Clube do Pai Rico

O futuro da sua aposentadoria

boladecristal

Até bem pouco tempo atrás, tínhamos um número mágico, um número que nos trazia “segurança“, e caso fosse atingido sua aposentadoria estaria garantida. Garantida e com certo conforto. Ou vai dizer que você não pensava também em atingir R$ 1 Milhão para garantir sua Independência Financeira ?

Por que até pouco tempo atrás ? Porque até então você teria uma boa aposentadoria, cerca de R$ 10 Mil todos os meses para fazer o que bem entendesse. E concordando ou não, este é um ótimo valor, que te traria uma “velhice” tranquila para aproveitar o tempo livre.

Taxa Selic caindo …

O cenário mudou, e mudou bastante. Com a queda da Selic (podemos até mesmo dizer desabada dela) o rendimento dos investimentos de renda fixa (Fundos, CDBs …) encolheu na mesma velocidade. Ou você não se lembra que até ano passado (+- …) encontrávamos RF que pagava 1% ao mês ? (sem levar em consideração a inflação … claro)

E o que isso fez as suas contas ? Com R$ 1 Milhão aplicado em um investimento que pague 1% ao mês, você consegue tirar R$ 10 Mil/mês. E hoje, quanto este mesmo tipo de investimento está rendendo ? Algo em torno de 0,5% ao mês ! O que te proporciona R$ 5 Mil/mês. Já sentiu o drama, não é mesmo ?

Tudo o que você havia planejado até então exigia os R$ 10 Mil … só que agora você só tem metade disso ! O que fazer ?
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BANCOS TENTAM TORNAR SEUS FUNDOS DE INVESTIMENTO MAIS ATRAENTES

Vamos ver … vamos ver … 🙂

BANCOS TENTAM TORNAR SEUS FUNDOS DE INVESTIMENTO MAIS ATRAENTES

São Paulo, 19 – Os maiores bancos brasileiros começam a reagir à perda de competitividade dos fundos de investimento em relação à poupança. O Estado apurou que o Banco do Brasil (maior gestor de recursos de terceiros do País) anunciará nas próximas semanas uma redução das taxas de administração de alguns de seus fundos de varejo.

Na semana passada, o Bradesco reduziu o valor mínimo da aplicação de 30 de seus fundos. Segundo nota do banco, o objetivo é criar “condições para que os investidores tenham acesso a fundos mais competitivos em termos de rentabilidade e, dessa forma, possam diversificar sua carteira de investimentos em um cenário de queda de juros”.

O Estado também apurou que o Santander Real anunciará nos próximos dias medidas semelhantes às do Bradesco. O Itaú-Unibanco informou que até ontem não havia nenhuma mudança prevista para a área de fundos. Para o professor de finanças da Fipecafi Eduardo Paiva, os bancos estão confiantes na fidelidade dos clientes. “Poderíamos também chamar de preguiça”, disse. Na avaliação de especialistas, uma das explicações para as altas taxas de administração no Brasil é a falta de atenção
dos clientes ao assunto.

Alguns fundos voltados para investidores pessoas físicas chegam a cobrar taxa de 4%. Segundo o sócio-diretor da Advisor Asset Management André Delben, nos Estados Unidos essas taxas oscilam de 0,5% a 1%. Para o professor do Laboratório de Finanças (Labfin) da Fundação Instituto de Administração (FIA) Rafael Paschoarelli, “existe uma enorme assimetria de informações entre os bancos e os clientes”.

“Em outras palavras, o banco sabe o que o cliente está fazendo quando aplica em um fundo, mas o cliente, não”, disse. Para ele, a solução passa pela criação de uma agência reguladora de serviços financeiros. Como, por ora, não há nem sequer projeto para uma agência como essa, a receita dos especialistas é que as pessoas redobrem a atenção ao assunto. “Cada vez mais, o cliente tem de comparar o retorno do seu fundo com o dos concorrentes”, disse o administrador de investimentos
Fabio Colombo.

Paiva observa que esse não deve ser o único critério analisado. “É preciso levar em conta, por exemplo, as vantagens que o cliente tem em termos de pagamento de tarifa da conta corrente ao manter dinheiro em um fundo. Às vezes, ele pode perder um bom benefício se trocar o fundo pela poupança.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fundos de Ações versus compra direta de Ações

Por Maurício Katayama

O objetivo deste texto é explicar ao iniciante as diferenças de se investir em um fundo de ações e comprar ações “diretamente”.

FUNDOS DE AÇÕES

Os fundos de ações são “condomínios” de investidores que contratam um gestor profissional para administrar sua carteira. A princípio parece bom, mas obviamente o gestor cobra pelo serviço, mesmo que resulte em prejuízo.

