Clube do Pai Rico

Assumindo o controle do seu tempo

Tempo … Essa commoditie tão escassa e de difícil reposição. Quem entre nós está plenamente satisfeito com as suas 24h diárias ? Quem de nós não gostaria de ter algumas horas extras por semana, ou até mesmo por mês … ? O destino delas ? Diversão, estudo, trabalho, família … Não importa, poucas horas a mais nos fazem falta e, infelizmente, não temos como recuperar o tempo perdido.

Já que não é possível recuperar, que tal fazer com o que “pouco” tempo que temos nos seja suficiente para fazer o que é preciso ? Que tal otimizarmos o nosso tempo, aproveitando-o da melhor forma possível ?

Sim, hoje falarei (de novo) sobre mais um livro que tem como proposta nos ajudar nesta tão importante tarefa. 🙂

Mais do mesmo ?

É … De algumas dicas básicas não temos como fugir: seja organizado, saiba delegar, mantenha o foco nas atividades mais importantes, tente não ser interrompido enquanto executa suas tarefas, especialmente as que requiram mais atenção.

Não temos como fugir destes conselhos, afinal são os mais práticos e na maioria das vezes os de mais fácil implementação em nossa rotina diária. Existem outros que são considerados como tal, mas que na prática são impossíveis de serem adotados.

Quer um exemplo ? “Reduza o tempo gasto em reuniões” ou “reduza o número de reuniões que você participa”. Na teoria é muito bonito falar esse tipo de coisa, mas como você chegará para um cliente ou para o seu chefe e dizer que não participará daquela reunião, pois não considera o tema central dela adequado às suas necessidades ? Ou então até ir na reunião, mas já chegar avisando que é para tratar do assunto de interesse dela já no começo, da forma mais rápida possível para que ela não perca tempo com aquilo …

Quem … Quem teria coragem de agir de tal maneira ? Claro … Reuniões “normais” entre iguais, serem otimizadas, é primordial. Mas estender isso a todas as reuniões possíveis e imagináveis ? Meio complicado e praticamente surreal. Concorda ?

Mas nem tudo está perdido !

No meio das tradicionais dicas, vi algumas bem interessantes:

Tomar decisões rápidas

Na hora de tomar decisões, sobre quais projetos tocar, quais direções seguir, decida rapidamente entre as opções disponíveis. Provavelmente algumas decisões serão erradas, mas o tempo poupado com a etapa de pensamento e reflexão para a tomada de decisão compensará estes erros.

Continue lendo …

Não trabalhe muito: trabalhe certo

Quando lhe dizem que a sua produção (eficiência) no trabalho está ruim, qual é a atitude adotada pela maioria ?

  1. Trabalhar mais horas
  2. Diminuir o tempo de sono para sobrar mais tempo para o trabalho
  3. Comer qualquer besteira, o mais rápido possível, para sobrar mais tempo para o trabalho
  4. Cancelar qualquer atividade extra trabalho, de carácter pessoal, para sobrar mais tempo para o trabalho
  5. Fazer mais e mais e mais e mais e mais durante a sua jornada, evitando as paradas para descanso
  6. Abraçar o mundo, trazendo para si todas as responsabilidade sobre a tarefa, para ter controle total sobre o processo
  7. Insira a sua sugestão

E se eu disser que ao adotar estas estratégias você tem tudo para produzir ainda menos. O que você me dirá ?

Sério ! Na grande maioria dos casos o seu problema de produtividade não está ligado à falta de tempo dedicado aquela tarefa, mas sim a forma com que as coisas vêm sendo feitas. E neste caso podemos ampliar um pouco o horizonte a ser observado. 😉

Corpo

Muitas pessoas não enxergam a influência de sua condição física sobre o quanto se produz. Não enxergam ou realmente não sabem … 🙁

Por exemplo, ao cortarmos “algumas horas” do nosso tempo de sono, podemos sim criar um tempo extra a ser dedicado às tarefas do trabalho. Mas em contrapartida, estamos diminuindo o tempo que o corpo usa para se reenergizar, para descansar. Já pensou nisso ?

