Para alguns poderá soar meio … provocativo, para outros um ataque direto, e para uns poucos será completamente mal interpretado e acabarão se sentindo ofendidos … mas tudo bem. A realidade é dura, e algumas vezes precisa ser empurrada goela abaixo.

No caminho da Educação Financeira de muitos existe uma fase completamente desnecessária, porém para a grande maioria da população é considerada obrigatória: se afundar em dívidas … Sim, encaremos esta realidade, para muitas pessoas que começam a partir em busca de alguma instrução relacionada ao tema finanças estar afundado nas dívidas foi um “pré requisito”. Muitos só tentam adquirir algum conhecimento depois de já ter contraído todas as dívidas possíveis, e mais um pouco, claro.

Infelizmente elas têm uma desvantagem enorme, gigantesca, quando comparados com quem começa a se interessar pelo assunto desde cedo, ou melhor ainda, quando os pais introduzem seus filhos nesta maravilhosa disciplina. ( e tenha certeza que a disciplina, como adjetivo, é de fundamental importância para quem deseja ser bem sucedido financeiramente )

Você já viu o controle do Fluxo de Caixa de alguém que está com problemas financeiros ? Bom … normalmente ele não tem um … mas quando coloca no papel tudo o que entra e sai de seu bolso é fácil de entender o porquê da situação. Normalmente, 99% deles, têm despesas que não condizem com a sua real situação financeira, tentam viver uma vida que não é deles, seja para impressionar os outros, ou quem sabe para se enganar … para “disfarçar” a realidade.

2 situações bem diferentes

Podemos dividir quem tem problemas financeiros em 2 grupos bem distintos: Os que estão afundados em dívidas e aqueles que estão à caminho delas. Ambos acham que o problema verdadeiro é que não ganham o quanto merecem, não ganham o suficiente para ter a vida que sempre lutaram para ter. O problema é que se esquecem de um detalhe … essa não é a verdade. A verdade é que eles é que gastam errado. Gastam mais do que deviam e para piorar as coisas, no que não precisavam.

Mas existe solução para os dois, para um é um pouco mais fácil, para o outro nem tanto … afinal a burrada já está feita, para sair terá que correr atrás da máquina. ( E olha que ela é rápida, usa como combustível a força mais poderosa do universo: os juros compostos. Se não concorda vai brigar com um tal de Albert Einstein … )

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É claro que eu não iria deixá-lo na mão sem uma promoção para esta semana ! 🙂

Já percebeu que virou hábito agora ? Um sorteio por semana … portanto … 😉

O livro desta semana é o “Conquiste a Liberdade Financeira” de Leandro Hirt Rassier ( Editora Campus-Elsevier, 2010 ). Outro livro fresquinho, lançado na semana passada. Confira a sinopse:

Educação financeira. O termo, cada vez mais presente na vida dos brasileiros, ainda não recebe a atenção que deveria. Em parte porque parece um desafio pouco tentador ter que abrir mão de alguns prazeres no presente em troca de um benefício futuro incerto.

Leandro Rassier mostra que a educação financeira no Brasil não precisa ser tratada de maneira formal e sofisticada para ser entendida por todos e comprova que, muito mais do que anotar gastos, é imprescindível que as pessoas aprendam a ganhar, gastar e poupar dinheiro.

Conquiste a liberdade financeira traz as informações necessárias para que o leitor entenda o que realmente contribui para uma administração de recursos pessoais eficaz. Afinal, um dia na vida, todo mundo vai ter algum dinheiro para administrar, não importa quanto seja.

Ao menos por esta resenha o livro parece se encaixar muito bem no perfil de Educação Financeira que tentamos abordar aqui no Clube, concorda ?

Como participar ?

O formato desse sorteio seguirá o dos anteriores: deixe um comentário neste post indicando a sua participação e pronto ! Você estará concorrendo a um dos 3 exemplares que temos para esta promoção ! Será que será desta vez que romperemos a marca de 200 participantes ? 😉

O sorteio será realizado na próxima segunda, dia 6 de setembro, e as inscrições serão válidas até o momento do sorteio.

