Clube do Pai Rico

Atenção para a notícia abaixo !!

Leia a notícia abaixo, atentamente, e depois tire suas próprias conclusões …

TESOURO: pela 1ª vez na história, negociação de papéis ligados à inflação supera prefixados

Brasília, 22/08/2012 – Em julho, pela primeira vez na história, a negociação de papéis ligados à inflação superou a de prefixados no mercado secundário, segundo o coordenador geral de operações da dívida pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido. “Um dos principais fatores para esse movimento foi o vencimento de títulos prefixados em julho, que respondia por uma parcela significativa do total da dívida”, explicou Garrido.

Ele ressaltou que essa inversão ocorreu apesar da negociação dos títulos indexados à inflação (NTN-B e NTN-C) não ter sido recorde. De acordo com dados do Tesouro, a participação desse papéis no volume de negociações foi de 39,97% no mês passado, enquanto a de prefixados ficou em 39,63%. “O recorde do volume de negociações de títulos atrelados à inflação foi em maio”, lembrou.

Naquele mês, a média do volume financeiro diário das operações foi de R$ 6,29 bilhões, enquanto, em julho, foi de R$ 6,19 bilhões. Esse crescimento do volume de negociações de NTN-B foi atribuído, por Garrido, ao maior interesse dos investidores por títulos não indexados à taxa de juros overnight, como CDI e Selic. “Esse movimento de migração de taxas Selic e DI para prefixados e preços já está tendo reflexo no mercado secundário”, disse.

Outro fator que colaborou com esse movimento, segundo o coordenador geral de planejamento estratégico da dívida pública, Otávio Ladeira de Medeiros, foi a rentabilidade. Ele destacou que o IMA-S, que tem retorno próximo do CDI e da Selic, foi de 10,5% no acumulado em 12 meses até julho. No mesmo período, o IMA geral registrou rentabilidade de 19,2% e o IRSM, que representa o retorno dos títulos prefixados, foi de 18,3%.

Também nesse período, os índices ligados à inflação (IMA-C, que representa os papéis atrelados ao IGP-M, e IMA-B, que replica o retorno dos títulos ligados ao IPCA) dispararam 30,3% e 27,2%, respectivamente. “A queda na rentabilidade do CDI e da Selic tem feito investidores migrarem cada vez mais para títulos indexados antecipadamente e aos corrigidos pela variação de preços”, afirmou Medeiros.

Qual é mesmo o tipo de título que venho indicando a vocês sempre que me perguntam sobre a possibilidade de investir no Tesouro Direto … ? Pois então …

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Quando eu falo que tem alguma coisa de errado …

…a maioria me ataca com umas 3 pedras na mão. A bolha imobiliária não estourou em 3 meses, mas…

“Minha Casa Minha Vida” está inviável, alertam empresários

Brasília, 30 – O programa “Minha Casa, Minha Vida” praticamente não existiu em 2011 para as famílias de baixa renda e seguirá o mesmo destino em 2012 se o governo não elevar os valores das unidades atendidas. A avaliação é do empresário Eduardo Aroeira Almeida, sócio-diretor da Apex Engenharia, que atua no segmento popular no Distrito Federal. “Acho que essa é a avaliação geral, pelo que tenho conversado com empresários de outros Estados.”

Para empresários da construção civil, a alta dos preços dos imóveis, associada ao aumento das exigências como adequações para idosos e deficientes físicos inviabiliza a construção de unidades. Paradoxalmente, segundo Almeida, o próprio lançamento do Minha Casa Minha Vida provocou a especulação imobiliária. “Apartamento que eu vendia por R$ 90 mil no início hoje está por R$ 170 mil.” O preço médio da moradia destinada a esse público subiu de R$ 42 mil para R$ 55,2 mil. Nos municípios da região metropolitana do Estado de São Paulo e Distrito Federal, o limite é de R$ 65 mil.

No caso da capital federal, em particular, o preço dos terrenos é tão elevado que não foi construída nenhuma unidade destinada às famílias com renda de até três salários mínimos. “O Distrito Federal é limitado na oferta de terrenos, pois há grande dificuldade na legalização de terras”, explica o vice-presidente do Sinduscon-DF, Paulo Muniz.

