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Napoleao CEO girado pq

Chega a ser uma vergonha, ao menos para mim, saber tão pouco sobre uma pessoa que teve tanta importância para a história nacional, quanto o que sei/sabemos sobre Napoleão. Não sei se você sabe … Mas foi graças a ele que a família real portuguesa veio para o Brasil. Foi graças a ele que a família real portuguesa fugiu para o Brasil. E foi após a chegada da comitiva real que as coisas começaram a andar por aqui … Tanto para o lado bom, quanto para o ruim. (desenvolvimento do país, com os primeiros sinais do jeitinho brasileiro de ser)

Mas essa é apenas uma observação de um cara que gosta de conhecer um pouco mais sobre a história das coisas que o cerca e se pegou surpreso com o fato de encontrar nesta figura alguém completamente desconhecido. 😯

Tirando uma coisa, ou outra, que aprendemos em sala de aula, nas aulas de história, sabemos apenas que Napoleão era aquele General baixinho, que sempre que tirava uma foto, colocava a mão para dentro da camisa. Mas que agora posso dizer que nem era tão baixinho assim e que a mão dentro da camisa era meio que uma das tradicionais poses da época. Algo parecido com a duckface que estamos tão acostumados a ver hoje em dia.

Alguém que cresceu por mérito próprio

Pelo o que é apresentado em “Napoleão CEO“, de Alan Axelrod (Elsevier, 2012), vemos que ele surgiu do “nada”. Sem apadrinhamentos, sem relacionamentos com o alto escalão. Foi alguém que chegou onde chegou por esforço e mérito próprio. Estudou, se dedicou, foi galgando posições mais elevadas, mostrou resultado, seu desempenho era superior aos dos concorrentes, que também se surpreendiam com as técnicas do novato.

Foi alguém que começou a estudar e conviver no mundo militar com apenas 10 anos (mas confesso que não sei dizer o quão fora do padrão, para a época, isso possa ser considerado), e que com apenas 16 anos forma-se, recebendo a patente de segundo-tenente da artilharia. Detalhe: o curso tinha como padrão a duração de 2 anos. Ele formou-se em apenas 1.

Justamente por fazer parte do regimento de artilharia, tinha maior envolvimento com números e consequentemente a lógica envolvida nas contas necessárias para uso dos equipamentos. Lembre-se que na época você precisava calcular tudo na mão, ou sair atirando, na tentativa e erro, até acertar o alvo.

Diziam que seu grande diferencial era a velocidade com que suas tropas, realizavam os ataques. Com um menor número de homens que o habitual, porém de grande qualidade, bem treinados e comprometidos com a causa, Napoleão vencia mais e mais batalhas, caindo nas graças de seus superiores.

As conquistas foram tantas que acabou se alto proclamando Imperador. 🙂

“Já estou cansado dessa história de Militares comparados com CEO”

E este é um direito seu. Mas encare da seguinte forma: quem outrora eram as empresas que dominavam a economia e a cultura de determinadas regiões ? Quem eram as pessoas que gerenciavam e administravam estas empresas ? Sim … 😉

Pense comigo: quem realmente se destacava há alguns séculos ? Os exércitos que conseguiam conquistar mais territórios para seus Estados. Territórios que permitiam obter acesso a novas fontes de renda (que prioritariamente vinham do solo até pouco tempo atrás). Eram as pessoas que comandavam estes exércitos que acabavam se destacando das massas. Eles eram os grandes nomes da época. Se hoje reverenciamos Warren Buffett, Bill Gates, Elon Musk (que a cada dia dá mais sinais de que figurará nas listas que os futuros habitantes dos Planetas da Federação Terrestre idolatrarão), Steve Jobs … naquele momento eram estas figuras militares que obtinham o “mesmo tipo” de êxito.

E neste livro vi bastante conteúdo interligando o mundo militar de Napoleão com o mundo dos CEOs. Dos 3 que já li desta série (li também Júlio CésarWinston Churchill), este foi o que consegui traçar mais paralelos entre os dois mundos. Na verdade, nem precisei me esforçar muito para isso. O próprio autor se encarregou de tal tarefa. 😀

Na semana passada publiquei um texto onde comento uma das passagens do livro.

Foi uma leitura que me agradou bastante, tanto pelo lado histórico da figura central, quanto do conteúdo que poderei trazer para a minha realidade. Sim, a grande maioria das passagens apresentadas no livro não se adequam apenas às figuras dos CEOs e suas grandes corporações. Você poderá adotar o que nele é apresentado no seu dia a dia, em seus pequenos negócios, em suas empresas.

Vantagens competitivas, relacionamento com o público, com seus funcionários, preparação, dedicação, etc etc etc. Uma ampla gama de assuntos que terão grande serventia. 😉

Resumindo: uma ótima leitura !

 

Napoleão CEO

Nota do Site:
5 Moedas

Napoleão CEO
Alan Axelrod

Editora: Elsevier
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 280
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

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