Clube do Pai Rico

As barreiras que a Educação Financeira nos impõe

Muitos querem largar uma vida de “pecados” financeiros, querem deixar o passado para trás, querem uma nova chance de ter uma vida plena e tranquila junto ao Pai (rico). 🙂

Todos sabem que a salvação está presente nas palavras sagradas que guiam a doutrina da Educação Financeira. Saber … sabem … Mas, colocar em prática o que por ela é sugerido é tão difícil … 🙁

São tantas barreiras, tantas restrições, tantas imposições …

É preciso abrir mão de coisas até então normais, evitar situações que são corriqueiras, que “fazem bem”. Como ?

É … muitos querem vir para o lado certo, porém o tinhoso nos tenta a todo momento.

Deixar de ir naquele restaurante que tanto gosto ? Abrir mão das comodidades oferecidas por aquela academia tão badalada ? Não ir no cinema hoje, por quê ? Não aproveitar esta incrível promoção, onde roupas que eu não preciso – mas “quero” – estão sendo oferecidas com inacreditáveis 50% de desconto do preço dobrado ?? Como ??

Abrir mão é tão difícil …

É inevitável: você precisará abrir mão de algumas coisas que dá muita importância. Muitas vezes, mais do que deveria …

Você precisará deixar de fazer algumas coisas que já está acostumado. Precisará fazer outras que nunca nem cogitou … E é justamente neste ponto em que muitas pessoas largam mão, desistem de tudo. Se esquecem das promessas de uma vida mais tranquila por causa de algum “contratempo” momentâneo … 🙁

Todos nós passamos por isso. Uns mais … Uns menos …

Alguns sentiram mais … Outros menos … Mas tenho certeza de que você encontrou algum ponto em que precisou pensar antes de mudar. Você certamente encontrou alguma pedra no seu caminho, que fez com que você refletisse se deveria, ou não, continuar na trilha, na sua jornada.

Talvez você nem se lembre mais dessa “barreira”. (para você ver quão importante era este “problema”)

Tente fazer um esforço … Tente se lembrar o que fez você pensar … Tente se lembrar do quase te fez desistir de realizar a melhor mudança que poderia ter feito em toda a sua vida.

Exagero ? …

Pergunte para alguém que já passou por problemas financeiros. Que sentia a pressão das contas vencendo, sem ter dinheiro para pagá-las. Pergunte para alguém que se entupiu de dívidas … Pergunte para esta pessoa se a vida depois destes problemas não é completamente diferente.

Muitos de nós não dão a devida atenção à Educação Financeira que ela merece. Provavelmente por ela já ter vindo de “berço”. Muitos nunca enfrentaram um problema financeiro de verdade, e justamente por isso não sabem como é o “outro lado”.

Quer ver então se for alguém que tem um salário muito alto, a ponto de nem precisar olhar o extrato bancário. (como vimos há algum tempo um servidor público alardeando) 🙄

ps: não estou atacando os servidores desta vez, só estou usando o exemplo, pois aquilo realmente me marcou … me chamou a atenção.

Ou então alguém que se casa com um açougueiro, que em aproximadamente 10 anos deixa de ter um negócio de esquina e passa a ter um dos maiores conglomerados de “proteína animal” do mundo … (viu ?)

Exercício de reflexão

Sim, a proposta de hoje é essa: reflita sobre qual foi a principal barreira que você enfrentou no seu início, nos seus primeiros passos rumo à Educação Financeira.

O que foi que quase fez você desistir de tudo ?

Vamos falar sobre o economês ?

Você, leitor assíduo do Clube do Pai Rico, sabe que nestes 18 anos de história abordamos os mais diversos assuntos. Finanças pessoais, Educação Financeira, Investimentos, Ações, Opções, Tesouro Direto … etc etc etc.

Praticamente tudo o que aqui foi apresentado veio do conhecimento que adquiri em minha jornada. Foram anos e anos de experiência sendo compartilhados aqui com vocês. Experiências passadas, novas e até mesmo expectativas em relação a novidades tão novas que ainda não geravam nenhuma opinião formada sobre o assunto.

Foram pouquíssimas as vezes em que algo foi publicado apenas por “necessidade de atender uma demanda específica” de alguém. Arrisco a dizer que 99% do que publiquei surgiu de uma (ou mais) experiência pessoal. Senti na pele o que compartilhei. Aprendi. Ganhei. Perdi. Sofri. Comemorei.

