Clube do Pai Rico

STJ julga que construtoras não podem cobrar juros antes das chaves

Essa é das importantes !!

STJ julga que construtoras não podem cobrar juros antes das chaves

São Paulo, 21 – As construtoras que vendem imóveis na planta não podem cobrar juros sobre as parcelas pagas pelo comprador antes da entrega das chaves. Esta foi a decisão tomada pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar recurso da construtora Queiroz Galvão contra deliberação que a obrigava a devolver em dobro os juros pagos por uma cliente, na Paraíba.

Segundo o STJ, a cobrança dos juros antes da entrega do imóvel era prática comum entre as construtoras, mas começou a ser limitada após o surgimento do Código de Defesa do Consumidor, em 1990, que considera nulas as cláusulas de contrato tidas por abusivas. Em 2001, a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça editou portaria declarando abusiva qualquer cláusula “que estabeleça, no contrato de venda e compra de imóvel, a incidência de juros antes da entrega das chaves”. Em 1997, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios firmou com 27 construtoras um termo de ajuste que proibia esses juros.

No caso julgado pela Quarta Turma, a compradora havia sido obrigada em contrato a pagar correção monetária pelo INCC e juros de 1% ao mês sobre as parcelas anteriores ao recebimento do imóvel, a chamada “poupança”. Ela entrou na Justiça com pedido de revisão do contrato e devolução em dobro dos valores pagos indevidamente e teve ganho de causa em primeira e segunda instâncias. A construtora então recorreu ao STJ.

“Não impressiona a alegação de que a construtora capta recursos no mercado financeiro para a construção do empreendimento, pagando juros que devem ser repassados ao comprador do imóvel”, afirmou o relator do recurso, ministro Luis Felipe Salomão, ressaltando que “todos os custos da obra – inclusive os decorrentes de financiamento realizado pela construtora – estão embutidos no preço do imóvel oferecido ao público”.

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Bolsa cria proteção contra grandes variações

Notícia importante, principalmente para não ser pego de surpresa:

BM&FBovespa cria limite adicional de variação de preços de ativos

São Paulo, 13 – A BM&FBovespa informa que implantará, a partir de 27 de setembro, novo limite de variação de preços para a negociação de ações, cotas de fundos de índices (ETFs) e demais ativos no mercado à vista. Será o limite intradiário, um controle adicional e não substituto do atual limite de oscilação em relação ao preço do último negócio fechado, já implantado no sistema Mega Bolsa.

A nova ferramenta estabelecerá para cada ativo limites mínimo e máximo de preço em relação ao preço-base do ativo negociado. Segundo a Bolsa, o preço-base é o preço de fechamento do dia anterior, se for considerar o ativo no início do dia e antes de ocorrer o primeiro negócio, ou o preço do primeiro negócio do dia. Em comunicado, a BM&FBovespa explica que, ao longo do dia, o preço-base do ativo será alterado sempre que houver leilão acionado pelo limite intradiário. Nesse caso, assume o preço que resultar do leilão.

Segundo a Bolsa, o limite intradiário funcionará da seguinte forma: caso um novo negócio gere preço que viole, para baixo ou para cima, o limite intradiário – que é estabelecido como 15% positivo ou negativo – o fechamento do negócio não será permitido e o ativo entrará na modalidade leilão. O limite intradiário não incidirá sobre os leilões, ou seja, o preço resultante de um leilão poderá apresentar variação em relação ao preço-base superior ao limite intradiário.

Notícia para ajudar a entender o rolo final da capitalização da Petrobras

Que esta capitalização está trazendo muita dor de cabeça para os acionistas minoritários não é novidade alguma. No ano a ação já perdeu quase 25% do seu valor. ( enquanto o índice apenas 2% )

A reta final do processo de capitalização começa a se aproximar, está praticamente tudo certo para que ocorra no próxima dia 30. Um dos itens faltantes era o preço do barril da cessão onerosa, e ele foi anunciado ontem: U$ 8,51. O consenso era de que o barril sairia por U$ 8,5. 🙂

Bom, leia a notícia abaixo e veja o que nos aguarda neste mês de setembro. Ainda tem muita água para rolar …

Ah ! E se você já viu o post do aluguel de hoje … sabe que o “povo” da venda tem ainda mais munição em mãos … 😯

Vamos lá !

