Clube do Pai Rico

Economizando enquanto moramos com os pais

Pergunta:

Senhores, eu tenho uma empresa de marketing digital e estou passando por um momento MUITO complicado… Estou com um rendimento de R$2300 (muito baixo) e um gasto fixo de R$1530,00 (carro, celular, ajuda em casa e outras coisas). Como posso estar economizando e acertando minha vida financeira com pouco rendimento assim?

Att,

Resposta:

Bom dia André,

Ou tem algum erro na sua informação, ou eu não consegui entender direito o seu “problema”. 🙂

Você está me perguntando como fazer para “economizar e acertar sua vida financeira” com um rendimento “pequeno” como esse ? Olha … como eu disse, ou tem algum erro nos dados fornecidos por você, ou não entendi direito o seu questionamento …

Se você vem ganhando (em um momento MUITO complicado) R$2.300,00, e tem como gastos fixos R$1.530,00 … você está tendo uma sobra de R$770,00 para investir no que quiser. Sendo que isso é quase 1/3 do que você ganha !! 😯

Se os dados estão certos, você vem fazendo algo que grande parte (a imensa maioria) da população não consegue: ter uma sobra de caixa. Ainda mais, se é isso, você vem conseguindo reservar para seus investimentos valores muito acima do que muitos conseguem imaginar em guardar. Muita gente põe um objetivo de guardar 10% do que ganha e não consegue chegar nem perto disso …

Se os dados são esses mesmo, você está com a faca e o queijo na mão. Você pode acessar diversas formas de investimento que a maioria não pode. (por exemplo, a poupança não é para você …)

Agora, se você está se referindo ao valor da renda que tem atualmente, considerando que mora com os pais (tirei esta conclusão por causa da parte do “ajuda em casa”, é isso mesmo ?), e já está antevendo a realidade futura, quando for morar sozinho … Ai sim a pergunta faria um pouco mais de sentido para mim. 🙂

Assumindo que estou partindo do ponto certo (que mora com os pais), este momento é ideal para que você faça todo o possível para preparar um belo colchão de segurança, para quando partir para a “vida real”. Pois as coisas provavelmente ficarão mais apertadas lá na frente …

Veja bem, quando moramos com nossos pais temos o nosso orçamento destinado, basicamente, aos nossos próprios gastos. Podemos fazer com ele o que bem entendermos, e isso normalmente faz com que gastemos mal. Normalmente gastamos mais do que “poderíamos”, se as outras responsabilidades financeiras da “vida real” existissem. E muitas vezes isso acaba sendo um problema … Nos acostumamos com isso e na hora que a realidade bate à nossa porta a coisa complica.

É importante aproveitar, mas é mais importante ainda preparar a base financeira de um futuro saudável e tranquilo. Claro que a expectativa é que você também possa obter um aumento na renda … Mas e se não vier ? O orçamento tem que se aproximar de algo mais real, sabe ? Por exemplo, se incluirmos os gastos com alimentação, moradia, etc etc, que não existem hoje … Como você faria ?

De novo: aproveite esta sobra de caixa para montar um colchão de segurança bem parrudo. Este é o momento ideal ! Se puder, tente enxugar seu orçamento para algo mais próximo do real (incluindo os gastos que não tem hoje e que terá mais a frente), com isso poderá precisar cortar alguns gastos que tem atualmente …

Agora, se você não mora com seus pais, se este é realmente o seu orçamento integral, eu sinceramente não sei qual é o problema em questão … 🙂

Como disse, é algo que grande parte da população brasileira nem imagina o que seja … 🙁

Se o seu problema não tem ligação alguma com o que eu falei, ajude-me a entender melhor o que está acontecendo. 🙂

Abraços !

Quanto dinheiro preciso para investir na Bolsa de Valores ?

Pergunta:

Bom Dia!

Primeiramente eu devo lhe parabenizar pelo site e avisar que eu sou um leitor assíduo, acesso todas as manhãs antes de iniciar minha jornada de trabalhos e venho gostando muito desde então.

