Clube do Pai Rico

Pergunte ao Pai Rico – 130

Pergunta:

Olá,tenho 17 e a um tempo atrás eu fiz uma pergunta sobre iniciação no mercado financeiro,e posso te assegurar  que já estou planejando meu colchão de segurança.Bem eu não sou totalmente “verde” no mercado de  financeiro,pois eu comecei a estudar sobre ações e opções em 2009 quando comecei a participar de  simuladores e a assistir palestras.

Eu gostaria de saber sua opinião sobre a questão da análise  fundamentalista e da análise técnica,pois são dois tipos de pensamentos contrários mas ao mesmo tempo ambos dão certo,pois existem investidores que defendem uma e criticam a outra e vice-versa.Essa grande dúvida persistiu até que eu cheguei a conclusão de que eu deveria criar um estilo próprio,uma estratégia própria e desenvolvê-la.Hoje de manhã eu encontrei um livro nesse site falando sobre os segredos de george soros e warren buffet e falando dos 23 hábitos de sucesso,no qual um deles era exatamente igual a minha conclusão(“Desenvolva sua própria filosofia de investimento”) e eu fiquei maravilhado com esse livro;então eu gostaria de saber qual é a sua “filosofia de investimentos” e o que você acha das duas visões.

Muito obrigado!

João Pedro Nonato Santos

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Colunistas ||| Tesouro Direto foi o investimento da década

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Assaf e publicada no site Exame mostra que o Tesouro Direto foi o investimento da década. Apesar de várias opiniões divergentes, o Tesouro Direto vem superando a expectativa do investidor mais conservador.

É claro que alguns pontos importantes devem ser considerados: a pesquisa avaliou o ganho patrimonial do índice com fluxo de caixa dos títulos públicos de um determinado papel; os resultados não contabilizaram o lucro com juros e dividendos das ações; a década avaliada envolve um período de crise ao qual a bolsa ainda não se recuperou por completo; várias pessoas investiram em determinados fundos de ações e foram bem-sucedidos ou usaram da técnica de só comprar as ações na baixa e vendê-las na alta. Se estas variáveis fossem consideradas seria provável que os rendimentos da Bolsa fossem superiores ao do Tesouro Direto. Contudo, não se pode negar que o Tesouro Direto teve um desenvolvimento fora do comum nos últimos anos, o que, apesar de não ser garantia de rendimentos futuros, vem atraindo vários investidores.

A pesquisa considerou o ganho médio obtido em toda a última década por quem investiu em notas do tesouro nacional com rendimentos pós-fixados vinculados a um índice de inflação. O resultado das ações, por sua vez, foi medido pelo Ibovespa, o principal índice de ações de bolsa paulista. A pesquisa mostrou que, na média, os títulos públicos foram uma melhor opção.

Um ponto interessante ao qual quero chamar a atenção é que entre escolher este ou aquele investimento, só perdeu quem não investiu.

As aplicações incluídas na pesquisa apresentaram um desempenho superior ao da inflação na última década, com exceção ao dólar. A inflação de 90% acumulada pelo IPCA nos últimos dez anos foi menor que a taxa Selic (317%), o ouro (303%), a renda fixa (270%), o CDB (248%), os imóveis (131%) e, quem diria, a tradicional caderneta de poupança (124%).

Fonte: Exame

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O que você tem contra o investimento em renda fixa ?

Sabia que o preconceito é uma das piores coisas que pode ocorrer a uma pessoa ? E não, não precisa ser em relação a outro ser humano … é o preconceito na sua mais simples forma, um pré conceito. Me diga, você acha que o investimento em renda fixa pode te trazer fortuna num prazo de 10 anos ? E a Bolsa ? Acho que sei o que você respondeu.

Antes de ler a notícia abaixo, lembre-se do fato de que a bolsa subiu como nunca nos últimos 10 anos. Uma alta absurdamente forte que veio de um fundo em outubro/2002 até marcar o topo em maio/2008. Ok ? Se você acompanha ao menos de leve o desempenho do índice sabe do que estou falando. Certo, sabedor disso, leia a notícia:

Tesouro Direto foi melhor aplicação dos últimos 10 anos

São Paulo, 07 – O Tesouro Direto foi a modalidade que mais deu lucro aos investidores nos últimos dez anos no Brasil. Levantamento feito pelo Instituto Assaf, especializado em investimentos, mostra que as Notas do Tesouro Nacional (NTNs) proporcionaram ganhos reais de 164% aos investidores entre 2001 e 2010. Esses títulos são recomendados para investimentos de longo prazo, com vistas à aposentadoria, por exemplo.

Em segundo lugar do ranking que avalia rentabilidades reais obtidas entre 2001 e 2010 está a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com ganho de 139,3%. Depois aparecem os fundos DI, com rendimento de 119%. O único investimento que não conseguiu resultados positivos no período avaliado foi o dólar, que demonstrou queda de 56,6%.

“O ranking considera que o investidor aplicou em 2001 e não tirou o dinheiro até o fim do período, em 2010”, detalha Fabiano Guasti Lima, responsável pela elaboração do estudo no Instituto Assaf. “No caso das ações, no entanto, consideramos uma gestão ativa e acertiva entre os papéis que compõem o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo), o que não é simples de ser feito”, emenda Lima.

Sobre o desempenho ruim verificado no dólar, Lima lembra que entre 2001 e 2010 ocorreram fatores graves que impactaram fortemente nas cotações da moeda. “O 11 de setembro e a crise do subprime, por exemplo”, cita.

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Colunistas ||| Agressivo, moderado ou conservador? Qual o seu perfil de investidor?

A primeira coisa que um gerente de banco pergunta a alguém que pretende investir é: “Você é agressivo, moderado ou conservador?” Segundo o manualzinho que eles seguem, você deve investir em ações apenas se tiver um perfil moderado ou agressivo; se você é conservador, invista apenas em renda fixa.

A ideia básica é a seguinte: “se você é cuidadoso, não invista em ações; se você é aventureiro e não se importa em falir, invista nelas!” “Você fica tranquilo se perde dinheiro? Invista em ações!” Se você é psicótico maluco e gosta de se arriscar, deve investir em ativos mais arriscados, e se é um medroso, deve fugir deles.

Besteira. O perfil do investidor é algo extremamente difícil de se definir, e depende de muito mais do que os gostos pessoais. Depende de uma combinação bastante complexa de circunstâncias objetivas.

Vamos ver a situação de duas pessoas, José e Joana. Digamos que José seja alguém que tem um emprego muito instável. Ele é um prestador de serviços em um setor cuja demanda varia sazonalmente. Ele trabalha 15 horas por dia durante 2 meses, e mal consegue trabalho por 1 mês inteiro. Joana, por sua vez, tem um emprego fixo e é estável nele porque seu sindicato tinha força e conseguiu empurrar uma cláusula no contrato de trabalho dos empregados que lhes garantia estabilidade depois de cinco anos de trabalho. Ela tem uma renda bastante satisfatória.

Mas digamos que José seja identificado pelo gerente de banco como um sujeito agressivo, que não se importa em perder dinheiro. Então, o gerente, especialista no assunto, o manda investir em ações. Tem alguma coisa errada nessa recomendação, não tem? Afinal, José pode passar um tempão sem trabalho terá que vender suas ações na cotação em que estiverem, para poder se sustentar. Se for em um período de alta, maravilha! Os bons lucros o permitirão viver algum tempo dignamente até conseguir trabalho. Mas, se os preços despencarem, José ficará em apuros!

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