Um microempresário que não quis ser identificado conta que construiu três unidades na periferia de Formosa, já fora dos limites do DF, em Goiás, com o intuito de vendê-las por meio do programa. Não teve sucesso porque a rua não era asfaltada, como exige a Caixa Econômica Federal. Depois disso, desistiu da carreira de empreiteiro. “Hoje, um lote em área não muito boa aqui em Formosa não sai por menos de R$ 80 mil, então não dá para enquadrar”, explica.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, concorda que construir para o Minha Casa Minha Vida tornou-se inviável em alguns locais. “Mas depende da região”, diz. “Em algumas cidades, os limites do Minha Casa Minha Vida são suficientes.” Ele informa que o aumento do valor das unidades está em discussão com o Ministério das Cidades, responsável pelo programa.

“Mas não dá para ficar 100% em cima do governo federal”, defende. “Os Estados e as prefeituras têm de entrar.” Isso já ocorreu em São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin e a presidente Dilma Rousseff assinaram este mês um convênio no valor de R$ 8 bilhões para construir em parceria 97 mil casas e apartamentos para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil.

O governo paulista vai doar R$ 20 mil por unidade, em adição aos R$ 65 mil alocados pela União, de forma a viabilizar a construção dessas habitações. Segundo Simão, processo semelhante ocorre em Belo Horizonte (MG), onde a prefeitura vai entrar com os terrenos.

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Para Soros, investidor deve se proteger

Se tem um cara que eu respeito no mundo dos investimentos é o Soros. (pela sua história no mercado e na vida real)

Tudo o que ele fala merece (ao menos a minha) atenção. Veja o que ele falou em uma entrevista à Newsweek:

O veterano investidor George Soros não parece nada impressionado com a recuperação dos mercados acionários em todo o mundo nas últimas semanas. Em entrevista à revista Newsweek, concedida pouco antes de sua viagem para Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial, Soros afirmou: “A situação é a mais séria e difícil que já experimentei em minha carreira. (…) Estamos observando uma retração generalizada no mundo desenvolvido, que ameaça gerar uma década de estagnação, ou algo pior. O melhor cenário é haver um ambiente deflacionário. O pior é um colapso do sistema financeiro.”

Um dos motivos para tanto pessimismo é que o bilionário ainda acha que é mais provável que a Grécia formalmente declare a moratória da dívida do que consiga renegociá-la amigavelmente com os credores. Para ele, os líderes europeus parecem “fazer apenas o suficiente para acalmar a situação ao invés de resolverem os problemas”. As expectativas alimentadas por líderes como Angela Merkel (Alemanha) e Nicolas Sarkozy de que outras nações ajudarão a Europa a sair do buraco também não seriam razoáveis. “Fiz uma viagem recente à China, e vi que a China não irá resgatar a Europa.”

Com 81 anos de idade e 60 de mercado financeiro, Soros admite que não sabe exatamente o que fazer no atual momento. “Agora sobreviver é a coisa mais importante”.

O bilionário não fala diretamente sobre seu próprio portfólio de investimentos. O que se sabe é que ele tem evitado o ouro (“a última bolha”), investido apenas em ações de empresas sólidas e mantido muito dinheiro em caixa.

Famoso por ter lucrado 1 bilhão de dólares em um único dia em 1992, com uma aposta na desvalorização da libra esterlina, Soros não parece agora ter a mesma certeza sobre a ruína do euro. O bilionário recentemente comprou 2 bilhões de dólares em títulos europeus, principalmente italianos.

O homem que fez fortuna encontrando as brechas da falta de regulamentação dos mercados também tem dedicado boa parte de seu tempo para defender reformas no sistema financeiro mundial. “O colapso da União Soviética foi um evento extraordinário, e nós estamos experimentando algo similar no mundo desenvolvido, sem perceber o que realmente está acontecendo.” Para ele, a crença de que os mercados são eficientes e racionais e podem se autorregular para evitar desastres “é comparável ao colapso do marxismo como sistema político.”