Bom, também devo dizer que eu não sei muito sobre renda variável, e é desse ponto que vem a minha confusão, pois já estou planejando iniciar um aporte de investimento e boas empresas, me aproveitando da crise para obter participação em empresas sólidas e rentáveis.

A confusão é a respeito da quantidade de capital que eu devo possuir para iniciar tal investimento visando o longo prazo. Já li em diversas fontes que iniciar investimentos na bovespa com um capital menor que R$20.000,00 é loucura porque a taxação é alta, ou os frutos de tal investimento serão muito baixos, porém eu me pergunto se tal recomendação é feita para investidores que praticam o day trader (e por isso precisam de um capital maior) ou se o investidor de longo prazo também necessita ter uma quantia mais generosa para investir.

Agradeço pelo conhecimento gerado e pelo espaço de dúvidas disponibilizado, sucesso!

Resposta:

Bom dia Pedro,

Muito obrigado !! A ideia é justamente essa: crescer todo mundo junto ! 😉

Sobre o capital mínimo, necessário para se investir em ações, existe muita discussão. Tudo acaba girando em torno dos custos operacionais, e (acredito eu) não poderia ser diferente. Mas existem alguns pontos que devem ser levados em consideração neste caso. E que por sinal, você já citou. 😀

As pessoas falam que é preciso ter um determinado capital para investir em Bolsa. Alguns dizem que a partir de R$5.000,00, outros de R$10.000,00, outros de R$20.000,00. Comparam o valor ao custo operacional, especialmente ao custo da corretagem sobre a operação. O problema é que muitos esquecem de falar justamente sobre a diferença de um trader e de um buy&holder.

Para quem é trader, algo que “coma” 1% da operação, a cada operação (o peso da corretagem sobre o volume negociado), é realmente muita coisa. Já para quem pretende montar uma carteira de longo prazo, este custo pode não ser tão significativo assim.

Ainda existe a diferença entre os custos dessa corretagem, que pode ser do tipo fixa ou variável, conforme a tabela da bovespa (que pode ser vista neste post). Mas após escolher a sua melhor alternativa de corretora, esta informação se tornará “padrão”.

Voltando à diferença entre trader e buy&holder, com uma corretagem fixa de R$10,00, o trader pode se sentir tranquilo com um montante de R$5.000,00 (a corretagem – de entrada e saída – seria equivalente a 0,4%), já para o de longo prazo, com a mesma corretagem, a pessoa poderia se sentir confortável com uma aplicação de R$1.000,00 (1%, só para a entrada, pois a saída será lááá na frente).

Ainda existe o custo de custódia, que tem uma política variável de corretora para corretora. O preço varia, bem como se existe a cobrança, ou não. Algumas dão a isenção da taxa para quem realiza um determinado número de operações mensais. Este custo acaba “pesando mais” para quem segura pelo longo prazo com valores mais baixos, pois teoricamente será cobrado mensalmente, tendo ou não operações. Com uma carteira de menor valor isso pode comer grande parte dela …

Mas toda esta discussão se resume a um ponto muito importante, e que praticamente ninguém leva em consideração: o seu método operacional (seja trader ou buy&holder) lhe permite obter qual retorno em cada operação ? Se, por exemplo, você só entra em uma operação que oferece a possibilidade de retorno de 5% (quem opera com gerenciamento de risco sempre leva esse tipo de informação em consideração), pode se sentir confortável gastando 20% do seu lucro (o 1% de custo por causa da corretagem) com os custos operacionais. Sobrará 4% do valor inicial e para ele isso é bom o suficiente para encarar o trade. Já para quem entra em uma operação que tem como objetivo um retorno de 1% por entrada, é quase impossível operar com esta proporção de custo operacional.

Resumo da ópera: tudo se baseia na definição da estratégia operacional. Tendo em mãos esta informação, você poderá definir qual deverá ser o seu valor inicial para que os custos operacionais não corroam o seu capital.