Se você costuma dormir 7h, 8h, 10h por dia, é porque esse é o tempo que o seu corpo precisa para restabelecer os níveis de energia. É algo natural, longe de ser imposto/forçado. Ao diminuir o tempo que se dorme, você está retirando o seu organismo dos trilhos por ele planejados.

Ah, mas em algumas semanas o corpo reconhece que esse é o padrão e passa a se satisfazer com isso.” Será ?

Experimente realizar uma tarefa que exija total atenção após uma noite bem dormida e uma que foi interrompida. Qual será a melhor situação ?

Outro ponto que muita gente simplesmente ignora é em relação à alimentação. Comemos qualquer coisa, simplesmente pelo fato de comermos. Achamos que desta forma estamos nos alimentando e recebendo a energia necessária para seguirmos em frente. Será ?

Afirmo por experiência própria: NÃO !! Durante o último ano fiz um “teste” com uma alimentação que seguia à dieta Paleo, já ouviu falar ? Basicamente é uma dieta low-carb que tenta seguir a forma com que nossos antepassados se alimentavam na época das cavernas. Bullshit ? Não, longe disso !

Nunca me senti tão bem e com tanta energia quanto naquela época. Perdi 15kg (estava com 95kg e fui até os 80kg) em aproximadamente 6 meses.

Cai na besteira de “dar um tempo” nos últimos 4 meses … Sim, voltei a comer todo o tipo de besteira possível e imaginável. Resultado ? Onde foi parar toda aquela energia que eu tinha durante aquele período ?

É … a alimentação tem forte ligação com o nosso nível de energia e consequentemente com nosso desempenho nas tarefas diárias.

Outro ponto importante: exercícios físicos ! “Ah, se não tenho tempo para fazer todo o trabalho, como vou me exercitar ?“, e dá-lhe cortar fora os exercícios … Já viu alguém que tem o hábito de se exercitar regularmente reclamar de cansaço ?

Mente

Pensar em trabalho 24h por dia também não lhe faz bem. Nem mesmo ficar pensando sem parar, sem pausa para “arejar as ideias”, durante a jornada de trabalho. Fazer pausas de tempos em tempos (45/60 minutos) ajuda que não cheguemos à exaustão. Se você ficar horas a fio focado em uma única tarefa, é bem provável que depois e algumas horas você não consiga nem mais raciocinar direito … Ser produtivo então … 🙄

Por mais piegas que possa parecer “fazer o que se gosta” ajuda MUITO na hora de sermos produtivos. Já viu como você se sai ao realizar uma tarefa do tipo que mais odeia ? O tempo parece não passar … e ainda pior, não render. Por que não delegar essa tarefa para alguém que entenda mais, que goste de fazer aquilo ?

Centralizar as tarefas, chamando toda a responsabilidade para si próprio traz inúmeras consequências. Uma das que mais se sobressai é justamente a de precisarmos fazer coisas que não somos “bons” e que tomarão mais tempo do que o necessário.

Ainda sobre “mudar o foco”, não se esqueça de não exagerar na dose. Não é porque você irá se cansar demais se ficar centrado em uma única tarefa que você deve virar o mister multitarefa. A mudança de foco frequente (e você sabe do que estou falando) só atrapalha, no sentido de perdermos a concentração. E para retomarmos … vai longe. O tempo perdido por conta das interrupções “rápidas” é enorme. Ligações, e-mails, conversas fora de hora … 🙄

Emoção

Já falei sobre fazer o que não se gosta ? É … acho que não exista algo que mine mais a produtividade de uma pessoa do que isso. 🙁

Mas como proceder ? Como corrigir ? Simplesmente mudando de emprego ? Olha … Algumas vezes essa é a melhor alternativa. E neste caso nem estou falando somente do emprego em si.

Outro ponto importante: família !