No livro que lançará em fevereiro, “Financial Turmoil in Europe and the United States” (Confusão Financeira na Europa e nos Estados Unidos, na tradução literal), ele também prevê que o descontentamento social nos EUA continuará a crescer. As pessoas “têm razão ao se sentir frustradas e bravas” com o custo do resgate do sistema financeiro em 2008. É por isso que movimentos como Occupy Wall Street devem continuar a crescer, diz ele.

Não custa nada lembrar que Soros encerrou as atividades de sua empresa de gestão de fundos hedge no final de julho/11 …

Soros encerra carreira de 40 anos e devolve dinheiro a clientes

George Soros, bilionário mais conhecido por quebrar o Banco da Inglaterra, está devolvendo o investimento aos clientes externos de sua empresa de US$ 25,5 bilhões, encerrando a carreira como gestor de fundos de hedge que durou mais de quatro décadas.

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Duas notícias para ficarmos, no mínimo, preocupados …

Leia as duas notícias abaixo e tire suas próprias conclusões. Depois use o espaço para comentários para iniciarmos a discussão.

Aversão ao risco leva Alemanha a pagar yield negativo pela 1ª vez

Frankfurt, 9 – A Alemanha pagou hoje, pela primeira vez na história, um yield negativo aos investidores num leilão primário de dívida, ressaltando o apelo da dívida alemã como porto seguro em meio à crise de dívida na Europa.

Em contraste, os yields pagos pelas notas do Tesouro da França no leilão de hoje subiram em relação ao leilão anterior, indicando que os investidores estão mais desconfortáveis com a dívida francesa diante dos temores crescentes de que a segunda maior economia da zona do euro possa perder seu rating AAA em breve.

Enquanto isso, os yields dos bônus da Itália e Espanha registravam queda após o recente sell-off dos títulos desses países, mas traders ainda manifestavam cautela antes da venda de bônus prevista para o fim desta semana e que poderá ser um teste para o apetite dos investidores pela dívida das economias da periferia.

A Alemanha se juntou hoje à Suíça e à Holanda ao registrar yields negativos no seu leilão de dívida. A lista de ativos considerados seguros está encolhendo e os investidores estão tão nervosos com a perda potencial de capital que estão dispostos a pagar uma taxa de juro apenas para proteger seus recursos nos poucos ativos ainda percebidos como seguros, como os Bunds do Tesouro alemão.

O Bundesbank, que é responsável pela condução dos leilões de dívida federal da Alemanha, vendeu 3,9 bilhões de euros em T-Bills com prazo de seis meses a um yield médio de -0,0122%, abaixo da taxa de 0,0005% paga no leilão anterior com prazo semelhante, em 5 de dezembro passado. A oferta de 4 bilhões de euros em T-Bills de seis meses teve demanda total de 7,08 bilhões de euros pelos investidores.

“O yield negativo reflete a precificação no mercado secundário, indicando forte demanda pelos títulos alemães, que são considerados os ativos mais seguros na atual situação de elevada incerteza”, disse o estrategista Giuseppe Maraffino, do Barclays Capital. No mercado secundário, os yields dos Bunds com prazo de um ano tornaram-se negativos hoje pela primeira vez desde 30 de novembro de 2011, com a aversão ao risco alimentando a compra de dívida alemã pelos investidores.

Desde um desastroso leilão de Bunds de 10 anos, em novembro de 2011, quando a dívida alemã refletiu os temores na Europa pagando yields mais elevados, os bônus da Alemanha vêm registrando uma boa performance, com os yields em alguns vencimentos sendo negociados perto dos menores níveis já registrados.

Serasa Experian: Inadimplência do consumidor cresceu 21,5% em 2011

São Paulo, 10 – A inadimplência do consumidor brasileiro cresceu 21,5% em 2011 na comparação com 2010, informou hoje a Serasa Experian. Esse é o maior nível de aumento da inadimplência desde 2002, quando o Indicador de Inadimplência do Consumidor cresceu 24,7% em relação a 2001.