Espero ter lhe ajudado ! 🙂

Abraços !

Devo colocar todos os ovos na mesma cesta ?

Pergunta:

Bom dia

Tenho investimento em fundos de renda variável, previdência privada e tesouro direto.
Contrário a ideia de que não se deve por todos os ovos na mesma cesta estou tentado a colocar tudo no tesouro direto.
Pois rende muito bem e pelo que leio o investimento mais seguro.

O que você pensa ?

muito obrigado

Resposta:

Bom dia Alexandre,

Você veio perguntar, justamente para mim, o que acho de uma estratégia de concentração de ativos ? 😉

Justo eu, o “defensor” da não diversificação, hehehe. (leia o texto que publiquei sobre o assunto)

Mas deixemos este “detalhe” de lado. 🙂

O que eu acho de tirar a grana que está num fundo de renda variável, na previdência privada e colocar tudo no Tesouro Direto ? Sinceramente ? Acho uma ótima ideia ! 😀

Mas claro que algumas perguntas precisarão ser respondidas antes …

Por exemplo, no caso da previdência privada, você a escolhe como plano de aposentadoria (sua função), ou é um “investimento” em sua carteira ? Responda, mas a resposta não terá muita validade … O uso da previdência privada não é tão interessante a ponto de adotarmos ela em nossa estratégia. 😯

A única justificativa, a meu ver, para usarmos uma previdência privada, é quando a empresa que trabalhamos contribui para ela junto conosco. Algumas empresas “dão” o mesmo valor que você deposita mensalmente nela (até um determinado valor), outras dão até mesmo o dobro do que você deposita ! Sim !! 🙂

Como disse, na minha opinião, esta é a única forma de se destinar dinheiro para ela com uma justificativa aceitável …

Se não é o caso, não vale a pena e ponto final. 😉

Já o fundo de renda variável … É um fundo ativo, ou um fundo passivo ? Deixe-me explicar um pouco melhor … É um fundo onde o administrador do fundo realmente opera, tentando obter um melhor resultado, com taxas de desempenho e coisa do tipo ? Ou é um daqueles fundos que imitam um índice ? Ou ainda um daqueles onde só investe em Petrobras ou Vale … ? Fundo passivo não é interessante, é muito melhor você comprar a ação diretamente no mercado e ponto final. Até vantagens tributárias você tem para fazer isso !

Se for um fundo variável de administração ativa … dai a coisa muda um pouco. Vem apresentando um bom desempenho, mesmo com o mercado do jeito que está nos últimos 5 anos ? Se sim, talvez valha a pena deixar a grana nele.

Mas se a sua resposta não for favorável a nenhuma destas perguntas, pode ir para o Tesouro Direto sim, sem dó nem piedade. Deixe alguma coisa no Tesouro SELIC para ter alguma liquidez “garantida”, um pouco no Tesouro IPCA, para se garantir de um possível surto inflacionário (afinal 10% ao ano é pouca coisa, não é mesmo ?) e outra parte em um Tesouro pré-fixado, as taxas que eles vêm pagando são tão interessantes … não há como resistir. 😀

Agora … se você puder, dedique algum tempo ao investimento em Bolsa. Separe uma parte do dinheiro e aplique, você mesmo, em ações. Não é nem por causa da diversificação, é só pela possibilidade de engorda do retorno no longo prazo mesmo … Hoje o mercado acionário está ruim, mas em algum momento a coisa vira e ele passa a oferecer um retorno mais interessante. O mesmo acontece com a taxa de juros, hoje está pagando bem, mas até quando ? Falei sobre isso há algum tempo no post “Somos todos mutantes !

Espero ter lhe ajudado !

Abraços !

Devo pagar INSS sendo profissional liberal / autônomo ?

Pergunta:

Boa noite zé!!! Tudo bem??

