Meu nome é Marina. Tenho 20 anos e quero começar a investir, ainda não sei onde, nem como, já que minha condição financeira é o que chamo de precária. Queria começar a investir em ações já que o retorno pode ser até rápido. Mas não sei por onde começar, me inscrevi no folhainvest, mas acho que é de mais para minha cabeça que de uns tempos para cá, anda sobre carregada(é trabalho,é faculdade, é trabalho na faculdade, contas que não param mais…)
Se você pudesse me dar uma ajuda, mesmo que básica, me dizendo como usar o folhainvest para me preparar para o mercado real, ou me dizer um investimento bom e que não use muito dinheiro, seria de grande auxilio.
É … a série E ficará “marcada” como um buraco na estrada. Na minha estrada.
Não consegui fazer “nada” nela. Notou que foi um “nada” com aspas, certo? Nada porque não consegui manter a média de ganhos das minhas operações, mas não foi um nada absoluto. 🙂
Na série E fiz o meu primeiro teste real com uma operação que vinha namorando há tempos, a compra de volatilidade, com opções. Não foi nem de longe o que eu esperava … afinal não tive o lucro almejado. Mas serviu de aprendizado. 😉
A operação em si, deu um prejuízo de R$ 60,00 (se você leu o post que indiquei viu que chegou a bater R$ 2.500,00 de perda), então foi um custo bem baixo pelo estudo. Mas … eu não usei 100% do capital que a operação proporcionou. Não entendeu ? Vamos aos números: vendi 5.000 PETRE26 e comprei 50.000 PETRE28, a venda feita em R$ 1,21 e a compra em R$ 0,11. Fez as contas ? Viu que a venda me proporcionaria uma alavancagem de 1:11, mas que operei “apenas” 1:10 ? Portanto houve sobra de caixa, e consequentemente “lucro” na operação. Tirando os R$ 60,00 da perda “direta” a operação me gerou R$ 400,00. (a perda direta que falo foi a compra das 4.000 E26 e venda das 50.000 E28)
Sim, 4.000 E26, lembra que me exerceram em 1.000 PETRE26 ? Ainda não entendi o motivo para ele ter feito isso … deve estar se remoendo de raiva (ou não) até agora. Essa trapalhada de alguém me gerou R$ 200,00 extras. Então, para resumir a história a operação acabou me gerando R$ 600,00. Valor baixo … mas que paga algumas das minhas contas, hehehe.
Além disso, ontem tentei aproveitar a xepa. Sabe aquele resto de feira ? Então, vendi a PETRE26 para tentar abocanhar uns trocados extras. Foram apenas R$ 0,05 … mas já é uma ajuda. Nada comparado aos tradicionais R$ 0,60 … R$ 0,75 … mas é dinheiro. E dinheiro é dinheiro, e ele não aceita desaforo.
Soma dali, soma daqui, a série E me proporcionou incríveis 0,5%, ou quase isso … é … 10x menos do que o habitual.
Não se esqueçam de uma máxima do mercado …
Ele não para ! Funciona todos os dias – úteis – da semana. Funciona nas 52 semanas do ano. Funciona nos 12 meses do ano. Não é porque não ganhei o que quero – e gosto de – ganhar em um mês que o desespero vai tomar conta. Mercado tem todo dia ! Se não deu hoje, ou essa semana, ou esse mês, ali na frente uma nova oportunidade surge. O papel caiu 11% em 2011, mas a minha carteira rendeu 17% … estou com +6% de gorjeta ainda. 😉
Estou longe do resultado obtido em 2010 ? Sim, muiiito longe. Mas lembre-se: ainda faltam 7 meses. 😀
Na próxima semana a série F “começa”, quem sabe o negócio não seja diferente e eu consiga recuperar chão ? E claro, sem me desesperar. 😉
Comprei uma casa em um leilão do Banco do Brasil, no valor de R$253.000,00, entrada de R$12.500,00, saldo de R$240.500,00 parcelado em 15 anos com juros de 6% a.a. correção pelo IGP-M mensalmente o valor das 12 primeiras parcelas foi de R$ 1.943,00, quando teve o primeiro reajuste, o início do contrato foi em 04-04-1999, e a primeira parcela 04-05-99.