Mas sempre priorizei dividir o que de melhor eu tinha: aquilo que eu “sabia que sabia”. (por mais que às vezes não soubesse tanto assim)

SEMPRE !

E para facilitar esse compartilhamento de conhecimento assumi o compromisso de fazer isso da forma mais simples possível. Da forma que viesse a facilitar ao máximo a compreensão daquilo que estivesse apresentando. Afinal de contas, se eu “sei” do que estou falando, e estou disposto a dividir com outras pessoas, nada mais justo do que ajuda-las, de todas as maneiras possíveis, a compreender aquilo que estava sendo dito.

Sempre ouvi que a melhor forma de se ensinar algo era adotando a seguinte postura: uma criança de 10 anos conseguirá entender aquilo que estava sendo dito ? Se não, você precisaria simplificar ainda mais as coisas.

E se tem uma coisa que complica a vida de quem está lendo/ouvindo/vendo o conteúdo que se propõe a compartilhar um conhecimento é o linguajar. É o uso de um “idioma” específico da área. Em suma …

… o economês

Vai dizer que não é verdade ?

Me diga se uma conversa onde são usados somente termos técnicos, ou “dialetos” específicos da área, não dificulta a compreensão daquilo que está sendo dito ? Por que alguém prefere usar termos bonitos (leia-se técnicos), ao invés de palavras práticas e do dia a dia, na hora de fazer uma apresentação, na hora de explicar alguma coisa para alguém.

É para mostrar que sabe mais do que a pessoa que está lhe “ouvindo” ? É para demonstrar autoridade em relação ao assunto abordado ? Ou é pura e simplesmente para deixar a pessoa sem entender direito aquilo que está sendo debatido, mantendo-se a necessidade de um “interlocutor”, de um “tradutor”, para que ela continue seguindo o seu caminho ?

Continue lendo …

O que precisaria acontecer para você mudar sua forma de agir ?

Fazemos sempre as mesmas coisas, seguimos a “ditadura da moda”, gastamos rios de dinheiro para nos mantermos atualizados em relação aos últimos gadgets do mercado. (você viu aquele estudo que aponta que gastamos U$300 mil ao longo da vida para sempre termos o último modelo de smartphones ?)

Faça tudo o que o seu mestre mandar, parece ser o mantra de muitos. Concorda ?

E assim vamos vivendo (ou seria sobrevivendo ?)

Até que um dia, nos tocamos de quão horríveis foram nossas decisões. Nos arrependemos de ter feito, ou deixado de fazer, algo. De ter se dedicado, ou deixado de se dedicar, a uma tarefa. De ter batalhado, com unhas e dentes, por algo ou alguém.

Normalmente essa sensação de “ter deixado para trás” ocorre tarde demais … Quando já estamos “velhos”, sem energia ou tempo para pôr em prática o que nos trouxe arrependimento.

Mas por que agimos assim ? Por mais que vejamos conselhos por todos os lados, por mais liberdade que tenhamos hoje, em relação a nossas escolhas e decisões, por mais informação que esteja disponível. Continuamos seguindo a trilha deixada por outros, continuamos fazendo parte de um rebanho …

Continuamos temendo o desconhecido, mas não nos esforçamos para descobrir “quem” ele é.

É algo nosso, do ser humano. Provavelmente tenha sido isso que nos possibilitou crescer e dominar o mundo, como espécie. Mas com tanta liberdade, e tantas escolhas, é o que vem trazendo graves problemas de saúde para uma grande parte da população.

Stress … Depressão … etc etc etc

Nos deparamos com tantas escolhas, tantas possibilidades, mas insistimos em permanecer fazendo mais do mesmo. 🙁

Por isso a pergunta: “O que precisaria acontecer para você mudar sua forma de agir ?

Usarei o exemplo dos investimentos. Tínhamos uma taxa de juros de 14% ao ano até pouco tempo atrás. Retornos garantidos de 1% ao mês. Uma fábula. Um absurdo … Por que ir atrás de outra coisa se tenho isso garantido ?

Mas … tudo mudou, e hoje o mesmo investimento seguro paga apenas 4,25% ao ano. Menos de 0,35% ao mês … É o suficiente pra você ?

Não, não é !! Agora preciso ir atrás de algo novo, diferente !! Qual é o investimento de renda fixa que me paga os 1% ao mês de outrora Zé !!?