Quando você investe dinheiro em um fundo, não está realmente comprando ações. O fundo é um condomínio que compra ações (e outras coisas) e você compra cotas (frações) desse condomínio.

Quem decide como, quando e quais os papéis a serem negociados é o gestor do fundo, dentro das regras descritas no prospecto.

Primeiramente, é importante ler no prospecto do fundo se ele tem gerenciamento ativo ou passivo.

Gerenciamento ativo: Compra e vende papéis ativamente na bolsa, com o objetivo de realizar lucro com a oscilação do mercado. São mais arriscados, mas visam uma maior lucratividade. O problema é que se o gestor não for muito bom, perde-se dinheiro ou então tem-se lucros inferiores ao “comprar e reter”.

Gerenciamento passivo: Compra papéis quando entra dinheiro no fundo e vende-os quando precisa do dinheiro para pagar alguém que vai sair do fundo. É o “comprar e reter” só que feito em grupo. O objetivo é lucrar no longo prazo, economizando o dinheiro de corretagem e emolumentos de movimentações freqüentes. O problema é que se o papel cai, o fundo também cai e o gestor não vende as ações.

Ao contrário do que muita gente pensa, os fundos de ações não são compostos apenas pela ação que dá nome ao fundo, mas sim por uma diversidade de papéis. Por exemplo, o fundo BB Ações Petrobrás é composto de aproximadamente 95% de ações da Petrobrás, 3,5% de letras do tesouro e o restante em valores a receber. Você poderia “emular” um fundo destes investindo diretamente 4% no tesouro direto e 96% em ações da Petrobrás.

Também recomendo ler no prospecto se o fundo admite derivativos, e qual a porcentagem máxima que pode ser preenchida com essa modalidade de investimento. Fundos com derivativos são bem mais arriscados, mas também podem proporcionar lucros maiores.

Outra diferença importante diz respeito às taxas. Fundos de ações sempre cobram uma taxa de administração, para remunerar o gestor do fundo. Essa taxa é cobrada quando o fundo dá lucro ou prejuízo, não importa. Dinheiro investido em fundos paga imposto de renda de 15% sobre os lucros e paga CPMF para investir a partir da conta corrente.

Outra característica dos fundos de ações é que eles são lentos pra movimentar o dinheiro. Se você deposita nos fundos, ele só vai contabilizar em D+1 (o dia útil seguinte ao dia em que você aplicou). O resgate é só em D+4. Ou seja, se você vê a ação caindo, caindo, caindo e tira o dinheiro do fundo, leva um bom tempo (de perdas) até o seu dinheiro ser devolvido.

COMPRA DIRETA

Investir em ações pessoalmente requer um cadastro em uma corretora. Você não pode realmente comprar ações diretamente da Bolsa, é necessário a intermediação da corretora. Para cada movimentação (compra ou venda) paga-se corretagem (remunera a corretora) e emolumentos (remunera a bolsa).

Ações são isentas de CPMF e isentas de imposto de renda se você vender menos de R$20.000,00 por mês. Se tiver prejuízo em um dos papéis, pode descontá-lo do lucro de outro papel no pagamento do IR.

O imposto pago sobre ações é mensal e é de responsabilidade do próprio investidor, através de DARF.

Eu sou da opinião que a compra direta de ações é mais vantajosa do que investir em fundos de ações. Basicamente, investindo nos fundos você está dando parte dos seus lucros ao banco. Por outro lado, investir em ações por conta própria requer muito mais estudo e dedicação por parte do investidor, que tem que acompanhar as cotações para fazer um bom negócio e analisar os papéis para investir nos ativos mais adequados ao seu perfil.

EXEMPLO:

Comprando cotas de Fundo de ações Vale do Rio Doce do Banco do Brasil:

– Cobra 15% de Imposto de Renda no saque
– Cobra 0,38% de CPMF se o dinheiro vier da conta corrente
– Cobra 2% de taxa de administração anual

Comprando ações diretamente por corretora que utiliza a tabela de corretagens da Bovespa:

– Corretagem: a taxa da corretora. Para valores entre R$1.514,70 a R$3.029,69 custa 1% mais R$10,06.
– Emolumentos: a taxa da bolsa. Custa 0,035% do valor negociado.

Portanto, para uma aplicação ou saque de R$3.000,00 pago cerca de 1,37% de custo operacional.

RESUMO

Vantagens dos Fundos de Ações:

– Permitem diversificação da carteira com investimento mais baixo;
– Forma mais simples de investimento, pois você não precisa se cadastrar em uma corretora, é possível investir em um fundo de ações do banco onde você já tem conta corrente/investimento;
– Tributação mais simples, pois é retida na fonte;

Desvantagens dos Fundos de Ações:

– Você paga CPMF para aplicar da conta corrente para o fundo;
– Você paga 15% de imposto de renda sobre os lucros;
– Você paga taxas de administração para o gestor do fundo (geralmente de 1% a 4% ao ano);
– Pouca agilidade. Normalmente leva-se D+1 para a aplicação e D+4 para o saque. Se a ação cair bruscamente em um dia, não é possível bloquear a perda saindo do fundo no mesmo dia;

Vantagens de se comprar ações diretamente:

– Isenção de CPMF para a compra de ações;
– Isenção de Imposto de Renda para vendas inferiores a R$20.000,00/mês;
– Agilidade. Dependendo da liquidez dos papéis, um home broker faz a transação em segundos;
– Você pode compor uma carteira da maneira que quiser, adaptada às suas estratégias e perfil; É como usar uma roupa sob medida, ou construir um computador escolhendo as peças que o compõe;
– Não há taxa de administração, embora algumas corretoras cobrem uma taxa para manutenção da conta;
– Os dividendos das ações caem diretamente na sua conta investimento e você decide o que fazer com eles;
– Ganha-se conhecimento ao ganhar/perder com as aplicações na bolsa;

Desvantagens de se comprar ações diretamente:

– É necessário um conhecimento financeiro maior para gerir a própria carteira;
– É necessário acompanhar ativamente sua carteira para maximizar os lucros ou para minimizar as perdas. Não é só “comprar e esquecer”;
– Você tem que se cadastrar em uma corretora;
– Você é o responsável pela declaração do imposto de renda (DARF) que é mensal;

Comprando diretamente as ações você paga corretagem e emolumentos para cada movimentação, embora os fundos de ações também o façam deduzindo estes custos do montante total.

Espero ter ajudado,

Maurício

Ps: Eu não sou contra investir em fundos de ações. São investimentos melhores do que a as outras opções de investimento oferecidos pelas instituições financeiras, eu mesmo tenho investimentos em fundos para fins de diversificação. Entretanto, eu ainda sustento a idéia de que, se for possível para você, é mais vantajoso aprender a operar diretamente suas ações do que remunerar um terceiro para fazê-lo. Com isso você ganha conhecimento e tem um maior controle dos seus papéis. Só que não dá pra aprender a operar da noite pro dia, então o ideal é a pessoa começar aplicando em fundos e gradualmente começar a operar seus papéis. E o melhor, comparar o desempenho da sua gestão com a gestão do fundo. É um ótimo parâmetro, e é divertido de se fazer !

Para aqueles que não podem acompanhar o dia a dia do mercado, não tem segurança para operar por si próprios ou almejam ampla diversificação, os fundos de ações são a escolha mais adequada.

Livros ||| Investimentos: Como Administrar Melhor Seu Dinheiro

Sinopse:
O livro traz dicas de como administrar bem o seu dinheiro e fazer com que ele renda mais. Entre outros temas, mostra como gerir seu orçamento pessoal, como comprar um imóvel, além de apresentar uma análise sobre os mercados financeiros.

Investimentos: Como Administrar Melhor Seu Dinheiro
MAURO HALFELD

Editora: Fundamento
Ano: 2004
Edição: 2
Número de páginas: 142
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| Pai Rico: o Guia de Investimentos

Neste livro RK nos apresenta vários tipos de investimentos, para os que tem pouco dinheiro e para os que tem muito dinheiro.

Nos introduz também um novo problema, onde investir quando se tem muito dinheiro. É o melhor tipo de problema, porém é difícil solução, já que grandes volumes financeiros dificultam as operações.

Nos mostra também as regras básicas de investimentos do Pai Rico, além de demonstrar formas de reduzir o risco em nossos investimentos.

Além disso, nos mostra os diferentes níveis de riqueza.

Leia a sinopse do Submarino:

Sinopse:
Investir tem significados diferentes para pessoas diferentes. Na verdade há investimentos diferentes para ricos, pobres e classe média. Dos mesmos autores do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, Guia de Investimentos é um guia de longo prazo para quem deseja tornar-se um investidor rico e investir naquilo em que os ricos investem.

Pai Rico: o Guia de Investimentos
ROBERT T. KIYOSAKI, SHARON L. LECHTER

Editora: Campus
Ano: 2002
Edição: 1
Número de páginas: 456
Acabamento: Brochura
Formato: Médio