no Clube, onde proporemos exercícios simples, práticos e rápidos, para pôr em prática (e em ordem) as coisas que lemos, as coisas que precisaremos enfrentar no nosso dia-a-dia. E não é que eu me surpreendi com o resultado da proposta ?

Surpresa, das boas ! 🙂

Fiquei bem impressionado com a objetividade dos participantes do exercício, algo muito importante para pequenas questões e problemas diários que encontramos em nossa jornada. Mas claro que nem por isso uma análise “detalhada” (superficialmente, por que não ?) não seja necessária.

Se você não viu, faremos uma pausa para que você possa ler a pergunta, e deixar a sua resposta. Vá até o post e depois volte aqui. 😉

Pronto ? 😀

Muito bom e muito legal ver a participação em peso de vocês. Levantaram vários pontos interessantes e importantes. Mas o mais importante de tudo é: vocês perceberam que não existe uma resposta certa, mas sim a resposta certa para cada caso, para cada pessoa. Cada pessoa enfrenta uma realidade, cada pessoa encontra suas próprias dificuldades e facilidades, portanto, cada um poderá encontrar uma resposta diferente como sendo a melhor. Claro … existem as “erradas”, mas até mesmo elas podem não ser tão ruins quanto aparentam.

A primeira pergunta foi:

#1 – Amanhã, quinta-feira, vence a sua conta do cartão de crédito, a fatura será de R$5.000,00 e você não possui o dinheiro necessário para o pagamento de sua conta, tem apenas R$1.000,00 nela. Não possui o dinheiro … mas tem o seu colchão de segurança em forma de poupança, totalizando R$6.000,00 e 100 ações CDPR4, que totalizam hoje R$7.452,00. Outra informação importante: o seu salário, de R$9.784,34 estará disponível na sexta-feira. O que você faz ?

E as alternativas eram:

a) Paga somente a parcela referente ao pagamento mínimo e deixa o restante para pagar na sexta ? (que é de R$750,00 – 15% da fatura, valor arbitrado pelo Banco Central)

b) Deixa para pagar tudo na sexta ?

c) Saca o dinheiro da poupança ?

d) Vende as ações ?

e) Usa o cheque especial ?

f) Contrata uma linha de crédito pessoal ?

Vou tentar comentar de uma forma mais geral, sem entrar em muitos detalhes, até mesmo porque, como dito anteriormente, os detalhes de uns podem não ser os de outros. 😉

Continue lendo …

Esta é uma nova “série” de posts que pretendo fazer aqui no Clube, para incentivar você a dar uma mexida na massa cinzenta. 😉

Serão exercícios simples, normalmente envolvendo conceitos mais básicos de matemática e de finanças.

Conto com a participação de todos, e o mais importante, que tentem realmente “quebrar a cuca” antes de sair em busca de uma “dica”. Ah, só lembrando … mais vale encontrar a resposta após uma pesquisada (para alguns seria colar …) do que ficar na dúvida aguardando a “resposta certa”. 🙂

A ideia é que coloquemos alguns dos conceitos aqui aprendidos em prática, mas acima de tudo: que consigamos transferir o que aqui é lido para o lado real de nossas finanças, de nossas vidas.

Vamos ao primeiro exercício ?

#1 – Amanhã, quinta-feira, vence a sua conta do cartão de crédito, a fatura será de R$5.000,00 e você não possui o dinheiro necessário para o pagamento de sua conta, tem apenas R$1.000,00 nela. Não possui o dinheiro … mas tem o seu colchão de segurança em forma de poupança, totalizando R$6.000,00 e 100 ações CDPR4, que totalizam hoje R$7.452,00. Outra informação importante: o seu salário, de R$9.784,34 estará disponível na sexta-feira. O que você faz ?

a) Paga somente a parcela referente ao pagamento mínimo e deixa o restante para pagar na sexta ? (que é de R$750,00 – 15% da fatura, valor arbitrado pelo Banco Central)

b) Deixa para pagar tudo na sexta ?

c) Saca o dinheiro da poupança ?

d) Vende as ações ?

e) Usa o cheque especial ?

f) Contrata uma linha de crédito pessoal ?

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Vamos lá ! Eu gostaria de ver suas respostas nos comentários, com o “detalhamento” do motivo que levou à sua escolha, pode ser ? 😉