É … A maioria “quer mudar”, sem mudar. Na verdade que voltar ao que tinha antes, permanecendo tudo da mesma forma … Quer mudar, mas mudar para o que tinha antes, sem mudar o que tem hoje. (deu pra entender ? hehehe)

Quer o que tinha antes, que não existe mais nos dias de hoje, fazendo a mesma coisa que fazia antes … 🙄

Ah, preciso estudar outros tipos de investimento ? Preciso me dedicar ? Preciso me arriscar ? Preciso deixar de não fazer nada e me mexer ? Então é melhor deixar pra lá … esquece.” Sim, muitos respondem isso quando me fazem a pergunta de como melhorar o atual rendimento, e como resposta aponto a necessidade de migrar parte do capital disponível para investimentos para a renda variável.

É muito arriscado“, “dá muito trabalho !“, “ouvi histórias de gente que perdeu tudo, casa, carro … tudo por causa da Bolsa” …

Continuar fazendo mais do mesmo, por quê ? Se não está dando certo, como esperar que passe a dar ? Um passe de mágica ?

SIM, investir em Bolsa pode ser arriscado. Especialmente se você tentar investir sem saber o que é, como funciona, quais as formas mais seguras para se investir … Experimente brincar de roleta russa, ou tente pilotar um carro de Fórmula 1 sem ter os conhecimentos necessários, para ver o que acontece. Se você parar para pensar, até mesmo sair de casa pode ser muito arriscado …

🙁

O que precisa acontecer para que você mude ? O precisa acontecer para que você deixe de fazer o que está fazendo, o que seus pais fizeram, seus avós, o seu vizinho, o seu primo, os seus amigos, e passe a fazer algo que enxerga como sendo necessário ?

O que precisa acontecer para que você faça o que é preciso, e que você quer fazer, e deixar de lado os “conselhos” que todos dão ?

Eu não estou dizendo para você mergulhar de cabeça num mundo novo e inexplorado. Estou falando para você ir atrás de conhecimento, de informação, de apoio. E você sabe que aqui no Clube existe tudo isso. 😀

Seja através dos textos que publico diariamente, seja através dos livros que indico, seja através dos meus cursos, o Minha 1x na Bolsa, ou o Double PUT Double CALL, seja através de um e-mail enviado com uma dúvida

Aqui falei apenas sobre o lado investimento da coisa … mas você consegue enxergar que isso serve para praticamente todas as áreas de nossas vidas ? Tentamos manter tudo na mesma, tudo igual, tudo como sempre fizemos, até que algo aconteça e nos obrigue a mudar. E é isso que estou te perguntando: o que precisa acontecer para que você mude ? O que precisa acontecer para te obrigar a fazer uma mudança ?

As lições sobre dinheiro que só uma mesada nos traz

Muitos de nossos problemas financeiros começam já na infância. Seja por falta de conhecimento dos pais, ou por causa da realidade em que a criança está inserida. Mas se os pais soubessem como uma pequena atitude poderia ajudar seus filhos … 🙁

São muitas as famílias onde não existe o uso da ferramenta, popularmente conhecida como mesada, que poderia ajudar bastante nos primeiros – e fundamentais – passos de uma Educação Financeira de qualidade. Algumas por não ter a condição financeira ideal para fornecer uma quantia mensal a seus filhos. Outras por não ter a mínima noção do dinheiro e da importância que um orçamento (controlado e “restrito”) tem nesta etapa de crescimento e aprendizado das crianças.

Não ter uma mesada …

Sim, é “errado” você não criar uma mesada para seus filhos, dando preferência por dar o dinheiro necessário a cada nova necessidade deles. No momento em que você cria um valor mensal, definido e recorrente, você estará proporcionando ao seu filho um pouco da realidade que encontrará na vida adulta. Lá existirá o salário, que deverá ser usado (da melhor forma possível) para viabilizar o orçamento da pessoa.

A partir do momento que você não cria a “instituição” mesada, e entrega dinheiro à criança a cada solicitação, a cada nova necessidade dela, você passa uma imagem errada do que ela (provavelmente) encontrará na vida adulta: a de que o dinheiro é infinito e que basta você querer que ele estará lá. (podendo até mesmo ser prolongado o assistencialismo dos pais)

Mas o mais provável é que veremos a criança substituir os pais pela figura do banco, através do cheque especial e do cartão de crédito. Lembre-se: ela não teve acesso a um treinamento muito importante que toda a criança deveria ter desde pequena. Não ter que lidar com um orçamento limitado faz com que conceitos básicos de Educação Financeira sejam desconhecidos para ela. As chances de vermos um adulto que não tem controle algum sobre seus gastos, parecendo que ganha pouco (por maior que seja seu salário), são grandes.

