Se você fosse obrigado a investir R$50k por 5 anos, qual porta escolheria ?
Hoje o Charles Mendlowicz, o Economista Sincero (já segue ele ?) fez uma pergunta/pesquisa interessante em seu instagram:
Se você fosse obrigado a investir R$50 mil por 5 anos, qual porta escolheria ?
Sim, eu sei que são três ótimas empresas. Uma delas é um antigo caso de amor meu (lembra que meu início em Opções foi com Telemar, a TNLP4, que deu “origem” à Oi ?), as outras duas são o que são … Nenhuma das três me atrai. E nem é por causa do meu foco ser em Petrobras. É por não atrair mesmo.
Mas, como a pergunta fala sobre sermos obrigados a escolher uma das três … é sobre isso que vou falar. 🙂
Antes de qualquer coisa me diga (e coloque nos comentários, combinado ?): qual das 3 você escolhe ?
Agora …
Qual delas o Zé escolheria ?
Você já me conhece … Já sabe como penso. Você já sabe qual é a minha prioridade na hora de investir em Bolsa.
Portanto, já sabe que uma das três será cortada sumariamente na arrancada. Correto ? 😉
Sim. Uma já foi retirada sem nem questionar, sem analisar, sem pensar, sem perder tempo: a Oi.
“Sabia ! Tu tem birra com ela ! Um absurdo tu fazer isso com essa empresa !”
Ué … Das três, ela é a única que não nos permite fazer o lançamento de Opções. Por que seria tão absurdo assim eu tirar ela antes de pensar nas outras duas ? 🙄
Claro ! Se a minha prioridade é (e isso já tem uns 15 anos) o lançamento coberto de Opções, por qual motivo eu manteria uma posição, obrigatoriamente – é importante lembrar disso, em uma empresa que não possui presença no mercado de Opções ?
Portanto, Oi é carta fora do baralho. 🙂
Restaram duas: Cogna e IRBR …
Uma esteve sob os holofotes há alguns anos. A outra está neste momento.
“Pô Zé, IRBR está com prêmios absurdamente elevados !“, mas também … Está no olho do furacão ! Não poderia ser diferente.
Com isso, você acha que eu escolheria ela ? Afinal, se a escolha envolveu o lançamento de Opções, nada mais justo do que escolher a que apresenta os prêmios mais altos. Não é mesmo ?
Não, não é. 😯
Antes de ver se o prêmio é realmente interessante, antes de ser atraído por ele, existe um “filtro” que utilizo: é uma ação que você gostaria de ter em carteira ? Não, não é … (nenhuma das três é)
Mas, assim … Não quer ter em carteira, mas você é obrigado a escolher uma delas. Lembra ? E entre as duas, eu nem cogitaria ter IRBR. 🙄
Sim, o corte seria justamente esse. Não olharia o prêmio. Olhara pelo lado “quero distância”. Sabe ?
A história recente é onde me apoio. Mesmo com o “interesse do Buffett” por ela … (na verdade, acho que esse é o ponto alto que me “ajudou” na decisão)
Portanto, das três, por exclusão, sobrou Cogna. 🙂
Mas veja bem … só porque eu sou OBRIGADO a escolher uma delas. 😉
E neste ponto há algo muito importante em relação à forma que invisto: trabalhe apenas com aquelas ações que você deseja/cogita ter em carteira. NUNCA foque no lado do prêmio, por mais atrativo que ele esteja. Se você priorizar o prêmio, ignorando a empresa por trás daquelas Opções, estará cometendo um erro que pode lhe custar caro demais … A sua consciência. 🙁
Portanto, por pior que seja a Cogna (e não, eu nunca analisei ela), foi quem sobrou das três. Uma descartada por não ter Opções. A outra descarta por ser quem é, por ter um histórico que me assusta …
E reforçando o convite anterior, coloque nos comentários qual das três empresas você escolheu naquele momento em que te fiz a pergunta, sem se contaminar pela minha escolha/justificativa. Combinado ? 😀