Como lidar com o fato de estarmos trabalhando, sem parar para poder dedicar um tempo para a família, para os filhos ? Acha que isso não pesa sobre o quanto você produz ? Ok …

Espírito

Acredite no que acreditar, estar “em dia” com o seu lado espiritual exerce grande influência em nossos níveis de energia. Não ?

Quantas e quantas histórias de pessoas que estavam no buraco e que após se dedicarem ao cuidado desse lado tantas vezes esquecido, acabam se reerguendo de forma impressionante você conhece ?

Não, não me refiro somente ao lado Igreja da coisa não. 😉

Engraçado como o tema meditação volta e meia é citado quando falamos sobre energia, produtividade e afins.

Já reparou ?

Eu deveria ter falado sobre isso na parte ligada ao Corpo ? Ou à mente ? A emoção ? Ou ao espírito ? … Resolvi deixar para a última linha de todos, por acreditar que abrange os 4 pontos. Todos que conheço, e que praticam algum tipo de meditação, só tecem elogios sobre os efeitos em todas as áreas de suas vidas … Inacreditável pensarmos que algo com tantos benefícios ainda não é algo que faça parte da vida diária de todos nós. Não, ainda não inclui a meditação em minha rotina diária … (alguma sugestão de por onde começar ?)

Nem perto do que o livro contém …

Aqui eu apenas arranhei a superfície. Todos estes temas apresentados, e muitos outros, foram abordados de forma profunda no livro “Não trabalhe muito: trabalhe certo !” de Tony Schwartz. São 300 páginas de conteúdo voltado à melhora da produtividade, partindo de pontos que teoricamente não teriam ligação com o tema.

Teoricamente … 🙂

Eu gostaria de ouvir a sua sugestão de como melhorar a produtividade. Não, nada das tradicionais técnicas que tanto nos ajudam a otimizar as tarefas. Gostaria de ouvir suas “dicas” mais ligadas aos pontos que tentei apresentar aqui neste post.

Tenho a mais absoluta certeza que você tem um segredo guardado a 7 chaves que poderia compartilhar conosco. 😀

 

Não trabalhe muito: trabalhe certo

Nota do Site:
5 Moedas

Não trabalhe muito: trabalhe certo !
Tony Schwartz

Editora: Elsevier
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 300
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| Todo amador confunde preço e valor

Muitas são as histórias que cercam as vidas dos que se tornaram bem-sucedidos ao adotar as estratégias de valor no mercado acionário. Você provavelmente conheça muitas delas.

Valor, sim … pois tudo tem um determinado valor, muitas vezes diferente do que o mercado oferece ou dá por ele. Algumas vezes o valor de uma determinada ação é maior do que o preço adotado pelo mercado, noutras é o contrário que acontece. Quem consegue reconhecer o verdadeiro valor das coisas (das ações, empresas, títulos, etc) acaba tendo uma enorme vantagem sobre os demais participantes do “jogo”.

Como bem diz o título, preço e valor são coisas completamente diferentes. Estamos acostumados a ver dezenas, centenas, milhares de ofertas (e agora não me refiro somente ao mercado acionário) onde o produto em questão apresenta um preço muito diferente do verdadeiro valor daquilo que nos é oferecido. Roupas, comida, serviços, a lista é literalmente infinita … paga quem quer, ou quem não sabe o que aquilo realmente vale.

No livro “Todo amador confunde preço e valor” (Livros de Safra, 2012) somos apresentados a uma série de investidores de sucesso que deram preferência a métodos que levam em consideração a determinação do real valor (ou uma tentativa de se aproximar dele) de uma ação, tentando deixar de lado o preço dela, que na maioria das vezes é baseado somente no lado emocional do mercado.

Grandes nomes

Ben Graham, Walter Schloss, Peter Lynch, Warren Buffett, Jim Rogers, Philip Carret e Sir John Templeton são algumas das figuras lendárias do mercado de ações. Pessoas que saíram do anonimato ao conseguir atingir retornos muito superiores à média durante um longo período de tempo. O que têm em comum ? Todos deram preferência por métodos operacionais que levam em consideração o real valor das coisas.