Considerando-se apenas o desempenho em dezembro, a alta da inadimplência foi de 13,1% em relação a um ano antes, mas houve queda de 2,5% na comparação com novembro.

Em nota divulgada à imprensa, a Serasa Experian atribui a ampliação da inadimplência em 2011 ao aumento da inflação, que reduziu o rendimento do trabalhador, e aos juros elevados mantidos durante a maior parte do ano passado e que reduziram a capacidade de pagamento das dívidas pelo consumidor. “Cabe destacar que o acúmulo de dívidas, de médio e longo prazos, vem desde 2010, ano em que as condições de crédito e do orçamento do consumidor foram mais favoráveis do que em 2011”, afirma a entidade.

No resultado de dezembro ante novembro, a maior contribuição para a queda de 2,5% veio das dívidas com bancos, que caíram 2% – esse tipo de dívida corresponde a 49,3% do peso do indicador. O valor médio das dívidas com bancos nos 12 meses de 2011 foi de R$ 1.302,12, redução de 0,7% ante o mesmo período de 2010.

A maior queda em dezembro ante novembro foi verificada nos protestos, que encolheram 11,5%. O valor médio dos títulos protestados, no entanto, cresceu 16% em 2011 na comparação com 2010 e atingiu o valor de R$ 1.372,86.

O valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) em 2011 ficou em R$ 320,63, queda de 17,3% na comparação com 2010. Os cheques sem fundo, por sua vez, apresentaram aumento de 8,4% sobre 2010, atingindo o valor médio de R$ 1.359,19. Na comparação de dezembro ante novembro, dívidas não bancárias e cheques sem fundo tiveram queda de, respectivamente, 1,2% e 8,3%.

E então, foi bom para você ? 😯

Notícias ||| Estudo aponta que endividamento do brasileiro é recorde

É incrível … mas parece que não tem muita gente dando bola pra isso …

Já imaginaram se surgir qualquer “obstáculo” ali na frente … ? 😯

Estudo aponta que endividamento do brasileiro é recorde

São Paulo, 27 – O endividamento do brasileiro atingiu nível recorde. A dívida total das famílias no cartão de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, crédito para compra de veículos e imóveis, incluindo recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social no País, aponta um estudo da LCA Consultores ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso.

Se, do dia para noite, os bancos e as financeiras decidissem cobrar a dívida total das pessoas físicas, isto é, juros e o empréstimo principal, que chegou a R$ 653 bilhões em abril, cada brasileiro teria de entregar o equivalente a 4,8 meses de rendimento para zerar as pendências. Os cálculos levam em conta a estimativa da massa de rendimentos nacional, não apenas nas seis regiões metropolitanas.

Em dezembro de 2009, a dívida das famílias estava em R$ 485 bilhões, subiu para R$ 524 bilhões em abril do ano passado e, em abril deste ano atingiu R$ 653 bilhões. Apesar dos ganhos de renda registrados nesse período, as dívidas abocanharam uma parcela cada vez maior dos rendimentos da população. Quase um ano e meio atrás, a dívida equivalia a 35% da renda anual ou 4,2 meses de rendimento. Em abril deste ano, subiu para 40% da renda ou 4,8 meses de rendimento.

“Houve uma forte aceleração do endividamento”, afirma o economista Wermeson França, responsável pelo estudo. Ele observa que uma conjugação favorável de fatores levou à disparada do endividamento do consumidor. O pano de fundo foi o crescimento econômico registrado no ano passado, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,5%. Além disso, bancos e financeiras abriram as torneiras do crédito, com juros menores e prazos a perder de vista.

Dados de outro estudo intitulado “Radiografia do Endividamento das Famílias nas Capitais Brasileiras”, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), confirmam o avanço do endividamento do consumidor. De janeiro a maio deste ano, 64%, em média, das famílias que vivem nas 27 capitais do País tinham dívidas, ante 61% em igual período de 2010. O valor médio da dívida aumentou quase 18%, de R$ 1.298 mensais, entre janeiro e maio do ano passado, para R$ 1.527 mensais em igual período deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.