Sou dentista a 10 anos e tenho hoje uma situação financeira estável. Tenho meus investimentos e uma previdência privada. Mas nunca paguei o INSS. Você acha que devo pagar? Sei de colegas que conseguiram aposentar especial, mas mesmo assim não consigo ver vantagem no INSS. Se eu aplicar o dinheiro não teria um retorno maior a longo prazo?

Obrigada!!

Resposta:

Bom dia Mariana,

A sua dúvida é muito comum entre os profissionais que trabalham por conta própria. Especialmente entre aqueles que fazem algumas (e poucas, hehehe) contas. “Devo pagar o INSS sendo profissional liberal ?” E te digo que é uma pergunta válida e importante de ser feita, mas que tem duas respostas.

A primeira …

Se fizermos as contas, veremos que o “gasto” com o INSS acaba sendo alto, e que se fizéssemos um plano de aposentadoria pessoal (não sugiro que se use previdência privada, mas sim um plano próprio, com definição de carteira, valor dos aportes, etc etc etc) poderíamos obter um valor mais alto no momento em que formos nos aposentar. Isso é fato.

Basta não ser muito radical, nem com muito risco, nem com risco “algum”, para que o valor a ser recebido seja maior do que o pago pelo INSS. Ainda mais que temos o teto para recebimento, que hoje é de R$ 4.663,75. É um bom “salário” ? Sim … Mas para quem ganha mais enquanto está na ativa, a redução pode fazer muita diferença.

Mas existe um porém … o INSS traz algumas “regalias” para o contribuinte. Leia-se aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e licença maternidade, por exemplo. São alguns episódios onde a existência da aposentadoria estatal mostra sua validade. Não sei lhe dizer se hoje existe algum plano de previdência privada que ofereça estas “regalias”, acredito que somente a aposentadoria por invalidez seja oferecida pela previdência privada. (na forma de seguro, com as parcelas incluídas no valor do aporte mensal)

Como tudo funciona muito bem nesse país chamado Brasil, tínhamos um portal da previdência destinado justamente para os autônomos … Foi só passar a campanha de divulgação (e da chuva de $$$ que sempre rola …) para ele ser “desativado”. Veja aqui.

Portanto, o que vou lhe dizer ? Assim … sendo mulher, eu acho que o fator “licença maternidade” acaba ajudando … Pois querendo, ou não, são 4 meses em que a profissional ficará afastada de suas funções. São necessários 10 meses de contribuição, antes do parto, para ter direito ao benefício. Para ter direito ao auxílio-doença, a pessoa precisa ficar afastada mais do que 15 dias da função. Então os eventos que poderiam causar tal benefício são mais “raros”.

Se você já passou da fase dos bebês, acredito que seguir adiante com o plano atual seja a melhor alternativa. (financeiramente falando) Apenas iria em busca de algum seguro (ao estilo do seguro de vida) que pudesse lhe garantir algo em caso de uma interrupção abrupta da função. (na odontologia são vários os casos de LER entre os profissionais da área …)

E a segunda …

A primeira resposta só seria válida se tivéssemos a liberdade de escolha, se pudéssemos decidir se gostaríamos, ou não, de contribuir para o INSS. Mas, essa não é a realidade. 🙁

A contribuição para o INSS é obrigatória, e a cada dia que passa o cerco aumenta. As ferramentas adotadas pelo INSS e pela Receita Federal tornam a vida das pessoas que optaram pela não contribuição, mais complicada. É uma “contribuição” obrigatória … Não conheço nenhum caso onde houve a cobrança retroativa dos que se negaram a pagar o INSS durante sua vida profissional, mas como o apetite arrecadatório do governo só aumenta, é capaz de vermos esta cobrança em algum momento futuro.

Veja que nem a tradicional estratégia de contribuir apenas sobre o salário mínimo, para despistar a fiscalização, é vista como viável. A declaração do Imposto de Renda dos profissionais liberais passou a exigir a inclusão de todas as notas fiscais, e recibos, dados aos clientes/pacientes. Com o cruzamento dos dados eles poderão ver que houve falha no pagamento.