Não, não é por ter visto uma ação cair de quase R$25,00, e que agora está sendo oferecida por poucos centavos, que ela se torna uma alternativa de investimento mais atraente. Não é por termos visto ela sendo ofertada com quase 99% de desconto em relação ao seu preço mais alto que temos uma boa oportunidade em nossa frente. O preço pode estar com 99% de desconto … mas ela já chegou perto do seu real valor ?

Este e outros exemplos servem para ilustrar a diferença de preço e valor. Não é porque algo está sendo oferecido “quase que de graça” que ele se torna uma boa oportunidade.

Uma das partes mais interessantes deste livro, que apresenta um breve histórico das lendas citadas acima, é que temos breves e profundas pinceladas sobre o método operacional adotado por eles. Não, não será lendo este livro que você se tornará uma fera no método, mas será uma ótima apresentação a ele. Isso sem contar com o ilustre comitê de boas-vindas que lhe fará companhia … 😉

Um livro muito interessante em suas 300 páginas, com histórias pessoais e profissionais de verdadeiros exemplos a serem seguidos, além de conceitos e informações que te ajudarão a conhecer um pouco mais (e melhor) o assunto.

Sim, sou grafista convicto e apaixonado pela minha “escola”, mas isso não me impede de aprender um pouco do que torna determinados investidores tão especiais e tão diferentes da grande maioria. Se é bom, por que não usar ? 😀

Leitura mais do que indicada !

Todo amador confunde preço e valor

Nota do Site:
5 Moedas

Todo amador confunde preço e valor
Álvaro Vargas Llosa

Editora: Livros de Safra
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 302
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Negócios online: que tal uma loja virtual ?

Não é segredo para ninguém que a rede mundial de computadores criou inúmeras oportunidades de negócios mundo a fora. Umas mais claras, outras nem tanto. Oportunidades para todos os gostos, desde as puramente virtuais até as que misturam o “mundo real” e o virtual. Acredito que as lojas virtuais sejam um dos melhores exemplos disso. 🙂

Febre na época da bolha das .com, as lojas virtuais vieram com a promessa de facilitar a vida de quem desejava criar um negócio próprio. Naquela ocasião surgiram lojas que vendiam todo tipo de produtos. Sim, deve ter existido uma loja para vender qualquer produto que você conseguir pensar. Algumas prosperaram, outras quebraram, veio o estouro da bolha e … você já deve conhecer o resto da história.

Mas uma série de negócios conseguiu aproveitar os benefícios criados no mundo online. Tiraram proveito dos mercados de nicho, ou levaram para o mundo virtual o que já existia no tijolo.

Mas isso me leva a te perguntar: você sabe o que é uma loja virtual ?

Uma loja virtual nada mais é do que um site criado com a finalidade de vender um produto ou serviço através da internet. Imagine quão maravilhoso é poder oferecer seu produto para qualquer pessoa deste planeta. Não importa onde você more, qual o tamanho da sua cidade, muito menos o tamanho do seu negócio: todos os 7 bilhões de habitantes deste planetinha azul estão disponíveis para realizar uma compra em sua loja.

É ou não é o paraíso para quem tem uma lujinha ? 😉

Claro que isso acaba sendo um pouco mais fantasioso do que a realidade enfrentada por quem tem um negócio deste tipo. Você tem sim a possibilidade de vender para qualquer pessoa do mundo inteiro, mas quão provável é que você consiga fazer com que todas elas conheçam a sua loja ? Ou ainda melhor e mais importante: como fazer com que alguém conheça a sua loja ?

Num negócio “de carne e osso” (não seria melhor falar de tijolo e cimento ?) as pessoas que passam pela rua, onde o seu estabelecimento está, podem ver a fachada da sua loja, um display, um letreiro, algo do tipo, se interessar e entrar. Mas e no mundo virtual ? Na web não existe nada disso … Ou você se faz conhecido, ou ninguém lhe conhece.

Sim, você precisará gastar dinheiro com a divulgação do seu negócio. Seja através de anúncios, da criação de conteúdo (que atrairá interessados e com isso poderão conhecer o seu negócio), ou de exposição através das redes sociais. As possibilidades são muitas, mas a necessidade de investimento nesta área é real. Ou você se faz ser notado, ou terá uma loja entregue às moscas …

Um outro ponto que muita gente se esquece é que as lojas virtuais muito se assemelham às reais. Você precisará de tudo o que uma loja de verdade precisa: estoque, sistema contábil, funcionários, logística, sistema de cobrança, etc etc etc. Não é porque está no mundo virtual que você poderá abrir mão de tudo isso.

– “Ah, mas eu pelo menos não precisarei ter um ponto comercial. Poderei economizar com o aluguel, a decoração …

Sim, mas em contrapartida você terá que arcar com os custos dos equivalentes disso no mundo virtual. 😉

Você precisará construir um site, que é a sua loja (propriamente dita) na web. Isso tem um gasto … Tudo dependerá do modelo adotado. Pretende construir uma do zero ? Usará uma plataforma já existente ? Alugará um espaço dentro de outras já consolidadas ? Sim, tudo isso é possível. Cada “modelo” tem um custo, depende da sua necessidade e desejo.

Mas é bem mais simples do que uma loja de verdade. Não ?

Depende de como você encare a coisa … Alguns lhe dirão que sim. Outros que não …

Por exemplo: no virtual você está livre do risco de ser assaltado. Não, infelizmente a coisa não é bem assim … O número de golpes que são aplicados diariamente no mundo virtual só se faz aumentar. A cada dia que passa novos golpes são criados e você precisa estar preparado para combatê-los.

Claro, muita coisa está diretamente ligada ao sistema de cobrança que você irá adotar. Mas mesmo os mais seguros e eficazes estão sujeitos a perdas … Os golpistas estão sempre um passo à frente das barreiras de proteção. 🙁

Um outro ponto que muita gente acaba se esquecendo é que numa loja virtual você tem um tipo de trabalho que não existe numa loja real. Quando um cliente compra um produto seu, basta se direcionar ao caixa, efetuar o pagamento e pegar o pacote ? Não … você precisará enviá-lo ao comprador.

Sim. Além da logística de recebimento das mercadorias, você precisará ficar ligado na forma com que fará a entrega, o envio dos produtos que forem vendidos. Qual será a sua política em relação a isso ? Usará somente o serviço dos correios ? Ou uma transportadora ? Cobrará pelo envio, ou arcará com as despesas ? E a embalagem ? Seu produto precisará de alguma proteção extra ?

É … numa “loja de verdade” não precisamos pensar neste tipo de coisa. (ao menos na maioria das vezes …)

Lamento lhe informar, mas se você pensa em abrir uma loja virtual pela “facilidade” da coisa, é melhor repensar sua estratégia … O negócio é tão complexo quanto uma loja física, se não mais.

A principal diferença – a meu ver – está na escalabilidade do negócio. Você pode atender a uma gama de clientes muito maior, atuar em todo o território nacional com uma estrutura “enxuta”, centralizada em um único local. Coisa virtualmente impossível de se fazer numa loja física. Se o produto negociado for um produto digital então … Mas isso é papo para outra hora. 😉

O assunto lhe interessou ?

Então lhe indico a leitura do livro “Construindo uma loja virtual“, de André Gugliotti (Novatec, 2016). O autor aborda tudo isso que falei, detalhadamente, sem ser exageradamente técnico. Usou a história de Juliana (a personagem principal) para mostrar o passo a passo de como criar uma loja virtual.

Todos os pontos mais importantes foram apresentados e comentados. De uma forma bem leve, justamente pela adoção da forma de escrita romanceada. 🙂

 

Construindo uma loja virtual

Nota do Site:
5 Moedas

Construindo uma loja virtual
André GuliottiEditora: Novatec
Ano: 2016
Edição: 1
Número de páginas: 217
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Livros ||| Incrivelmente Simples

Você já percebeu como, muitas vezes, é difícil simplificar as coisas ?