Analistas consideram caro preço de us$ 8,51/barril da cessão onerosa
(Wellington Bahnemann e Nicola Pamplona)

São Paulo e Rio, 01 – O preço de US$ 8,51/barril para a cessão onerosa de petróleo da União à Petrobras foi considerado elevado por analistas de mercado consultados pela Agência Estado. Esse valor irá implicar em um pagamento de US$ 42,5 bilhões da estatal à União pela transferência de 4,999 bilhões de óleo equivalente, sinalizando que a capitalização também será elevada para que a empresa faça frente a esse compromisso. “A expectativa é de que ocorra uma diluição da participação dos minoritários”, explica o analista de petróleo da SLW Corretora, Erick Scott.

Na última quinta-feira a Agência Estado antecipou que governo havia batido o martelo do preço da cessão onerosa em US$ 8,5 por barril e que valor ficou exatamente no meio entre o mínimo e o máximo sugerido nos laudos das consultorias contratadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Petrobrás.

Recentemente, Petrobras recebeu aval dos acionistas para aumentar o capital em até R$ 150 bilhões. Para manter a sua participação de 29,6% na estatal, caso a capitalização ocorra pelo valor máximo, a União precisaria entrar com R$ 47,829 bilhões. Os demais acionistas, para não serem diluídos, precisariam aportar R$ 89 bilhões. “Fatalmente, os investidores pessoa física não terão condições de acompanhar a União na capitalização. Por isso a expectativa é de que os minoritários serão diluídos na futura emissão de ações”, explica o analista da SLW.

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Notícias para alegrar o seu dia: Investimento estrangeiro tem pior mês de junho em sete anos

Viu como o “pior já passou” e agora tudo é motivo de alegria … ?

Pessoal … todo cuidado é pouco … e o oba oba generalizado não está nada agradável …

Investimento estrangeiro tem pior resultado para junho em sete anos
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA

Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil registraram o pior resultado para meses de junho em sete anos. Segundo dados do Banco Central, entraram no país US$ 708 milhões.

No semestre, os investimentos no setor produtivo somam US$ 12 bilhões, menos de um terço da meta do BC para esse ano (US$ 38 bilhões).

No mercado financeiro, os resultados foram melhores. Entraram US$ 1,9 bilhão em ações e US$ 1,4 bilhão em renda fixa (títulos públicos) no mês passado.

Os investimentos estrangeiros são a principal fonte de financiamento das transações correntes do país com o exterior, que fecharam o mês passado com deficit de US$ 5,2 bilhões.

No acumulado do ano, o deficit mais que triplicou, de US$ 7,2 bilhões em 2009 para US$ 23,8 bilhões.

Nessa comparação, o resultado da balança comercial caiu 43%, enquanto os gastos com serviços e remessas de rendas aumentaram 46%.

Fonte: Folha.com

E agora “companheiros” ?

Notícias para alegrar o seu dia: Dinheiro velho vai virar adubo na Amazônia

Poxa, finalmente !! Nunca tinha pensado em usar nessa finalidade, mas pensava que algum uso tinha que ser dado …

Agora … se contém metais pesados, pode ser usado assim … como adubo ? 😯

Dinheiro velho vai virar adubo na Amazônia
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM

Antes deixada em lixões, parte das cédulas de dinheiro que o Banco Central joga fora terão agora um novo destino: serão adubo na Amazônia.

A proposta partiu de um funcionário do banco em Belém (PA), que por acaso cursa também agronomia na UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia).

Depois de mais de três anos de testes e negociações, o banco, a universidade, o governo do Pará e o sindicato de servidores do banco assinaram na semana passada um convênio de R$ 100 mil para desenvolver o projeto.

Inicialmente, serão usadas 11 toneladas de notas que o banco tritura todo mês na região Norte. Elas equivalem a aproximadamente R$ 17 mil.

Com isso, as cédulas, que contêm metais pesados, deixarão de ir para aterros sanitários ou ser queimadas, como já foi feito.

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