Uma situação diferente é vivida pelo adulto que não teve mesada quando criança, mas por falta de condições financeiras da família. Ela provavelmente tenha tido uma infância com acesso restrito a determinados produtos e serviços. Não ganhava a mesada, mas também não ganhava o dinheiro que “precisava” (ou queria) quando pedia. Ela não terá a experiência (real, pois quem precisava se virar nos 30 eram os pais) de um orçamento limitado. Um adulto com este tipo de experiência corre o risco de se perder nos gastos a partir do momento que passa a receber um salário.

E isso é muito comum !! Por não ter tido acesso às coisas que tinha vontade quando mais jovem, a partir do momento que passa a ganhar o seu próprio dinheiro, através do trabalho, a pessoa gasta “à vontade”. Porém as chances de que o erro seja repetido por um prazo mais longo são menores do que as da pessoa que foi criada ganhando tudo que queria ao pedir.

Mas como calcular o valor da mesada ?

Uma pergunta importante e que terá uma resposta: varia de criança para criança. 🙂

As crianças têm necessidades diferentes, elas têm interesses diferentes. Portanto cada criança apresentará um “orçamento” diferente. É com base neste orçamento que você deverá calcular o quanto deve ser pago mensalmente à criança. Não existe uma fórmula mágica que indique um valor único para uma criança só ao sabermos a idade dela, por exemplo. Dependerá do meio em que ela vive, das condições financeiras dos pais, da idade dela, etc etc etc.

Alguns pais acham que os gastos com educação também devem fazer parte do orçamento, da mesada. Outros não … Por exemplo, gastos com fotocópias, material de apoio – lápis, caneta, caderno, borracha – e merenda. Ao incluir estes itens no valor da mesada, você estará passando o recado que todo e qualquer gasto que ela venha a ter é de responsabilidade dela, e que o dinheiro que ela tem atende a essa necessidade. Ao deixar de fora, talvez passe o recado de que “ah, algumas coisas você pode deixar que o pai te ajuda“, sabe ?

Acredito que o ideal seja incluir realmente todos os gastos que fazem parte do orçamento da criança nas contas que apontarão o valor da mesada. Afinal de contas é você que vai pagar mesmo … 😉

Uma coisa é importante: um acompanhamento de como a criança vem gastando o dinheiro. Ver se ela está direcionando os valores que você lhe entregou para as devidas finalidades. Ou você nunca deixou de comprar algo que precisava para ir num bar com os amigos, ou para comprar uma roupa nova ?

Vou dar um exemplo: nas contas da mesada existiam os gastos com merenda, um misto-quente e um refrigerante. Esse valor se repetiria os 5 dias da semana, as 4 semanas do mês. Certo ? Mas e se a criança deixasse de comer o lanche durante alguns dias … O valor deve ser “apreendido” ou deve ser mantido pela criança ? Ela deixou de comer porque não tinha fome, ou porque queria economizar ? Ela aprendeu a economizar, ou forçou uma economia para acumular um trocado extra ?

O assunto te interessa ?

Se sim – e tenho a certeza de que a sua resposta foi sim – lhe indico a leitura do livro “Mesada não é só dinheiro” de Reinaldo Domingos. Nele o tema é amplamente discutido, apresentando diversas formas de mesada que uma criança pode receber, com importantes lições em cada uma delas.

Uma leitura tranquila e agradável, obrigatória para todo e qualquer pai que se preocupa com o futuro financeiro de seus filhos.

 

Mesada não é só dinheiro

Nota do Site:
5 Moedas

Mesada não é só dinheiro
Reinaldo Domingos

Editora: DSOP
Ano: 2015
Edição: 1
Número de páginas: 150
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

 

Mas me diga … como você lida com este tema em sua casa ? Como funciona a mesada de seus filhos ?

Possibilidades Vs Probabilidades

Será que consigo sanar a dúvida (ou acabar com os sonhos …) de muitos visitantes do Clube ? Volta e meia tenho que explicar, nos mais variados casos, a diferença entre o que é possível e o que é provável. Muitos confundem, acham que é a mesma coisa, que não há diferença alguma entre elas. E você, sabe qual a diferença ? Leva isso em consideração nos seus investimentos ?