Atualmente o valor da prestação está em R$ 5.360,00 e saldo devedor cerca R$ 320.000,00. O contrato diz que se houver saldo devedor no final, poderei refinanciar em mais 90 meses para quitar e se ainda não quitar tenho 48 horas para fazer a quitação. Estou preocupado, pois já paguei quase R$ 500.000,00 e não vejo perspectiva de quitar o financiamento nos 15 anos, pois o saldo devedor sobe mensalmente. Gostaria de saber se o cálculo que estão fazendo é certo. Minha dúvida é que se o financiamento foi de R$240.000,00, como que a primeira prestação já foi de R$ 1.943,00 que se fosse este valor multiplicado pelo 180 meses, o valor é de R$349.740,00. Aguardo uma orientação.
Antes de mais nada parabéns, vocês conseguiram cumprir o desafio. 500 “Curti” no http://www.facebook.com/clubedopairico, portanto prêmio para vocês ! Nesta semana sortearemos o livro “Profissão: Investidor“. Pela resenha da editora eu acho que todos gostarão dele:
Como Benjamin Graham Criou essa Profissão e Transformou o Mundo dos Investimentos
Escrito por Jason Zweig, colunista do Wall Street Journal que já escreveu para as revistas Forbes e Time, este livro é uma fascinante e rara coleção de ensaios sobre Benjamin Graham e mostra não só como ele fundou a profissão de analista de investimento, mas também qual era sua preciosa perspectiva em investimentos e mercados financeiros, e sua visão de quais deveriam ser as prioridades centrais assumidas pela área.
Os leitores terão uma percepção maior da visão de Graham sobre a criação de uma profissão e uma ciência de análise financeira. Graham é o precursor da estratégia “buy and hold” de investimentos, adotada por Warren Buffett, que é seu seguidor, e também é conhecido como o pai do Value Investing ou investimento em valor.
Este livro é uma ótima porta de entrada para o mercado financeiro e de investimentos, e também é uma obra de referência confiável para quem já atua nessa área.
Poder conhecer um pouco mais sobre a lenda que “gerou” Warren Buffett … quem não quer ? 🙂
E, como sempre, será muito fácil concorrer ! Basta que você deixe um comentário aqui no post e pronto ! O sorteio será realizado no dia 2 de maio, próximo ao meio dia. Portanto vocês poderão se inscrever até lá.
Já o sorteio da semana que vem … será que teremos ? Imagino que sim … para tanto basta que consigamos atingir a marca de 150 participantes no sorteio dessa semana. Fácil não é mesmo ? Estou praticamente confirmando ele, hehehe.
Boa sorte !!
Profissão: Investidor
Leonardo Abramowicz
Editora: Campus Elsevier
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 304
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Há um bom tempo não escrevo aqui pro Clube. Mas com essa febre de compras coletivas assolando a internet brasileira, não pude deixar de escrever mais um post para comentar sobre elas.
Maravilhosos descontos vêm em nossas caixas postais quando nos cadastramos, ou não. Aquele irresistível 50% de desconto. Isso sim é educação financeira. Posso consumir e ainda economizar.
Temos que aproveitar as compras coletivas. Aproveitar. Quantas vezes você já não sentiu o irresistível apelo do desconto para obter aquilo que sempre sonhava. Nossa, uma massagem com isso e aquilo mais isso. Nossa, uma viagem pro Bahamas com clube de golfe incluído com 60% de desconto.
Façamos um raio-X. Você como um bom leitor do Clube já deve ter ouvido falar da noção de que quando pedimos o desconto à vista e ele aparece, é porque a margem de lucro da empresa já contava com “acréscimo adicional”. Então, pensando bem, teria isso alguma coisa a ver com a compra coletiva?
Ah, tá, você pode me dizer. Mas poxa, aquela viagem de transatlântico com 50% de desconto é imperdível, e é algo que eu queria mesmo fazer! E vem aquela sensação de que temos que aproveitar senão não vamos nunca encontrar uma oportunidade igual, e você claro aproveita e compra. Acaba que você, na “vida real”, está atolado de trabalho para fazer nos próximos 8 meses de validade da compra e acaba não tendo o tempo de usufruir da chance imperdível que você, esperto, não perdeu.
São casos e mais casos de pessoas que compram massagens, serviços em especial e deixam expirar. No caso dos produtos, pessoas compram produtos que não necessitam realmente somente porque está abaixo do preço esperado. É o caso daquele Xbox novo pra seu sobrinho que tem um Playstation 3 recém-ganho.
Qual a diferença do acima para você passar numa vitrina, ver aquela bicicleta ergométrica cheia de tecnologia com uma plaquinha de “Últimas Unidades, de 1.099,00 por 699,00”. Hum, últimas unidades. Hum, o máximo, finalmente queimarei uns quilinhos extras. Hum, que descontão, imperdível mesmo.