Resumo da ópera: na maioria das vezes, somos nós mesmos que nos sabotamos …

Claro, é mais fácil colocar a culpa nos outros. Tira o peso das próprias costas e joga para o colo dos outros. (afinal de contas, se a culpa é “minha”, faço com ela o que eu quiser … não é mesmo ?)

Por exemplo, existem pequenas ações que te permitem ter muito mais controle sobre a situação. Que te permitem ter mais energia para as tarefas que precisam da sua real dedicação. Que te ajudam a evitar dores de cabeça desnecessárias.

E sim, quando permitimos que o cérebro foque naquilo que precisa do nosso real foco, a economia de energia (física mesmo) é absurda. As pessoas simplesmente ignoram o quanto são consumidas por seus próprios pensamentos. Aqueles que remoem problemas do passado, ou que ficam gerando e aumentando a expectativa em relação aos do futuro …

Quem ligou o parágrafo anterior ao problema de ansiedade não está errado. Ele é um destes “sugadores de energia”. (e dos BRABOS !)

No livro “O cérebro com foco e disciplina“, o autor nos dá simples instruções de como evitarmos o desperdício de energia com esse tipo de coisa. E, de quebra, como evitarmos problemas – maiores – com as pessoas que convivemos.

Quais são as dicas ?

#1 EVITE COMPARAÇÕES

#2 FAÇA SUA PARTE SEM ESPERAR NADA DE NINGUÉM

#3 ALCANCE A REALIZAÇÃO PELA HUMILDADE

#4 APRENDA A RECEBER CRÍTICAS

#5 NÃO CRITIQUE

#6 NÃO JULGUE

#7 APRENDA A RECEBER CONSELHOS

#8 NÃO ACONSELHE

#9 FAÇA DECLARAÇÕES POSITIVAS

#10 FALE MENOS, REFLITA MAIS

#11 NA MEDIDA DO POSSÍVEL, DIGA SEMPRE A VERDADE

“Ainnnnn Zé !!! Isso é puro suco de autoajuda !!“

Sim, é. Já falei em outra ocasião, e vou repetir: na maioria das vezes o que falta para que muitas pessoas consigam evoluir, que consigam ser bem-sucedidas, é se ajudar. Simples assim …

Ah … me esqueci. Muitos não querem ter nem esse trabalho. Querem que alguém faça o serviço por elas. E não, não adianta que digam o que deve ser feito. Querem que façam por elas mesmo. 🙄

Então, se você não é uma delas, e sabe da importância que suas próprias atitudes e decisões em sua própria vida, a leitura poderá lhe ajudar bastante ! (e aproveite enquanto o livro está disponível gratuitamente no Prime Reading 🙂 ! )

Nota do Site:

O cérebro com foco e disciplina Renato Alves Editora: Gente Ano: 2014 Edição: 1 Número de páginas: 160 Acabamento: Brochura Formato: Médio

Quantas e quantas vezes você participou de uma conversa onde a(s) outra(s) pessoa(s) estava(m) apenas de corpo presente ?

Sim … Elas estavam lá “te ouvindo”. Mas será que elas estavam te escutando ?

Pois então … este é um problema cada vez maior atualmente. (mas não ache que é uma exclusividade dos nossos tempos)

As pessoas estão do seu lado, trocando uma ideia contigo. Mas não conseguem te escutar. Não conseguem te entender. 🙁

Os motivos são os mais variados. Mas não temos como deixar de dar destaque à presença do celular (e das redes sociais) em nossas mãos. Já reparou como as pessoas se comportam nos restaurantes ? Cada um puxa o seu celular e não trocam uma palavra entre si. Ficam apenas fazendo as suas coisas e deixam quem está ao seu lado a ver navios …

Pior ! Muitas vezes até interagem umas com as outras, mas sem prestar um pingo de atenção na conversa. Respondem automaticamente. Monossilábicos. SIM … NÃO … É … TALVEZ … AHÃ … HUMMM …

Mas isso não é algo limitado a estas ocasiões. Muitas conversas “normais” também apresentam o mesmo problema. Por mais que os dois (ou mais) participantes dela estejam lá conversando de verdade, acabam não se escutando.

É mais importante defender o seu ponto de vista, do que ouvir o que o outro tem para falar, do que entender o que a outra pessoa esta te falando, apresentando fatos, argumentos, e seus motivos para acreditar em x, y ou z.

Um conversa com o outro, mas sem escutar o que ele está dizendo. Enquanto um fala, o outro já está pensando na resposta. Isso quando simplesmente não interrompe quem está falando para apresentar o seu próprio ponto de vista … 🙄

É, ninguém mais se escuta … ninguém mais se entende. (não se entende por não se escutar, ou não se escuta por não se entender ?)

Sobre o livro

Vou copiar a contracapa do livro para você ver quão importante esta leitura pode ser para você:

A melhor forma de fortalecer os seus relacionamentos é saber escutar.

A maioria das pessoas se considera um bom ouvinte, mas a realidade é bem diferente.

Não basta apenas ouvir. Para construir relações mais fortes e evitar conflitos, é necessário escutar de forma ativa, fazer as perguntas certas e tomar as atitudes adequadas depois de compreender a situação.

Por meio de exemplos, técnicas e exercícios simples, este livro vai lhe mostrar como escutar. Além disso, você aprenderá:

– os quatro tipos de escuta que o ajudarão a solucionar – e prevenir – falhas na comunicação;

– como identificar os tipos de conflito e solucionar cada um deles;

– formas de “escutar” seu interlocutor quando você não estiver próximo dele fisicamente;

– a importância da linguagem corporal para a escuta ativa;

– os tipos de ouvinte e os fatores que entram em jogo quando alguém recebe uma informação; e

– um plano de 14 dias para colocar em prática tudo que aprendeu.

Uma pergunta extra:

Quem nunca teve um problema por conta de uma mensagem (enviada virtualmente) mal compreendida ?

Nota do Site:

ESCUTE ! Dale Carnegie e associados Editora: Sextante Ano: 2023 Edição: 1 Número de páginas: 208 Acabamento: Brochura Formato: Médio

“Oba !! O Zé vai falar sobre um livro voltado à Bolsa !!“

Bom … não é bemmm assim.

Sim, ao primeiro olhar (especialmente se tiver visto apenas o título) poderá pensar que é. Mas não, o foco dele são outros estrategistas.

Se bem que no final do livro as coisas começam a se misturar … Calma, deixa eu falar primeiro do começo e do meio. Depois eu falo do final. 😉

Na verdade, o livro fala sobre o uso da estratégia no lado empresarial da coisa. No lado da administração das empresas. É praticamente um livro que apresenta a história do tema. Falando sobre as pessoas que “criaram” o conceito de estratégia e passaram a aplicar isso nas empresas.

E claro, focando nos que foram bem-sucedidos. 🙂

Um comentário que não posso deixar de fazer é: por boa parte do livro, me pareceu que estava lendo um livro sobre estratégias de Marketing, dos tipos mais “atuais”. Sim, daquele tipo de marketing voltado ao mundo digital.

Mas a parte ~estranha, é que isso não era apresentado como sendo parte da estratégia destes profissionais para melhorar as empresas para as quais prestavam serviço. O que me pareciam estratégias de marketing digital, eram justamente as coisas que os estrategistas faziam para ganhar notoriedade e com isso visibilidade e consequentemente novos contratos.

Palestras, livros, artigos … Na época não existia Instagram, pessoal. 😀

Mas isso era apresentado com algo norma. Não me pareceu que o autor queria destacar isso. E sim, muito do que tinha no livro poderia ser usado como um guia para marketing digital.

Mas como disse, não é o foco do livro. Nele, vemos muito da história das estratégias empresariais. “Causos” onde as coisas deram certo, a evolução das estratégias e das empresas que prestavam este tipo de serviço.

Mas lembra que falei sobre as coisas se “misturarem”, e acabar trazendo algo do lado Bolsa ? É que em um determinado momento, as estratégias passaram a buscar o “crescimento de valor para o acionista”. Ou seja: aumento na cotação da ação da empresa. Mesmo que isso não signifique o crescimento real da empresa ou do seu resultado.

É … E para ajudar termina falando um pouco sobre a crise do subprime. Só não entendi muito bem a tentativa de ligação entre ela e o que os estrategistas estavam fazendo. Aparentemente tentaram colocar a “culpa” neles ?

Se o livro me agradou ?

Sim, trouxe mais informação e conhecimento. Curto bastante o lado histórico das coisas. 😉

Agora, acredito que seja uma leitura mais agradável para quem esteja envolvido no “mundo das estratégias empresariais”. Não sei é algo que seja direcionado a todo e qualquer tipo de leitor …

Se esse lado te interessa, pode ser uma boa pedida ! 🙂

Nota do Site:

Os mestres da estratégia Walter Kiechel III Editora: Elsevier Ano: 2011 Edição: 1 Número de páginas: 297 Acabamento: Brochura Formato: Médio

Olha … já fazia algum tempo que eu não lia algo voltado à Educação Financeira raiz. E que grata surpresa foi este livro da Eliana ! 🙂

(saudades da coleção Expo Money … foi um momento onde vários títulos foram lançados, atendendo reais necessidades de quem estava começando a se interessar sobre investimentos naquele momento 2007 … 2008)

Pontos importantes sendo abordados, com linguagem simples e direta. Como deveriam ser todos os conteúdos voltados aos pontos básicos deste tema. 😉

Em “A dieta do bolso“, vemos uma analogia interessante sendo trabalhada. Algo que você, fiel leitor do Clube, já viu sendo abordado: Finanças e a sua pança, qual a semelhança ?. Mas no livro a Eliana consegue se aprofundar mais na discussão.

Nos dois casos, bolso e barriga, acabamos errando muitas vezes nos “pequenos detalhes”. E eles, com o passar dos meses e anos, vão se acumulando e ganhando maiores proporções. Algo que no início não parece ser nada, passa a ser uma calça que não fecha mais … Um saldo que insiste em ficar no negativo …

Detalhes. Coisas simples e básicas, mas que justamente por isso acabam tendo efeitos “inesperados” mais pra frente.

Quem poderia imaginar que alguém que não faz exercícios, e come “mais do que o normal” todos os dias, estaria gordo, obeso em alguns anos ? Quem poderia imaginar que aquele “pô, eu mereço me presentear !” constante estaria drenando suas finanças ?

É … Todos sabem como a balança e os balanços funcionam. E mesmo assim, continuam insistindo no erro. 🙄

No livro vemos diversos aspectos dos dois problemas sendo abordados. Mas não, nenhuma dieta milagrosa foi apresentada.

Por que não ? Simples: elas não existem. Cada pessoa possui características únicas, e por isso, precisa adotar estratégias, abordagens específicas para encontrar uma solução.

Sim … A base é igual: comer direito e fazer exercícios, gastar menos do que ganha, mas a melhor forma, a forma ideal de fazer isso, pode não ser a mesma para a Aninha e para o Joãozinho. As necessidades e desejos de cada um deles influência suas decisões de formas diferentes. E isso precisa ser levado em consideração.

Por exemplo: para alguém, deixar de comer aquele pacote diário de bolacha recheada é o suficiente para ver os quilinhos extras indo embora. (de forma lenta e gradual, aos poucos, milagres não ocorrem do dia pra noite …)

Outro exemplo: para outra pessoa, não é o corte de gastos que precisa ocorrer para colocar as contas em dia. Ela já possui um orçamento apertado, o que a atrapalha é justamente a questão das entradas … Ela precisa encontrar novas fontes de renda, ou outras que paguem mais do que a atual.

Como disse, cada pessoa é diferente da outra. Soluções diferentes, mas com um mesmo “propósito”. 😉

“Mas Zé, como você disse, é um livro antigo … de 15 anos atrás ! Ainda tem validade ?”

Conhece alguém que esteja com o peso “acima do desejado” ? Ou alguém que está passando por dificuldades financeiras ? Pois então … acho que é algo atual sim. 😀

E sim, o livro te ajudará. Especialmente se você precisa de um ponto de partida.

Nota do Site:

A dieta do bolso Eliana Bussinger Editora: Elsevier Ano: 2008 Edição: 1 Número de páginas: 226 Acabamento: Brochura Formato: Médio

Sendo direto e objetivo: não gaste o seu dinheiro com este livro.

Olha … estou pensando se vale a pena que você gaste seu tempo com ele !

Ou melhor, não gaste nem o seu dinheiro, nem o seu tempo com este livro.

Sim. Não vale a pena.

Infelizmente. 🤷🏻‍♂️

Pensei que poderia conhecer um pouco melhor o tio Bill com este livro.

Sim, eu vi que seriam “as frases mais inspiradoras do criador da Microsoft”. Mas sinceramente ? Não me senti muito inspirado as lendo não. 🙁

Sei lá … Muito superficial ?

Por exemplo, aprendi muito mais sobre o Bill Gates no livro do Paul Allen, do que num livro que tem como foco o próprio Bill Gates ! 🙄

Um único ponto me chamou mais a atenção. Nele vemos, em duas declarações diferentes, a mudança de mentalidade do Gates em relação às cópias piratas de seus produtos. Se antes ele lutou contra, depois (já com o Windows) viu que aquilo na verdade era uma vantagem competitiva para ele:

Cerca de 3 milhões de computadores são vendidos a cada ano na China, mas as pessoas não pagam pelo software. Mas algum dia terão de pagar por isso. Enquanto continuarem roubando software, queremos que roubem nossos programas e sistemas. Desse modo, ficarão um tanto viciadas e descobriremos um meio de cobrar delas em algum momento na próxima década.

Isso foi em 1998 …

Mas, de verdade ? Senti falta disso:

Ninguém nunca vai precisar mais do que 640 quilobytes de memória em seu computador pessoal.
 

(lembrando que hoje o teu computador deve ter uns 4 gigabytes de memória ! Umas 6 mil vezes mais, só …)

Então, repetindo, não, não achei uma leitura válida.

Nota do Site:

O mundo segundo Bill Gates Lisa Rogak Editora: Elsevier Ano: 2012 Edição: 1 Número de páginas: 176 Acabamento: Brochura Formato: Médio