– É possível de se ganhar 5% ao mês com o investimento em ações ? É provável ?

– É possível que o mercado imobiliário continue crescendo, e se valorizando, no mesmo ritmo que temos visto ultimamente ? É provável ?

– É possível que eu fique rico fazendo somente operações com opções à seco usando uma estratégia … blá blá blá … ? É provável ?

Estes são somente alguns exemplos, e tenho certeza que com eles será possível que você entenda a diferença fundamental entre Possibilidade e Probabilidade. Isso se já não entendeu. 😉

O que é possível ?

Olha, até me provem o contrário tudo é possível. Tudo, absolutamente tudo é possível. Se ainda não foi feito é porque alguém ainda não conseguiu fazer, depois disso … deixou de ser impossível.

Me diga, será que uma pessoa que vivia no século XV acharia possível dar a volta ao mundo em apenas algumas horas, e pior, voando ? (alguns nem acreditavam que a Terra fosse redonda …) Será que no começo do século XX as pessoas imaginavam que poucos anos depois estaríamos nos comunicando de forma Global, tendo acesso a todo o conteúdo “possível”, na palma de nossas mãos ? Não, muito provável que elas considerassem que fosse impossível de se realizar tais proezas.

Era considerado impossível, mas bastou alguém fazer e pronto … mudou muitos paradigmas. Não é mesmo ?

O que é provável ?

Bom, agora eu dancei … como vou explicar o que é provável ? 🙂

Ok, provável é algo que pode acontecer, que tem determinada chance de acontecer. Certas coisas são mais prováveis que outras … Por exemplo: “Amanhã vai chover ou fazer sol ?” Eu “apostaria” em chuva, afinal hoje está chovendo agora e provavelmente continuará por mais tempo, tendo em vista o tipo de chuva, a quantidade de vento, blá blá blá …

Como tudo é possível de acontecer, o provável marca justamente as chances que algo ocorra. Consegui me fazer entender ? 😀

Voltando a fita

Voltemos aos exemplos que dei no início do texto. É possível de se ganhar 5% ao mês com ações? É. E isso é provável ? … “não”. (um não com ressalvas, afinal são muitos poucos que o conseguem isso …) É possível que o mercado imobiliário continue no ritmo doido atual ? É. E isso é provável ? … duvido … muito. A média histórica é bem menor. E ficar rico operando somente compra de opções à seco ? Até hoje não vi ninguém … é mais provável encontrar um ET na esquina do que isso vir a acontecer. 😉

Como eu disse, nada é impossível ! Nada, absolutamente nada. Mas mesmo sendo possível, pode ser muito difícil que ocorra. Sempre existem os pontos que fogem da curva, sempre existe um Ayrton Senna, um Oscar Niemeyer, um Warren Buffett, um Tiririca … sempre existe alguém ou alguma coisa que consegue fugir da normalidade, que consegue se sobressair, que consegue se destacar.

Por exemplo, é possível que alguém que esteja lendo isso se torne um Bilionário um dia ? É. É provável ? Não. As estatísticas nos mostram isso, são poucas pessoas – quanto mais brasileiros – que conseguem atingir essa barreira. Mas tenho certeza que não será por causa disso que você irá desistir do seu sonho de se tornar um Bilionário, não é mesmo ?

As estatísticas sempre estão contra nós. Quantos planetas habitados você conhece ? Quantos espermatozoides “se deram bem” e conseguiram fecundar o óvulo ?  😉

Não é porque as suas chances não são tão altas que você deixará de fazer algo, de seguir um plano. Mas sendo sabedor disso você deverá estar preparado para que o evento não aconteça. Você pode ter planejado ficar milionário somente jogando na Megasena, mas sabe que suas chances são mínimas. Se não sabe, só ficará milionário caso isso venha mesmo a ocorrer … se tem noção disso aumentou suas chances de ficar rico de outras formas.

E isso me leva a uma verdade absolutamente verdadeira: Sabendo a diferença entre o que é possível e o que é provável, suas chances de ficar rico aumentaram. E muito. De verdade. Não acredita ? Pense um pouco mais e certamente chegará nessa conclusão.

Boa sorte !!

*** Bônus !! ***

Para ajudar na compreensão, uma ótima ilustração: