Clube do Pai Rico

Pergunte ao Pai Rico ||| 150

Pergunta:

Oi.

Tenho um pequeno apartamento no valor de R$ 60.000, não moro nele .. ele é alugado e com o dinheiro eu pago o aluguel de onde moro atualmente. Estou pensando em vender o apartamento e aplicar o dinheiro.. no tesouro direto..e depois de alguns cursos on line e alguns livros na bolsa também.

A NTN-B Principal.. por exemplo .. tem um rendimento em doze messes de 32,08%.. segundo o pouco que conheço essa taxa é altíssima…minha dúvida é , vale a pena vender o apt.. bancar o meu aluguel até receber alguma porcentagem dos rendimentos..ou até mesmo segurar pagando .. até que o dinheiro se valorize ?

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O seu gerente … faz o favor !!

Não sei quanto a você, mas eu não aguento mais ouvir histórias de pessoas que vão até seu banco de confiança, pedir uma informação/indicação de investimento de seu gerente e saem de lá “alegres e contentes” com um título de capitalização e/ou plano de previdência privada em mãos. Façam-me o favor !!

Custa muito jogarem limpo com seus clientes ? Um título de capitalização realmente é um investimento, para suas instituições ! Afinal podem obter dinheiro a um custo muito baixo e usá-lo como bem entenderem. Digamos que é quase um dinheiro de graça que o banco recebe. (o custo é muito baixo, alguns prêmios durante o período de existência do título e uma remuneração pífia)

Usemos o caso da Tele Sena. O Senor Abravanel, mais conhecido como Sílvio Santos, vende ela como ? Um investimento ou uma promoção/sorteio ? Quem disse sorteio levou o prêmio. Eles apresentam como um sorteio que te dá não sei quanto em prêmios e ainda, de brinde, depois de um determinado período uma parte do dinheiro corrigido. Não é muito mais justo ? Não deveriam os bancos indicarem desta mesma forma ?

Mas não … muitos, e quando digo muitos são muitos mesmo, muitos gerentes indicam o título de capitalização como investimento.

E os planos de previdência privada. Oras ! O próprio nome já diz, eles são planos de previdência, não são investimentos ! É uma ferramenta que te proporcionará uma determinada renda em um ponto no futuro. Pode ser usada para garantir a aposentadoria de alguém ou as mensalidades de um curso universitário, mas não é um investimento. Ele não foi criado com essa finalidade.

O custo de uma previdência privada como “investimento” chega a ser ridículo, pois entre taxa de administração e de carregamento a pessoa perde o rendimento de alguns meses.

Portanto Sr. Gerente, meu amigo de fé, meu irmão camarada, faça-me um favor: fale a verdade !

Eu sei que vocês têm que cumprir as metas estabelecidas pelo banco, mas acha certo “atingi-las” mentindo aos seus clientes ? Mentindo às pessoas que confiam no que você fala ? Complicado não é mesmo … ?

Quando alguém for até você, solicitando um investimento, apresente os investimentos de verdade !

Fundos de Renda Fixa, de Renda Variável, CDBs, ações … poupança. Mas por favor, não tentem mais empurrar título de capitalização ou previdência privada. Ok ?

Como cortar o mal pela raiz

Quer ver ele nunca mais oferecer nada desse tipo para você ? Da próxima vez que for à sua agência, fale ao seu gerente algo parecido com: “Olha … da próxima vez que eu vier aqui e você tentar me empurrar um título de capitalização ou um plano de previdência privada eu tiro minha conta desse banco. Tiro a conta e faço questão de ligar para a ouvidoria/SAC dele dizendo que o culpado por eu ter saído foi você !!”. Pode ter certeza, nunca mais precisará passar pela situação “chata” de rejeitar a oferta do gerente. 🙂

Custa muito ser honesto poxa ? 🙁

Onde encontrar os malditos 2% ?!?!

Acredito que o ponto que mais tenha gerado “polêmica” no post Aposentadoria, como planejar sua renda vitalícia ? tenha sido justamente o valor usado na simulação de exemplo de uma aposentadoria. No post 0,8% de rendimento real mensal é uma meta factível ? vimos que o buraco era um pouco mais embaixo … descobrimos que o 0,8% usado em nossos cálculos referem-se a uma taxa de rendimentos nominal e que a taxa “real” se aproximaria de 2% ao mês.

Pronto, o barraco estava armado.

Como eu poderia sugerir que fosse usado em uma simulação um retorno de 0,8% – que na verdade seria 2% – com as opções disponíveis no mercado financeiro ? Quase ouvi uma vozinha lá no fundo … em coro: “Crucifica-o ! Crucifica-o !! Crucifica-o !!!” 🙂

Mas eu lavo as minhas mãos … e apresento algumas possibilidades reais, das quais faço uso – ou já usei – para obter retornos mensais superiores a 2% ao mês.

Sim amigos ! Isso é possível !!!

“Renda Fixa” com opções

Este já é um post antigo aqui no site … é apresentado na página de entrada praticamente deste a criação do Clube, mas muita gente insiste em não ler.

No texto apresento a minha experiência com a rolagem de opções, estratégia operacional que envolve a compra de ações – para manter em carteira, a venda de opções – coberta pelas opções, e a rolagem propriamente dita – que nada mais é do que levar uma venda de um mês para o mês seguinte, aproveitando dessa forma a “gordura” (leia-se juros embutidos na opção).

É uma operação excelente, de risco “baixo” (para quem pretende somente montar carteira e levar pra velhice é risco “zero”), e com um bom retorno. No post em questão mostrei o “diário de operação”, ajudará a entender.

Carteira de ações e ponto final

Existe a alternativa mais “arriscada”, que afugenta muita gente: montar uma carteira de ações, no longo prazo, comprando de pouco em pouco, para usufruir lá na frente.

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Pergunte ao Pai Rico ||| 131

Pergunta:

Olá pessoal,

Esse mês comecei a investir num plano VGBL, e o gerente do banco fez um cálculo um tanto quanto duvidoso, porém acabei por fechar o negócio.
Com aportes mensais de R$ 300,00, durante um período de 20 anos, no final do período o montante acumulado junto aos juros, seria de aproximadamente R$ 850.000,00.
Perguntei como ele chegou nesse valor, ele disse que usou uma projeção de 1% a.m., mas mesmo assim não consegui chegar nem perto desse valor.
Alguém poderia me esclarecer melhor essa história.

Obrigado e um abraço a todos.

Tiago

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Retornos anuais e a Regra do 72

Não é segredo para ninguém a forma com que venho operando na Bolsa de Valores, uma carteira visando o longo prazo porém focando na rentabilização mensal da mesma. Seria +- como alguém que usa parte do que ganha para comprar ações todos os meses, só que o que ganho vem da própria bolsa. Estou montando uma carteira de ações na expectativa de crescimento dela e ao mesmo tempo vou operando, fazendo meus trades, na tentativa de fazer a posição crescer.

No ano passado obtive um retorno de 60%, sendo que comprei PETR4 o ano inteiro e a desvalorização dela pesou bastante para o resultado final da carteira, se levasse em conta somente os trades em si teria pouco mais de 80% de retorno. Como o papel só fez cair o rendimento ficou um pouco menor …

Mas sobre o que quero falar especificamente, não era sobre “Retornos anuais” ? Sim, é. Vamos lá.

Pensando no todo, de pouco em pouco

Uma coisa que costumo fazer muito é a projeção de como estará meu patrimônio ao final de mais um ano, puro chute, mas tenho que ao menos tentar fazer uma previsão – o mais dentro da realidade possível – do comportamento da carteira no ano corrente.

Como realizo um pequeno número de operações mensais, normalmente apenas uma operação, em pouquíssimos casos duas, consigo estabelecer uma meta mensal dos rendimentos desses trades. Como opero basicamente na venda das opções – cobertas – sei qual o rendimento “máximo” que a operação me proporcionará. Claro que existem alguns obstáculos no meio do caminho, nem sempre as coisas ocorrem exatamente como previsto, mas o script vem sendo seguido muito bem, obrigado. 😉

Tenho como alvo, como objetivo mensal, um retorno que fique entre 4% e 6%, sempre tentando me aproximar do teto. Não adianta nada eu dizer que tenho como alvo o maior rendimento possível, 20%, 30% mensais … isso não existe … para obter os 6% já dá muito trabalho e o risco envolvido não é pouco … Prefiro ter um intervalo já determinado e “real”. (tá … sonho alto … mas venho conseguindo, hehehe)

Já que “sei” o quanto irei ganhar a cada mês, tenho como fazer uma projeção de quanto ganharei no ano. E volta e meia faço as contas, usando a média de retornos atual, para saber como terminarei o ano. Como já disse, puro chute, pois num piscar de olhos tudo pode mudar, drasticamente, tanto para mais quanto para menos … mas ter uma ideia de como se comportará a carteira é interessante.

Juros compostos e a Regra 72

Acredito que a maioria de vocês já conheça a “Regra 72“, apresentada em praticamente todos os livros da série Pai Rico e em muitos outros voltados ao mundo das finanças. É uma regra simples, que ajuda muito na hora de fazer as projeções.

Graças à mágica dos juros compostos não precisamos atingir 100% de rendimento “picado” para conseguirmos dobrar nosso capital. Para dobra-lo precisamos apenas somar 72. Por exemplo, quanto tempo precisará uma pessoa que consegue obter um rendimento mensal de 2% ? 36 meses, ou 3 anos. Se não usássemos os juros compostos precisaríamos de 50 meses, mais de 4 anos …

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