Não deixe de participar ! Boa sorte !!

Você quer ser informado sobre as nossas promoções antes dos outros ? Não quer perder nenhum de nossos sorteios ? Basta nos seguir ! Pode ser via RSS ou pelo Twitter, os avisos de promoção são enviados assim que o post for publicado. 🙂

Pergunta:

Carlos,

Acompanho seu site através da assinatura por e-mail e achei essa coluna “Pergunte ao pai rico” muito interessante, não tenho acesso a internet aqui no meu serviço e não sei exatamente como estão sendo enviadas as perguntas, então mandarei por aqui e corrija-me caso eu esteja errado, vamos lá:

Me formo no final deste ano em Administração, guardo cerca de R$ 300 mensalmente, antes mesmo de tocar no meu salário, para uma reserva financeira, adicionando o que sobra no final do mês, juntando também com algumas rescisões atualmente tenho R$ 10 mil na poupança, tenho alguma noção sobre ações e não dedico mais tempo ao tema pq o tempo está escasso, assim que terminar a faculdade penso em fazer cursos, ler mais livros, e mergulhar de cabeça no mercado. Gostaria de saber o que pode ser feito nesse período mais corrido para ter rendimentos maiores, já que eu não tenho como acompanhar o mercado como deveria, haja visto que os 0,5% da poupança me dá uma sensação de desperdício… Agradeço Carlos!

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Att.,
Rafael Costa
Financeiro – Contas a pagar

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Existem duas maneiras de lucrar com um investimento. A primeira delas é a apreciação do ativo. Você compra uma casa e ela se valoriza; você compra ações e os preços delas sobrem. Você compra um boi e ele tem determinadas características que o levam a se valorizar. Boa parte dos investidores, ao adquirir um ativo, acreditam que esta é a melhor maneira de ganhar dinheiro com um investimento. O problema é que, tecnicamente, não existe nenhuma maneira de prever a valorização de um investimento. As ações podem passar por um período de baixa, pode ocorrer uma crise no mercado imobiliário, o boi pode ficar doente e passar a não valer mais nada. Mas existe outra maneira de lucrar com os investimentos: os frutos que ele produz. Um imóvel gera aluguel; ações pagam dividendos; o boi gera bezerros (se você também tiver uma vaca, evidentemente!); e títulos públicos (ou fundos de renda fixa) pagam juros.

Nesse artigo, vou me concentrar em dois destes ativos: a renda fixa e as ações. Normalmente, investidores mais conservadores preferem os juros pagos pela renda fixa aos dividendos, por uma série de razões. A primeira delas diz respeito à volatilidade do mercado de ações. O raciocínio é mais ou menos o seguinte: na renda fixa, as coisas são bem estáveis. Em regra, o capital investido não se desvaloriza e gera juros periodicamente. Já no mercado de ações, tudo é mais volátil. O capital investido pode se desvalorizar abruptamente e os dividendos são bem inconstantes. Algumas empresas pagam dividendos todo mês, outras os pagam uma vez por ano (e algumas nem pagam, já que têm prejuízo). Além disso, a maioria das empresas paga muito menos dividendos do que a renda fixa paga em juros. Há títulos do tesouro direto pagando mais de 11% ao ano, e a maioria das empresas não devolve nem 5% do valor investido em dividendos.

Do ponto de vista dos rendimentos produzidos pelos dois ativos, portanto, parece que as ações perdem feio da renda fixa. Mas será mesmo?

Quando olhamos a questão pensando apenas no curto prazo, de fato é verdade que os rendimentos das ações é, em média, inferior à renda fixa. Digo “em média” porque há ações que pagam, consistentemente, mais do que 11%, 12% em dividendos e em juros sobre o capital. É o caso de empresas do setor energético, como a AES Tietê, a Coelce e a Eletropaulo, por exemplo. Mas, em média, o dividend yield (a relação entre os dividendos e o valor da ação) é bem inferior aos juros da renda fixa. Às vezes, perde até para a poupança.

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