Se deseja não fazer o pagamento, faça-o por sua conta e risco. A indicação que faço é que procure um contador de sua confiança, para que ele possa instruí-la da melhor maneira possível. Quem sabe a abertura de uma empresa não seja a melhor alternativa para o seu caso ?

Espero ter conseguido lhe ajudar ! 🙂

Abraços !

Como funciona o Imposto de Renda para a rolagem de opções ?

Pergunta:

Olá Zé, bom dia… tenho algumas duvidas quanto ao Imposto de Renda no Mercado de Opções e espero que você possa me ajudar.

Sei que operações daytrade devem pagar 20% de imposto, operações que não são daytrade pagam 15% e sei que nos casos das opções, devemos considerar a mesma série pra calcular o lucro/prejuízo. Mas como fazer quando eu \”rolo\” pro mês seguinte a opção, comprando a série que vence e vendendo a serie seguinte no mesmo dia? Por exemplo (com valores hipotéticos):

Dia 1) Vendo PETRW8 por R$ 0,50
Dia 2) Compro PETRW8 por R$ 0,75 e vendo PETRX8 por R$ 1,00
Dia 3) Compro PETRX8 por R$ 0,50

Eu devo considerar as operações do dia 2 como daytrade ou por se tratarem de séries diferentes eu fecho os pares delas nos dias 1 e 3 ?

Se o dia 2 for daytrade eu devo considerar o ganho do dia 1 como base de cálculo pro imposto, mesmo sabendo que na serie W eu tive prejuízo?

E finalmente, ainda no caso do dia 2 ser daytrade e tendo pago imposto sobre as operações dos dias 1 e 2, no dia 3 eu não precisaria pagar nada, mesmo tendo lucro na serie X, correto?

Muito obrigado pela ajuda.
Até Mais. Abs.

Felipe

Resposta:

Bom dia Felipe,

A solução é mais simples do que parece Felipe. 🙂

São 2 operações normais, distintas. Venda no dia 1 com encerramento (compra) no dia 2. Venda no dia 2 com encerramento (compra) no dia 3. O que importa para a Receita é ativo com ativo, neste caso, cada série. A operação é venda de W, com compra de W, e venda de X com compra de X.

Portanto é 15% sobre o lucro da operação com as W, e 15% sobre o lucro da operação com as X. No caso, por ter tido prejuízo na operação com a W, o R$0,25 de prejuízo fica “guardado” para ser usado no futuro. Como houve um lucro de R$0,50 com a X, descontando o prejuízo anterior, você teve um lucro de R$0,25 no total. Precisará pagar um IR de R$0,375. (multiplicado pelo número de opções negociadas)

Na rolagem existe um “evento” que acaba deixando o investidor um pouco em dúvida, pois a operação pode dar lucro/prejuízo no momento da rolagem, para a receita, mas pode dar prejuízo/lucro real (dinheiro na sua conta do banco). Você pode pagar mais pela recompra da W, mas por vender a X por um valor mais alto do que a W, acaba gerando dinheiro. É prejuízo para a receita, mas é lucro para o seu bolso.

É apenas uma questão contábil que será “zerada” no final da operação, isto é, na hora que você não fizer mais nenhuma rolagem. 😉

Não custa lembrar que para o cálculo do Imposto de Renda você não leva em consideração apenas o valor da venda, mas sim o de venda menos o de compra. É esta diferença que é o seu lucro. Outro ponto interessante e que merece destaque: lembra da isenção de movimentações inferiores a R$20.000,00 no mês ? Com operações envolvendo opções isso não tem validade. Para opções qualquer movimentação, de qualquer valor, conta para o cálculo do IR.

Falei que era mais simples do que o imaginado, não ? 😀

Deixo a indicação de leitura:

Nota do Site:
5 Moedas

Imposto de Renda no Mercado de Ações
Murillo Lo Visco

Editora: Novatec
Ano: 2020
Edição: 3
Número de páginas: 312
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Abraços !