Pode reparar … Quando uma pessoa não sabe exatamente o que fazer, ou como fazer, ela costuma “complicar” mais do que o necessário. Peça uma orientação de caminho a ser seguido para alguém que não conhece a cidade como a palma de sua mão, e ela provavelmente te indicará um caminho muito mais complicado (e longo) do que o que seria indicado por alguém que realmente conhece a cidade.

Ou então, peça para quem alguém te explique algo, seja história, geografia, química, biologia … tanto faz a área. Quem não sabe realmente a resposta, te “enrolará” um bocado até dar a resposta. Pode até chegar perto da resposta final, mas provavelmente precisará dar uma vollllllllta enorme até chegar lá.

Não, elas não fazem isso por mal. Elas estão realmente tentando te ajudar, te responder. Mas como elas não são experts no assunto, não te darão a melhor resposta.

Acredite: quando você fizer uma pergunta, e a resposta for simples e direta, que venha a te fazer pensar “caramba, era tão fácil assim ?!”, é porque você (provavelmente) está falando com alguém que realmente entende do assunto.

Conseguir simplificar as coisas não é tarefa simples. É preciso muito estudo e muita experiência. É preciso muita dedicação e gasto de massa cinzenta. 😉

Ao pensar nos seus tempos de escola ou de universidade, você se lembrará de professores de que conseguiam te fazer entender um determinado assunto com uma facilidade absurda. Pode ter certeza que ele só conseguiu fazer isso por entender o assunto e por ter dedicado horas e horas na confecção do material que te apresentou. Enquanto isso … outros professores podiam falar por horas e horas, que você continuava sem entender uma vírgula do que ele falava. Não é verdade ?

Steve Jobs

Na atualidade, quando pensamos na palavra “simplicidade“, uma imagem vem na mente da maioria das pessoas: Apple !

Pode reparar, é tudo simples, direto, prático e direto, quando pensamos/usamos um produto deles. Veja as embalagens deles  ! Brancas com a imagem do produto e nome. Só ! Veja os produtos deles ! Poucos botões e completamente intuitivos. Veja o sistema operacional deles ! O que é o sistema de atualização de aplicativos ??  (pense em quão complicado é atualizar o windows, ou aplicado do PC …)

Sim, Steve Jobs é o culpado disso. Seja por ter relação direta com o desenvolvimento, ou pela cobrança em cima da equipe.

Ok … Ok … Ok … Muitas histórias sobre ele mostram que “às vezes” ele exagerava um pouco na dose. Mas o resultado final é inegavelmente fantástico ! Ele literalmente brigava para que as coisas fossem mais … simples.

É justamente esse o tema do livro “Incrivelmente Simples” (Campus, 2012), de Ken Segall. Segall trabalhou em estreito contato com Steve Jobs como diretor de criação da agência publicitária da NeXT e da Apple. Participou da equipe que criou a lendária campanha Pense diferente da Apple e é responsável pelo pequeno “i” adotado no nome dos produtos mais populares da empresa. Então imagine as histórias que são compartilhadas no livro. 🙂

As reuniões, os exercícios criativos, as broncas, as brigas, as demissões, os eventos onde ele foi “curto e grosso”, onde foi genial, onde a mágica rolou solta !! 😉

Para quem é fã da marca, acho que é uma leitura bem interessante para entender o que rolava nos “bastidores”. Para quem gosta do jeito simples de levar a vida, e de fazer as coisas, é uma bela aula !!

Sou suspeito para falar … sou do time que tenta, sempre, simplificar as coisas ao máximo ! Me esforço, me dedico pra isso. Não é a toa que este é o slide final da aula onde o Double PUT Double CALL é apresentado aos alunos:

Simplicidade é algo a ser buscado. Simplicidade é algo a ser conquistado !! E sim, te garanto que vale a pena lutar por isso !! 😉

 

Incrivelmente simples

Nota do Site:
5 Moedas

Incrivelmente simples
Ken Segall

Editora: Elsevier
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 223
Acabamento: Brochura
Formato: Médio